My Gift and My Curse - Parte 2 - Grindeldore

Cap - 8

1925

Janeiro

Albus On

Entrei no quarto do diretor segurando uma bandeja com uma xícara de chá e coloquei na cômoda ao lado da cama, me sentando na poltrona perto do diretor.

— Está do jeito que o senhor gosta, Diretor. E junto com esta xícara de chá matinal eu também trago... Ótimas notícias.

— Eu já disse que quero você no cargo, Albus. Por Merlin, está para nascer alguém mais teimoso que você. - Ele resmungou emburrado enquanto pegava a xícara.

— Senhor, eu encontrei a pessoa perfeita e... Estamos terminando de acertar tudo e eu estou terminando todos os relatórios com tudo que essa pessoa vai precisar para comandar Hogwarts-

— Está vendo porquê é uma perda de tempo, Albus? Porque o novo diretor ou diretora... Vai depender de você, essa é a questão aqui.

— Posso terminar minhas frases, senhor?

— Claro, estou curioso pra saber qual bruxo grandioso você escolheu para comandar esse castelo. Espero que seja alguém dos Malfoy ou de repente os McLaggen, os Prewett talvez...

— Ah... Não é nenhum sobrenome conhecido, senhor, mas é o bruxo mais poderoso do nosso mundo atualmente, tenho quase-

— Faça-me o favor, Albus, e nunca mais repita isso. Os maiores bruxos são você e Grindelwald e eu deveria ter considerado mandar você para o Ministério para lutar com aquele idiotinha alemão.

— Aquele idiotinha alemão me destruiria, senhor. - Afirmei com frieza vendo Black revirar os olhos. — De qualquer forma, chega de mistério... Eu escolhi... Armando Dippet.

— O que?!? Você convidou um velho caduco de quase 300 anos para dirigir Hogwarts?!? O que se passou pela sua cabeça, Albus?!

— O senhor disse que eu tinha total liberdade de escolha e Dippet é o melhor, ele é um grande bruxo, muito sábio e também será um hábil protetor do castelo assim como o senhor.

— Ah, céus... Eu sabia que não devia ter te dado total autoridade para fazer uma escolha dessas.

— Confie em mim, senhor. - Falei com um sorriso animado, embora Black estivesse a beira de explodir de raiva. — Irei falar com Elifas sobre os detalhes, o Ministério quer que eu anuncie o novo diretor amanhã ao meio-dia, muitos jornalistas do mundo bruxo inteiro estarão lá.

— Albus, antes que você saia do quarto para saltitar por aí como um cervo alegre e dócil, quero que faça uma promessa.

— Uma... Promessa?

Franzi a testa ao ver o diretor abandonar a xícara na bandeja e  se curvar na minha direção, me encarando com seriedade.

— Você sempre foi esperto, Albus, às vezes até demais pra alguém da sua idade. Eu sei que você acha que sabe de tudo, mas não sabe, pelo menos não ainda... E, porque um dia eu já fui como você, vou te avisar, é muito fácil ser persuadido para o poder quando ele chama. Às vezes ele vem mascarado na maior fantasia da nossa mente e nós caímos feito bobos. Eu quero que prometa pra mim que nunca vai abandonar os ideais que você tem hoje, por nada nem por ninguém. Todos já te disseram isso, menos eu... Mas eu vou falar agora, você é o bruxo mais poderoso desde Merlin, então não jogue fora, você tem potencial pra ir ainda mais longe, mas apenas se fizer as escolhas certas.  Você tem que  prometer que não vai ficar como... Grindelwald.