Extra.

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O toque gélido dos azulejos contra o corpo quente deveria ter sido desconfortável quando entraram em contato, visto o estado quase ardente que Pete se sentia, porém, quando olhou para baixo e viu Vegas já ajoelhado em sua frente com os cabelos molhados e lábios abertos, ele apenas pôde gemer.

— Coloca tudo logo. — disse com a voz vacilante, sentindo as pernas fracas demais para mantê-lo em pé. Instintivamente, ele colocou uma das mãos ao lado do corpo para se apoiar na superfície, e a outra enganchou nos cabelos do marido, instigando que ele levasse todo seu pênis na boca. — Apenas a ponta não é o suficiente para mim.

Vegas sorriu ladino, provocando, a mão firme segurando o membro de Pete enquanto circulava a língua na glande demoradamente, chupando vez ou outra conforme seus olhos não perdiam as reações do homem de vista, atento em qualquer mínimo detalhe de seu corpo. Ele era uma obra de arte a ser assistida e apreciada com toda devoção em seu ser.

Então, bem ali, com os joelhos friccionados no piso com água corrente pelo chuveiro ligado, ele estava no alto da adoração a todo fervor, completamente dedicado a agradar seu companheiro com cada pingo de empenho existente no corpo. A mercê daquele que amava. Daquele que era seu.

Total e completamente seu.

— Está sendo muito exigente, bebé. — Vegas puxou a ponta do pênis para fora, passeando a língua pela fenda, divertido pela expressão claramente indignada que Pete pôs no rosto após ser contrariado.

Ele o entendia, claro. O próprio pau de Vegas pingava vergonhosamente entre as coxas, clamando por qualquer estímulo depois de ser tão negligenciado. Sua excitação parecia corroer as entranhas. Mas, mesmo assim, estava mais dedicado a entregar prazer ao marido, desesperado por arrancar mais orgasmos dele. Todos os incontáveis que tiveram nos primeiros três dias de lua de mel ainda não haviam sido suficientes. Ele sempre queria mais de Pete, até a última gota que pudesse ter de seu corpo, transferindo tudo para seu próprio paladar. Sempre divino e excitante na língua molhada e quente, receptivo para ser experimentado de novo e de novo.

Os dedos de Pete se apertaram em seu cabelo, como um aviso que ele já se encontrava no limite. Vegas amava provocá-lo até que estivesse perdendo as estribeiras, insano por toques, clamando pela liberação de um prazer alucinante.

Por outro lado, o Theerapanyakul colocou a língua para fora, os olhos fixos na imagem bagunçada e ofegante do mais velho, e passou a ponta inchada do pênis por toda a parte da textura macia, resvalando para ter mais do gosto. Provar o pré-sêmen de Pete não deveria ser tão excitante. Mas era. Incrivelmente incandescente.

No entanto, como o bom esperto que o Saengtham era às vezes, ele aproveitou a chance da boca de Vegas aberta e puxou seus cabelos enquanto empurrava o quadril contra o rosto do mais novo, fazendo-o engolir cada centímetro de seu pau sem pudores. Ele já havia esperado demais e Vegas era um pirralho quando queria.

— Sim, isso… — Pete gemeu quando sua cabeça encostou contra a parede do banheiro, o corpo tremulando pela onda de prazer que se estendeu por Vegas ter engasgado de surpresa, logo se acostumando com a intrusão, subindo e descendo a cabeça lentamente. Os olhos do mais velho caíram sobre ele outra vez, sorrindo maldoso. — Para de gracinhas e me chupa direito.

Com a boca cheia, Vegas não pôde responder. Em vez disso, ele demonstrou seu entendimento aumentando a pressão no pênis de Pete, dedicando-se na sucção que exercia ao ir e vir, engolindo o outro homem até ele estar batendo contra sua garganta. Era uma sensação inexplicavelmente boa.

Se tornou duplamente melhor quando o mais velho começou a se mover, fodendo sua cavidade da maneira que bem queria, rápido e brutal. Vegas gostava disso. Ele amava quando o outro homem assumia o controle, quase o subjugando. Lhe dava um êxtase difícil de ser explicado, ao qual corria por suas veias como um droga viciante. Elevava os níveis de dopamina em seu cérebro tão ligeiramente que ele cantava satisfação. Simplesmente perfeito.

Siénteme | VegasPeteOnde histórias criam vida. Descubra agora