Um Passado Sempre Presente - Maria y Estevão (Concluído)

M♥️E 23

AriSanRoman80
Toda sua lindeza 💖

Escrita com
Carolleite26 ✨ ♥️

Alba: Todos nós queremos, é o legado da nossa família. É sua herança, a dos seus filhos, não pode abrir mão dessa forma. O que eu posso fazer para que mude de ideia? - tentava enrolar ao máximo para que o remédio começasse a fazer efeito e aí sim eu teria a minha chance.

Estevão: Eu não preciso desse legado, muito menos meus filhos – bebi todo o suco – Nada, tenho os meus projetos que irei realizar, apenas me diga quais ... – respirei fundo sem conseguir manter o foco na conversa – Quais.. quais as duvidas? – me levantei zonzo – É melhor eu – dei alguns passos e precisei me segurar na mesa – Eu tenho que ir.

Alba: Não meu amor, você não pode sair desse jeito - corri até ele o abraçando - eu vou cuidar de você meu amor - o levei para o sofá e o sentei ali. Sem pensar duas vezes fiz o que tanto ansiava, beijar os seus deliciosos lábios. Tirei o seu blazer e o deitei no sofá, me deitando sobre o seu corpo - ah Estevão, como eu desejei esse momento, sentir o sabor dos seus lábios - passei o dedo indicador o contornando e voltei a lhe tomar com ânsia.

Estevão: O motorista está no jardim – não tinha forças para tirar as mãos delas de cima de mim – Somente chame o motorista, não me toque – cai no sofá fechando os olhos por segundos, um cansaço, um peso em meu peito.

Não tão longe dali...

Havia saído mais cedo com o motorista para resolver as coisas que a Alba me pediu, mas por ironia do destino acabei esquecendo uma documentação em casa e tivemos que retornar da metade do caminho. Quando cheguei o motorista do Estevãozinho o aguardava, entrei em casa bastante animada para lhe abraçar, mas estranhei ao notar tudo silencioso. Fui a cozinha e não tinha ninguém, fui próximo ao escritório, como não vi nenhuma movimentação me virei para sair, mas foi bem na hora que ouvi a voz do Estevão pedindo para Alba parar. Aquilo me fez arrepiar por inteiro, aquela mulher, aquela desgraçada não, não mesmo. Estava na hora de por um fim nas atrocidades daquela pervertida, entrei no escritório presenciando uma cena horripilante. A tia sobre o corpo do sobrinho lhe beijando na boca, meu sangue ferveu. Me aproximei dela e como pude a puxei de cima do corpo dele. Caímos as duas no chão, só que eu fiquei por cima dela. Rapidamente puxei uma das almofadas que estava no chão para lhe sufocar. Ela se debatia embaixo do meu corpo, mas a raiva era tão grande que triplicou a minha força. Quando ela parou de se mover garanti que não estava morta, apenas desmaiada. Peguei uma seringa que estava guardada em minha bolsa há dias e fui até a carcaça podre daquele abutre que jazia no chão. Apliquei a medicação embaixo de sua unha para não deixar marcas e me levantei vitoriosa. Ela iria morrer lentamente com aquela injeção letal. Por anos vivi sobre o seu domínio, sendo a sua marionete e suportei calada por amor aos meninos, amor de mãe, não de uma promiscua como ela. Guardei a seringa na bolsa e a puxei para sentar no outro sofá, garantindo que ela estava apenas descansando. Ninguém iria descobrir o que aconteceu com ela, nada deixaria rastros. Corri até o meu menino que estava sem forças no sofá e o abracei apertado. Corri rapidamente chamando o seu motorista e fomos para o hospital. Precisava cuidar dele e descobrir o que sabe-se lá o que aquele inseto fez ao meu menino. Assim que chegamos, falei ao Oscar tudo que sabia e ele foi levado para ser atendido. Fiquei na recepção nervosa, andava sentindo as lágrimas descerem, iria desmoronar, mas não podia, não era hora.

Estevão: Maria.. Maria meu amor, onde está? – falava arrastado – Preciso de você meu amor, nossos filhos.

Oscar: Vai ficar tudo bem Estevão - começamos a lhe examinar. Quando terminei avisei a Carmen que ele estava bem, só terminando alguns exames e liberaria a sua entrada para ficar com ele.