capítulo 11 - Consequências e mentiras

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paro o carro em um pequeno estacionamento do hotel, desço do mesmo e começo a caminhar até a recepção do hotel, enxugo os olhos e pergunto a recepcionista.

— Eu tenho uma reserva no nome de Dean Holder, eu queria saber qual é o quarto.

— você tem uma reserva no nome de um homem e não sabe onde fica? — Diz a mulher com uma cara de deboche enquanto digita no computador.

— Ele é meu irmão, você pode POR FAVOR me dizer qual é a porra do quarto?

— Querida eu não tenho autorização para dar informações sobre os clientes.

— Mas que merda! Eu tenho a autorização pra tacar a mão na sua cara sabia?

— Não estou gostando do seu tom de voz, se não se retirar irei chamar a polícia.

Eu emito uma risada ao ouvir o que ela me diz, porque essas coisas só acontecem quando você está com vontade de matar alguém? Ela tá doida pra morrer e eu estou louca pra matar, a combinação certinha.

— Olha eu não estou bem, me diz o quarto agora ou você quer que eu diga pra senhora Walter que você trata mal os clientes?

A mulher olha para meu rosto, após para o computador e volta a retornar o olhar em mim.

— 208. — Diz ela.

Saio dali e vou em direção ao quarto, esmurro a porta e começo a gritar.

— HOLDER ABRE ESSA PORTA!

Ele abre a porta e assim que o faz, eu me jogo em cima dele esmurrando seu peito.

— VOCÊ MENTIU PRA MIM! VOCÊS MENTIRAM. — Grito em meio às lágrimas, empurrando Holder com os braços.

— S/n o que houve, hey!! Para com isso.

— EU TE ODEIO, EU ODEIO VOCÊS.
Holder me abraça forte por trás me imobilizando, começo a me debater para que ele me solte, mas ele me agarra com muita força.

— ME LARGA! NÃO ENCOSTA EM MIM. — Grito o mais alto que posso.

— shiii, está tudo bem.
Fala o rapaz tentando me acalmar.

— você me traiu. — Digo perdendo as forças enquanto me entrego as lágrimas.

Minha vontade é de gritar, de esmurrar ele, mas todo o meu ódio se transforma em dor, quero falar mas só consigo chorar, abraço meu irmão com força, ele beija minha testa e diminui a força na qual me contia.

— eu te amo maninha, muito e eu faria de tudo pra tirar essa dor de você.

Acho que ele já sabe que eu descobri tudo, pela forma que eu falei, fica meio óbvio, sinto uma dor forte em minha cabeça, perco as forças e começo a cair.

— eu estou tonta... eu.

Holder me segura e me deita na cama, tira os meus sapatos e coloca minhas pernas sobre a cama.

— está tudo bem, você só teve uma crise que a fez gastar muita energia.

Ele foca o olhar nas minhas mãos que sangram devido eu ter cerrado os punhos, ele as pega e fita as marcas de unhas.

— você está machucada, vou limpar isso.

Holder sai e vai até a suíte do quarto de Hotel, pega alguns algodões e um frasco de álcool, ele volta até mim pegando minhas mãos.

— Vai arder um pouco — Diz o rapaz enquanto espirra o álcool e limpa a ferida com algodão.

— Porque Holder?

Duskwood - Eu escolhi vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora