Meu pai ainda tem esperança, todos os dias. Mesmo me vendo desse jeito, ele acredita que eu posso mudar. Mesmo sabendo que eu não tenho mais sanidade ou controle, ele acredita.
A Helena ainda me visita nos sonhos. E pede pra que eu continue, assim como o papai. Antes eu podia me segurar até o limíte. Hoje eu mal tenho controle das minhas ações.
Me lembro de ver nos filmes, como as pessoas ficavam quando ficavam loucas. Presas num quarto e sem poder mexer os braços. Eu deveria estar assim. Pra sempre.
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Meu Diário
Non-FictionMe chamo Ana. Tento relatar sobre a minha vida como costumava fazer no meu antigo diário físico. Não há coisas boas para se ler neste diário.