Um

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Acordei cedo, muito mais cedo do que o normal

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Acordei cedo, muito mais cedo do que o normal. Às 04:30, normalmente acordo às 06:00.

E, de novo, Jude Bellingham não estava ao meu lado na cama. Já virou rotina, mas tudo bem... vou fingir que nada aconteceu e seguir.

Deitei para ver se cochilava de novo, mas não deu certo. Sem sucesso, então decidi já ir trabalhando, assim ficaria com a tarde livre para ficar com a Maya, minha filha.

Ela tem 4 aninhos só, vai para a creche e fica lá meio período. Jude queria que ficasse tempo integral, mas acredito que as crianças que ficam tempo integral são mais carentes e eu tenho tempo para ficar com a minha filha. Não teria por que deixá-la com alguns desconhecidos por tanto tempo.

Quando dá mais ou menos 07:50, eu acordo a Maya para ir para a creche. Quem leva a Maya sou eu. Mas, de vez em quando, é o Bellingham.

São 05:47 e escuto um barulhão lá embaixo. Provavelmente é o Jude.

Quando ele entra e me vê acordada, diz:

— Já, amor? Não está cedo demais?

— Está sim, chegou cedo você, né.

— É... é, cheguei. Hoje não tem treino, posso levar a Maya?

— Pode sim.

Hoje não teria treino? Que droga.

Ele foi ao banheiro, tomou um banho e foi deitar. Rapidamente me levantei e fui para a cozinha, iria preparar o café da Maya para a pequena ir para a escola.

Enquanto preparava o café, pensei em como nossa rotina tinha mudado desde que Jude começou a treinar mais intensamente. Senti falta dos momentos em que passávamos mais tempo juntos, mas sabia que era importante para a carreira dele.

Maya ainda estava tomando café...

— Ôh, mamãe, olha o papai aqui, pegou meu pão e comeu — fez drama.

— Victor... deixa a menina, o seu está em cima do balcão.

— Desculpa, desculpa, não vi.

— Quero do seu agora, papai.

— Tudo bem, gulosa, eu deixo você pegar um pouco do meu — disse, e Maya mostrou a língua para ele.

— Um pior que o outro — falei sussurrando, e Jude deu uma risada baixa.

— Vamos, filha?

— Vamos, vamos, mamãe?

— A mamãe não vai, filha.

— Vamos, mamãe, você e o papai nunca me levaram os dois juntos.

— Tudo bem, tudo bem — disse calçando meus sapatos. — Bora.

— Essa menina vai acabar ficando mimada — disse o Jude atrás de mim.

— E o maior mimador dela é você, né, Victor.

— Sou pai, tenho que fazer as vontades das minhas mulheres.

— Hum.

Ele fechou a porta e entramos no carro.

— Você viu? — o motorista ao meu lado disse, colocando o cinto.

— O quê?

— Caminhão de mudança, teremos novos vizinhos.

Olhei para o lado e vi um homem alto, moreno, bonito. Ele estava descarregando caixas de um caminhão de mudança. Fiquei curiosa sobre quem seriam nossos novos vizinhos.

[...]

Já tínhamos chegado em casa, eu estava vendo alguns dos desfiles com minha coleção. A moda sempre foi minha paixão, e ver minhas criações ganhando vida na passarela era um sonho realizado.

— Vai trabalhar hoje? — falou descendo as escadas em direção à sala.

— Acho que só em casa mesmo.

— Ah tá, eu vou sair.

— Vai aonde?

— Interessa?

Fiquei em silêncio.

— Na casa da minha mãe — falou percebendo meu silêncio.

— Hum, beleza.

E então ele saiu. Era em torno de 10:38 quando fui terminar alguns desenhos, enviar para a costureira, etc. Enquanto trabalhava, não conseguia parar de pensar no novo vizinho. Será que ele tinha filhos? Seria bom para Maya ter alguém para brincar na vizinhança.

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Primeiro capítulo, prometo não excluir a história.

Vou refazer ela, com algumas coisas diferentes, MASSS alguma das coisas vão acontecer mais rápidos, e não fiquem aborrecidos com alguns capítulos.

Amo vocês 💗💞💋

you are still mineOnde histórias criam vida. Descubra agora