Cap - 6

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1914

Junho

Albus On

Estava com Newt em Paris, havia feito uma pausa em seus estudos de aparatação para levar ele a algum lugar diferente, sabia que o sonho do lufano era viajar o mundo e, infelizmente, eu sabia que ia ser difícil dele conseguir, tendo sido expulso da escola e não tendo uma licença do ministério.

— Senhor, posso comprar um daqueles doces?

Newt perguntou apontando para um homem que estava vendendo um doce diferente na frente do restaurante, eu acho que os trouxas chamam aquilo de algodão doce, mas não devem ficar levitando quando comem.

— Claro, Newt, pegue o que quiser... Quando eu terminar meu almoço, vou te levar para o Beco Diagonal francês.

— Obrigado, senhor.

Newt saiu animado do restaurante e assim que ele passou pela porta de vidro, outra pessoa entrou, de roupas pretas e uma expressão nada amigável, evitando contato com todos até chegar na minha mesa.

— Você certamente viu o que esses animais estão fazendo. Eles vão começar uma guerra que vai destruir boa parte do mundo.

Gellert se sentou no banco do outro lado da mesa onde eu estava, franzi a testa curioso e levantei o olhar pra ele, que estava com aquele maldito sorriso presunçoso no rosto.

— Considerando que na última vez que nos vimos você furtou meu castelo, atacou meus amigos e me usou, eu deveria te atacar aqui e agora, mas sorte que estou de muito bom humor pra isso.

— Considerando que na última vez que nos vimos você furtou meu castelo, atacou meus amigos e me usou, eu deveria te atacar aqui e agora, mas sorte que estou de muito bom humor pra isso

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Eu juro, Gellert, às vezes o tamanho de sua hipocrisia é terrivelmente irritante. - Gellert desfez o sorriso e eu continuei comendo meu salmão.

— Vai simplesmente agir como se minha presença aqui não fosse nada?

O seu tom mudou também, eu não precisava olhar, mas mesmo assim eu levei um pedaço de peixe pra boca e fiquei o encarando enquanto mastigava.

— Sua presença aqui não é nada, eu não me importo. Mas eu queria perguntar, o que fez com seu cabelo? Por que ele está escuro?

— Como assim não se importa?

— Você parece surpreso. Agora me diga o que fez com o cabelo. - Falei com um sorriso.

— Para com isso! Está me irritando! - Ele bufou impaciente e revirou os olhos. — Eu pintei... Foi um feitiço que deu errado... Era pra ficar platinado, mas foi totalmente o contrário.

My Gift and My Curse - Parte 2 - GrindeldoreOnde histórias criam vida. Descubra agora