Cap - 3

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1908

Junho

Albus On

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Albus On

— Eu… Eu… ME TIREM DAQUI! ARGH!

Irritado era pouco para descrever meu estado atual, eu esmurrei a porta, me joguei contra ela, chutei e nada aconteceu. Continuava preso naquele maldito quarto cela, sim, onde me mantêm em cativeiro eu chamo de cela, não importa o quão bonito seja o quarto.

3 semanas

Eu estava há 3 semanas preso. Meu irmão esperava que eu saísse com alguma coisa útil daquele maldito lugar, mas pelo visto, não ia acontecer.

— Eu tenho que voltar pra Hogwarts em 2 semanas! Se eu não aparecer lá… Podem ter certeza que um exército de aurores vai vir me buscar! EU SOU O MELHOR AMIGO DE ELIFAS DOGE! Ele vai descobrir esse lugar e quebrar tudo.

Sozinho. Eu estava sozinho. Na cela mais alta de um castelo no meio do nada da Bulgária.

— Eu tenho todo um plano de aulas de um ano letivo inteiro pra fazer, tenham dó de mim! - Choraminguei me sentando no chão, me encostando de lado na grande janela do quarto.

A noite se passa, eu não durmo, nem ousaria, já havia cometido o erro de dormir algumas vezes nos últimos 20 dias e não cometeria de novo. O dia amanhece, um prato de café da manhã é conjurado sobre a mesa, lá estou eu  jogando ele com tudo contra a porta novamente, a comida se limpou antes mesmo que fosse de encontro ao chão. A manhã começa, estou deitado no meio do chão jogando bolinhas de papel pra cima e usando o pouco de magia que eu tinha agora pra fazer elas levitarem em círculos acima de mim. Aos poucos, com meus pensamentos, fiz uma delas se transformar em uma Fênix, ela saiu voando pelo quarto até que bateu na porta e se desfez em pedacinhos.

— Como era aquela canção que a mamãe cantava pra mim e pro Abe? Ahh… Inverno! - Gritei pelo quarto querendo cantar, mas desisti logo de cara. — Não. Com certeza não era essa a letra.

O sol da tarde começa a esquentar o quarto, horas passando, estou entediado novamente.

— Será que algum dia vai surgir alguém capaz de resistir a maldição da morte? Estarei vivo pra ver isso? Mas seria… Possível? Talvez… Toda maldição, todo feitiço e todo pacto têm alguma exceção… Por mais difícil que seja de encontrar-

Parei de falar assim que a porta começou a se abrir, meus olhos se encheram de esperança e por um momento fiquei sem ar, mergulhando em expectativa.

— Você ainda fala sozinho, curioso.

Minha esperança foi embora com a mesma velocidade.

— Você deveria comer a comida que estou te mandando… Olha só pra você. - Ele apontou pra minha cara, mesmo que estivesse sentado no chão agora. — Está acabado e está ficando fraco.

My Gift and My Curse - Parte 2 - GrindeldoreOnde histórias criam vida. Descubra agora