trinta

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A sala ficou um silêncio

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A sala ficou um silêncio.

Não é um auditório como normalmente o corre os julgamentos, é uma pequena sala com uma mesa enorme, na ponta, o Juiz, do lado esquerdo a Débora, Pablo e uma advogado, do direito eu,  meu advogado, e a Maya como testemunha.

—Isso é uma prova concreta meritíssimo.—Meu advogado disse e os outros pareciam chocados com o que acabavam de ver.

—É, mas Maya, se isso é verdade, porque falava para não brigarem com a sua mãe?

—É que...a...a Débora—senti fraqueza  em sua voz, ela queria chorar.—Ela mandou eu dizer isso...falando que se fosse a mamãe não teria problema.—Débora parecia irada, fecho os olhos e respirou fundo.

—Meritíssimo se me permite, isso é uma prova concreta. Essa mulher deveria ir daqui direto para a cadeia.

—Eu estou grávida, não posso ir para a cadeia!!!

—A você não pode ir para a cadeia, por conta do seu filho. Mas o meu pode apanhar??? EM?

—Ordem no tribunal. Senhoras...se acalmem.

—Se me permite. Essa mulher...essa coisa. Agrediu o minha filha ! E todos esses dias, me acusaram. Injustamente. Me tiraram minha filha . Eu não pude a ver, recebendo mensagens ridículas do pai. E ela passou dias longe de mim. Convivendo com a agressora. Quem me garante que ela não a agrediu novamente?? Se isso aconteceu de baixo...no teto do próprio pai, ele também é o responsável. Um cúmplice. Ele pode muito bem estar encobrindo ela todo esse tempo, não me leve a mal juiz. Mas todos sabemos que isso não faria muito bem para a carreira dele. E talvez ele possa saber muito tempo antes de todos.—Concluí, soltando tudo que estava preso, tudo o que estava engasgado.

—Minha cliente está certa. O que aconteceu aqui, pode ser sim uma situação de afastar e vítima de seu pai. Caso ele continue se relacionando com ela. Certo Meritíssimo?

—Senhorita Alencar, é absorvida de qualquer culpa antes declarada como agressora de Maya Alencar Bellingham. Verdadeira culpada, comprovada, senhora Débora Bellingham, madrasta da vítima, que pagará pena de prisão por dois anos e seis meses com direito a fiança.

Senhora? Débora Bellingham? Ah, eles se casaram.

—DOIS ANOS E SEIS MESES? É negociável?

—ainda é pouco para ti

—Não é negociável. A fiança pode ser resolvida com a polícia antes de ser transferida a uma penitenciária.
Cessão encerrada.

Me levantei rápido,indo até a Maya e a pegando no colo, sentindo um peso sair de minhas costas. E deixando uma lágrima escorrer. E sentindo um abraço por trás, e um beijo no topo de minha cabeça.

—Isso é tão injusto Jude, eu...eu não quero. Eu só queria educar aquele muleque mal educado.—ela disse agarrando os braços do Jude que estava imóvel, perdido em seus próprios pensamentos.

—Mal educado? se toca, olha o que você fez com a minha filha. Qual é a porra do seu problema? EDUCAR A MINHA FILHA? cadê a sua noção em??—Me solto do abraço e deixo Maya e o Tom ali, vou em direção a Débora e acerto uma tapa muito bem dado em sua cara.

—Agradeça por estar grávida, se não seria bem,bem pior.—Virei as costas e fui andando até os dois, as lágrimas da Maya estavam molhando a blusa do Tomas

—O minha princesa...—falei a pegando e a abraçando muito forte.

—Desculpa mamãe.—ele soluçou.—eu deveria ter falado antes não deveria?

—Não está tudo bem agora?—falei limpando sua lágrimas—está tudo ótimo o importante e que a partir de agora, ninguém vai nos separar. Ninguém vai separar eu, você e o papai Tom. 

—Eu te amo viu pequena, fiquei triste em não pode te ver por duas semanas.

—Eu também te amo papai, e eu te amo mamãe.

—Eu também filha, te amo muitão.

Sai da sala,parecendo que o mundo desabou em minhas costas

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Sai da sala,parecendo que o mundo desabou em minhas costas.

Eu havia desistido dela. Achei que realmente ela era um monstro. Fiz o achei o que era certo.

Me casei com a Débora dois dias depois de assinar os papéis, com a gravidez ela estava pedindo. Principalmente no dia, que ela não parou de encher o saco.

A três semanas eu achei que a odiava, a três semanas eu achei eu a acusei de algo que ela jamais faria, e agora quero morrer por isso.

Eu estava cego, e agora parece que já está tudo muito escuro para eu enxergar.

Débora estava atrás de mim, me pedindo ajuda, eu não estava escutando, sua voz estava abafada.

Mas ainda sim eu estava com raiva, ela estava agredindo minha filha debaixo do meu próprio teto, não só a agredindo como a fez ficar com pneumonia. E eu não percebi. E agora a mulher que eu realmente amo...me odeia. E acha que eu deixei a Débora agredir a Maya e encobri tudo. Agora...ela está longe de mim, elas estão. Eu fiz isso. Eu também fiz isso com ela. Dói demais.

—Débora...você não vai ficar mais na minha casa. Vai chegar pegar as suas coisas e meter o pé. Você está grávida do meu filho. Eu arco com tudo, mas só some da minha vida. Não me procure mais. E me agradeça, eu deveria te deixar apodrecer na cadeia. —falo isso segurando o choro.

—você não po-

—Posso sim. Só some da minha vida.

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Doeu no peito fazer esses capítulo viu.
Aíai 😭😭😭😭

you are still mineOnde histórias criam vida. Descubra agora