Capítulo 35 - Olá, S/n

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Nada de Richy, nada do carro funcionar, porque essas coisas acontecem logo nessas horas?

Só me resta duas opções, ficar e esperar dentro do carro, ou correr, tento me manter calma tentando ligar o carro mais uma vez, quando o homem começa a correr em minha direção.

Entro em estado de luta ou fuga e meus instintos falam mais alto, não sei de onde me surgiu essa coragem, se foi pelo medo, pela bebida, que seja, mas eu abri a porta do carro e corri. Corri o mais rápido que pude gritando por ajuda, ele logo me alcança, não sei como porque Michael já tem aproximadamente uns 56 anos de idade, mas ele parece ter se mantido em forma durante esse tempo.

Ele me puxa me fortemente pelo antebraço e coloca uma faca em meu pescoço, minha respiração é curta e rápida, eu sei que ele pode me matar a qualquer momento.

— Michael para! foi um acidente, eu não tive culpa alguma.

— Cala a boca, eu não me importo, eu não vou descansar enquanto não matar cada um de vocês, a Amy já foi, você é a próxima e... falta a Hannah.— Ele diz com um tom maléfico enquanto sorri.

Ele começa a me puxar pelo braço para dentro da floresta e eu sei que se eu não fizer nada eu vou morrer, então eu arranjo uma força que nunca achei que tinha, relutando contra, ele se estressa comigo e  então ele afirma

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Ele começa a me puxar pelo braço para dentro da floresta e eu sei que se eu não fizer nada eu vou morrer, então eu arranjo uma força que nunca achei que tinha, relutando contra, ele se estressa comigo e  então ele afirma.

— Vai dificultar meu trabalho? — Ele ri — Eu gosto quando uma presa luta pra fugir, é bom ver o medo em seu olhar, a adrenalina correndo em suas veias. Mas você sabe o que um caçador faz pra tranquilizar a sua presa antes de mata-la? 

Ele diz isso sem esboçar nenhuma reação, como se fosse normal, ele é um tipo de pessoa que sente prazer em ver o medo em alguém, o sofrimento iminente, isso é doentio.

— 13 anos Michael, fazem 13 anos que tudo acabou, porque insiste nisso? — Indago com desespero em minha voz, enquanto uma lágrima escapa de meus olhos.

— eu te fiz uma pergunta, Anya. — Ele diz calmamente e depois se exalta, uma mudança rápida e brusca de humor. — EU TE FIZ UMA PERGUNTA!

— NÃO! — Grito ao mesmo tom que ele. — Por favor pare com isso, você não vai encontrar paz se continuar assim.

Ele começa a dar uma gargalhada intensa e eu não entendo o porque, eu continuo tentando puxar meu braço para que ele me solte, mas ele me segura mais forte e chego a sentir dor.

Ele leva a faca até meu pulso e faz um corte profundo, bem lentamente, o que me faz arfar de dor, começa a escorrer sangue em um fluxo alto caindo sob o asfalto, tento sair de perto dele mas quanto mais eu me mexo, mais ele rasga a minha pele.

— ME SOLTA SEU DOENTE!! — Grito batendo em seu peito.

— Você não pode fugir do que você fez, nunca vai fugir, o seu fardo é esse e eu estou aqui pra me certificar de que você vai sofrer cada minuto, por cada gota de sangue que vocês tiraram de minha filha. — Ele diz com um olhar frio, ele não expressa nenhuma emoção, não sente a dor de perder a filha como ele diz, nem raiva, só anseia pelo sofrimento alheio, não existe mais humanidade nele.

Duskwood - Eu escolhi vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora