Enquanto Gellert Grindelwald caminha para se tornar o maior Bruxo das Trevas do século, Albus Dumbledore tenta seguir sua vida dentro de uma escola, sendo atormentado pelas sombras do seu passado e buscando uma paz que ele sabe não merecer.
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"Eu irei sacrificar o que for preciso para ser grandioso, porque um dia serei o maior bruxo do mundo, nem Grindelwald nem Dumbledore chegarão aos meus pés. Ninguém terá poder para me deter."
- Tom Marvolo Riddle agora é Lord Voldemort -
Narrator On
— Não, Tom. Não tenho tempo para lidar com isso agora, tenho um compromisso, mais tarde nós conversamos.
Mais uma vez, Albus estava totalmente atarefado, e mais uma vez, Tom Riddle o atormentava pelos corredores pedindo autorização para viajar a Feldcroft.
— Se você não permitir, então darei um jeito de sair desse castelo, porque eu vou visitar aquela tumba, quer você queira ou não.
Eles pararam em frente às portas do salão de entrada e Dumbledore não pôde deixar de pigarrear em aborrecimento e se virar com uma expressão bem menos suave.
— Se você sair, eu vou saber. Espero que lembre... Que você aceitou se submeter à algumas regras, Tom, e acredite, eu me preocupo muito com sua segurança.
— Não sou mais criança.
— Sim, você é, e vai começar a agir como tal. Você ainda é um aluno, e eu sou o Vice-Diretor, então trate de agir de acordo. Minerva ficará de olho em você. Se tem mesmo tantas dúvidas sobre sua antecedência, porque não vai ao Slughorn? Afinal, não é ele seu professor favorito?
Tom engoliu seu orgulho e ficou em silêncio, sabendo que a palavra de Dumbledore era a final, ele viu o mais velho sair pelas portas. Riddle se encontrou com lágrimas nos olhos, os fazendo arder, enquanto andava até às masmorras, ele trombou com uma fedelha de Sangue-Ruim da Corvinal, Murta Warren, a garota irritante e aluna favorita do Professor Dumbledore, que também não sabia a hora de calar a boca nas aulas de história.
— Olhe por onde anda, sujeitinha de Sangue-Ruim.
— Olha você por anda, aberração da Sonserina.
Murta seguiu caminho até o banheiro de feminino do corredor da sala de Poções e Riddle foi atrás, com a varinha em mãos, ele ia fazer a garota pagar por chamar ele de "aberração". Quando ele passou pelas portas do banheiro, a garota estava lá na frente da pia e jogou um livro em sua cara, o fazendo cair e bater a cabeça no mármore do chão, com certeza estava sangrando, ele sentiu isso.
— Tá na hora de você provar do próprio veneno, Riddle. Algumas horas aqui dentro devem ser suficientes pelo que você falou para o Lovegood na semana passada.
