Capítulo - 20

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ALICE

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ALICE

- Não faz isso, Jorge. Me coloque no chão. - Eu estava em seu colo indo em direção a casa.

- De jeito nenhum. Não vou me arriscar. - disse enquanto beijava meu pescoço.

Chegando na garagem, minhas costas encontraram a parede enquanto era beijada com tanta paixão que me senti derreter em seus braços. E era exatamente o que ele queria. Entramos pela porta lateral chegando na cozinha. 

- Jorge, Alice, o que está acontecendo? Não, não diga nada. - Nina sorriu de canto, com Carmen ao seu lado. 

- Vocês já podem se retirar. - Jorge fala sem nem mesmo as olhar enquanto se direcionava ao nosso quarto. Mas elas não obedeceram e ficaram lá paradas, se divertindo com a situação. A essa hora Miguel já estava dormindo.

Entramos no quarto e fui colocada sobre o tapete felpudo. Jorge foi até a janela e abriu as cortinas, deixando a luz da lua se infiltrar no ambiente. Acendi a luz do abajur. Jorge já abria os botões de sua camisa. 

- Eu não vou mais tirar minhas de cima de você durante toda a noite. - avisou e se aproximou.

- Acho que vai sim... - falei ajudando-o na tarefa - eu preciso de um banho.

- Você não vai escapar. Vou com você. Vamos tomar banho juntos. - grudou seus lábios aos meus.

- Não. Eu vou sozinha. - segurei em seus ombros.

- Não tente fugir de mim hoje, Alice. - falou tentando conter a angustia em sua voz. 

- Eu cheguei até aqui, não vou fugir agora. É só um banho.

Me soltei e fui para o banheiro deixando-o lá parado me olhando. Fechei a porta e me encostei nela fechando os olhos. Estava excitada, mas também estava com medo. Na verdade estava apavorada. O que eu estava fazendo? Mas como não fazer? Eu o amava demais. E por mais perigoso que tudo isso poderia ser, eu precisava fazer. Me despir, prendi os cabelos e entrei no box ligando o chuveiro. 

Depois do banho, num acesso de timidez, coloquei uma calcinha e vestir o roupão. Escovei meus cabelos por alguns minutos deixando-os sedosos. Com apreensão olhei para a porta que me separava do meu marido. Parecia que era novamente a minha primeira vez. Eu sabia que a partir do momento em que dormisse com ele, tudo mudaria, tudo seria diferente. Mas eu precisava disso, precisava mostrar para mim mesma que poderia mesmo amando-o, deixar tudo no campo físico, sem entregar novamente meu coração em suas mãos, sem deixar que ditasse meus sentimentos. Por mais que tudo que tenha me dito fosse verdade., eu não esqueceria o que fez comigo. Como o fato de ter me abandonado e por não ter sido sua primeira opção. Daria tempo ao tempo., mas sempre com um pé atrás, com muita cautela. Não ia ser como no passado quando entreguei o meu corpo e o meu coração em suas mãos.

Apertei forte a corda do roupão e abrir a porta. Jorge estava encostado no batendo da porta que ia para a varanda, olhando lá para fora., estava somente de calças jeans. Notando minha presença, em silêncio, veio até a mim., já enfiando os por dentro de meus cabelos, do jeito que gostava.

Altar da ilusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora