Um Passado Sempre Presente - Maria y Estevão (Concluído)

M♥️E 07

AriSanRoman80
Toda sua 😍💖

Escrita com
Carolleite26 ♥️✨

Lúcia: De nada Sr - coloquei a bandeja na mesinha - precisa de mais alguma coisa?

Estevão: Vai ser minha enfermeira também – a abracei sentindo uma leveza em meu ser, essa criança me trazia uma paz, como se a esperança voltasse a minha vida – nós três iremos fugir para bem longe, para a terra dos sonhos – Maria que costuma contar histórias aos nossos filhos sobre essa terra cheia de alegrias, com árvores de gomas, rios de chocolate, casas de biscoitos – todos nós temos meu anjo, oh, bebê arco-íris, acho que sim, quer mais alguma coisa Luna? – pisquei para Lucia – eu chamo se precisar, obrigado.

Luna: Viu Lulu? Sou enfemeira também - sorri - terra do sonho? Ué? Aonde que fica? Nunca vi. Sim, puque eu sou a alegria do inverno ou é o inverno da alegria? - fiz cara de pensativa - quê não, obigada Lulu, eu tá cheiona.

Lúcia: Está bem meu amor, qualquer coisa a tia está na cozinha. Não tem de quê Sr, com licença - voltei para cozinha.

Estevão: Vamos assistir – apertei o play do filme de princesa – é uma terra bem distante que para visitar precisa estar dormindo, é um lugar cheio de flores, com doces, rios de chocolate, você é a pura alegria que está conseguindo me fazer sorrir – comecei a lanchar.

Luna: E eu pode domi agora? Ai meu deuzinho eu quero come tudo e fica igual um balãozinho - gargalhei feliz - então vamo ri mais tio, é bom demais.

Estevão: Tem que ser à noite – ri do seu jeitinho – o bom é que lá não engorda, é bom de mais – essa pequena estava sendo minha melhor medicina.

Luna: Então vamo adianta as hora, dá certo neh?! - apertei as bochechinhas dele - tão fofinho que dá vontade de apeta muitão.

Estevão: Depois do filme nós adiantamos os relógios, pode apertar depois que eu comer meu lanchinho – sorri – um momento, se apertar terei que apertar a sua – apertei levemente.

Luna: Apeta aqui, sou fofinha ingual uma usinha - sorri mostrando as bochechas a ele.

Minutos depois...

Levei um tempo para me recuperar e quando dei por mim que a Luna não estava ali saí lhe procurando, encontrando ela e o pai dormindo na sala. Aquela cena me encheu tanto o coração, queria gritar que ele era o seu pai e que eu era a sua Maria, que juntos cuidariamos dos nossos filhos e tudo iria ficar bem. Mas não era simples como eu imaginava, tinha um longo caminho a percorrer.

Estevão: Maria? – acordei assustado – desculpe, Fernanda sem querer troquei o seu nome – passei a mão no rosto – acabei adormecendo por causa dos remédios – olhei para o lado – nós adormecemos, tem uma filha muito gentil, lembra meus filhos quando pequenos.

Fernanda (Maria): O Sr está bem? Quer ir para a cama? - sorri olhando minha pequena - ela deveria estar no quarto mas fugiu. Procuro dar o meu melhor, para que ela não sinta tristeza - me ajoelhei e olhei para ele - suponho que Maria seja a mãe dos seu filhos.

Estevão: Estou, gostaria de uma bebida, estou com a garganta seca e um whisky irá me acalmar, queria visitar a terra dos sonhos – sorri passando a mão em seus pézinhos – é uma boa mãe, acredito que seu marido é ausente, desculpe é que Luna não fala dele – suspirei – Maria foi minha esposa, como ouviu dos meus filhos sou o responsável pela sua morte.