A história (nem tão) longa de Kiba e Kankurou

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Essa pequena história se passa enquanto Sakura, a filha de Malévola, está presa nas masmorras do palácio dos reis Bela e Fera à espera de seu outro julgamento depois do primeiro não ter ocorrido como deveria.

E antes da coroação do príncipe Itachi acontecer.


Kiba se encontrava entre as enormes janelas do quarto em que estava hospedado, entre tantos arabescos ele olhava para a linda aurora que brilhava nos céus.

Ele havia acordado cedo naquela manhã, se aprontado e só estava esperando por Kankurou.

Pelo menos tinha acontecido assim nos últimos dias. O príncipe sempre batia na porta do quarto em que estava e o chamava para descerem juntos para o café da manhã.

Kiba estava confuso com as atitudes do príncipe, Kankurou vinha sendo gentil e atencioso desde que confessara a ele que gostava de garotos, mas Kiba não entendia o porquê.

Kankurou tinha pena dele?

Não ficaria tranquilo enquanto não tirasse aquela história a limpo.

Na Ilha, gostar de meninos não era nada, ninguém questionava, mas já havia percebido que em Konoha as coisas eram bem diferentes.

Suspirou se voltando para dentro do quarto e avaliou mais uma vez as roupas que vestia: uma túnica amarela e calças combinando, as cores em tons muito mais claros e alegres do que as que estava acostumado a usar.

Desviou sua atenção quando Akamaru latiu e começou a arranhar a porta do quarto, um momento depois ouviu a batida inconfundível do príncipe.

- Oi – o cumprimentou quando abriu a porta.

- Oi – o príncipe devolveu o cumprimento com um lindo sorriso.

Sorrindo daquele jeito não facilitava nada para Kiba que já estava caidinho pelo garoto.

- Vamos para o café da manhã? – o príncipe perguntou.

- Claro – Kiba respondeu engolindo a saliva que ameaçava sair de sua boca.

Akamaru veio logo atrás como de costume.

Kiba às vezes se surpreendia em como havia conseguido ficar amigo tão rápido de um cachorro, ainda mais um tão grande como Akamaru, na Ilha sua mãe o havia ensinado que deveria temê-los mais que tudo.

- Eu estava pensando – começou a dizer Kankurou. – Quer dar uma volta comigo mais tarde pelas ruas da cidade? Há tanto para te mostrar.

- Eu adoraria – Kiba se parabenizou por não ter gaguejado. – Mas não vou causar problemas para você? – perguntou.

- De jeito nenhum – Kankurou respondeu contente. – Minha irmã provavelmente vai estar ocupada com Shikamaru – lançou um olhar irônico para ele – e meu irmão é quem tem que aprender a tomar conta do reino já que ele é quem vai ser rei. Eu tenho tempo livre de sobra.

- Tempo livre de sobra, é? – a rainha Jasmine havia escutado o filho.

- Bom dia mamãe querida – Kankurou a cumprimentou com um beijo no rosto, o tom de voz mais alto e um sorriso de quem queria enganar alguém.

- Bom dia meu adorado filho – ela respondeu no mesmo tom, sabia muito bem o filho que tinha. – Que tal ir à biblioteca da cidade buscar um livro para mim já que está com tempo livre de sobra?

- Já que vai à cidade, pode passar na joalheria e ver se o colar que pedi para arrumar já está pronto? – Temari aproveitou e perguntou, logo se sentando a mesa seguida por Shikamaru.

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