Capítulo - 26

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ALICE

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ALICE

Acordei com uma movimentação no quarto. Tive uma noite agitada acordando muitas vezes. O perfume de Jorge tomando conta do ambiente. Abri os olhos e ele estava em frente ao espelho ajeitando a gravata, os cabelos molhados penteado para trás, mais lindo que nunca. Passei todo o final de semana sem dá brecha para ele. Estava muito puta ainda. E olha que ele tentou se aproximar várias vezes, por final pareceu desistir e respeitar o meu espaço. No domingo pela manhã quando Enzo e Kiara chegaram os dois se enfiaram no escritório saindo só para almoçar e voltaram. Passei a tarde toda junto com minha amiga e Miguel na piscina. Kiara falava que eu parecia uma criança quando estava com ele. Eu não queria, mas o sentia tão meu.

Havia contado tudo para Kiara e ela  me pediu que me acalmasse um pouco, que entendia perfeitamente o meu lado, mas também acreditava que Antonela tinha feito aquilo tudo de propósito para me desestruturar. Que era claro o quanto Jorge me amava, e ele não seria doido de jogar pelo o ralo o pouco que conquistou até agora. Mas não me arrependia de nada o que havia dito a ele. Foi uma chave que virou e eu precisava jogar aquilo tudo para fora. É uma coisa que me machuca muito ainda, é uma ferida que não fechou e para isso acontecer, eu preciso confiar no Jorge, preciso deixar o passado no passado, mas isso tem que vir alinhado com a confiança e isso ainda não tenho. Essas noites que não nos falamos, em nenhuma delas ele deixou de dormir na cama e muitas vezes acordei em seus braços. Hoje não duvido do seu amor por mim, mas isso não isenta ou apaga tudo o que passei por sua causa. Ele tinha que entender que quem dava as cartas agora era eu. 

- Bom dia, Alice.  - ele para a minha frente. O terno escuro perfeitamente ajustado em seu corpo grande e musculoso. Jorge sempre foi lindo. E agora mais velho, poderia dizer com propriedade, que estava ainda melhor.

- Bom dia. - respondi me sentando, passando os dedos nos cabelos.

- Queria muito não ter que sair agora e conversarmos. Acho que te dei tempo suficiente. Mas surgiu um imprevisto e preciso resolver um problema urgente. Mas antes queria saber se poderia almoçar comigo hoje. Passo no ateliê e te pego. - seus olhos desceram para meus seios sob a camisola fina.

- Infelizmente não vai dá. Vou trabalhar somente a tarde. - me levanto sobre seu olhar atento parando nos meus seios sob o tecido fino.

- Tenho uma faxina para fazer e umas  providências para tomar. - vou andando e ele me segue.

- Do que está falando Alice? - segura meu braço antes que eu chegue ao banheiro.

- Como disse, tenho coisas a fazer. Agora me largue que vou tomar banho. - olho séria para ele.

- O que você está tramando, Alice? Você quer me enlouquecer? - poê as mãos nos meus ombros me fitando profundamente - Para com isso, volta a falar comigo.

- Agora não Jorge. Você tem coisas para fazer e eu também. - o empurro e fecho a porta.

- Alice, porra! Não faz isso! - diz encostando na porta.

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