capítulo 2-a carta

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- isso que vamos ver. - ele diz para si mesmo, mas não dou ouvidos.

Quando chego na chácara procuro pelo Gusttavo e o encontro bebendo com o Luan... Quando o Luan bebe ele dá um trabalho lascado... Na cama então...

- Gusttavo, vem aqui um segundinho. - digo enquanto fico esperando ele na cozinha. Ele se levanta e vem até mim.

- que foi? - ele pergunta dando um gole na sua bebida.

- eu preciso que você venha ver uma coisa. - pego na mão dele o vamos até os fundos, saímos e entramos na floresta.

- o que a gente tá fazendo aqui? - ele pergunta desconfiado.

- você já vai saber. - continuamos andando e segundos depois chegamos no lugar da surpresa.

- ele é todo seu. - digo sorrindo e vou embora de novo.

Horas depois...

Já era tarde da noite e o Luan e eu já estávamos bem "alegrinhos".

Nós dois estávamos sozinhos na piscina, porque todos já tinham ido dormir, exceto Cassandra e Gusttavo que ainda não tinham voltado da floresta.

Vai saber o que esses dois estão fazendo...

- amor já tá tarde, é melhor a gente ir. - Luan diz me dando um selinho e em seguida sai da piscina.

- eu só vou pegar as minhas coisas que eu deixei lá dentro. - digo saindo da piscina e me enrolando em uma toalha.

- me encontra no carro. - Luan me dá um beijo na testa e vai para fora.

Caminho para dentro da casa e vou para a sala de estar para pegar minha bolsa. Já estava indo embora quando Rian apareceu e me agarrou pelo braço.

- o que você quer de novo? - pergunto quase sussurrando para não acordar ninguém.

- Você sabe o que eu quero. - Rian diz tentando forçar um beijo, mas eu o empurro.

- não encoste o dedo em mim, caso contrário eu grito e mostro pra todos o tipo de canalha que você é. - aumento meu tom de voz enquanto aponto o dedo na cara dele.

Nessa hora eu começo a sentir nojo de mim mesma por ter me envolvido com esse idiota.

- isso, grita o quanto quiser, mas se fizer isso eu conto pro seu maridinho o que você fazia anos atrás. - ele me chantageia com a coisa que eu mais temia... O meu passado.

- eu não tenho medo de você! - digo me afastando dele indo até a porta.

- mas deveria ter, ou você já se esqueceu que o Luan é policial? - Rian pega no meu braço mais uma vez. - eu acho que contar a verdade pra ele faria vocês dois terminar, ou até mesmo fazer você parar atrás das grades, pois lá é o seu lugar. Ou melhor... Talvez o Luan sofra um pequeno acidente... - Puxo o meu braço com força e o encaro com ódio.

- você nem ouse encostar um dedo nele, você sabe que se eu fui capaz de fazer uma vez, eu posso fazer de novo e garanto que dessa vez a vítima será você. - o olho de cima abaixo com nojo e viro as costas pra ele. - cretino! - digo em alto e bom tom para que ele escute.

Caminho até o portão, saio e vou pro carro. Eu até tento disfarçar a minha cara de repulsa, mas não consigo e ao entrar o Luan acaba percebendo, até porque eu bato com força a porta do carro.

- o que foi? - Luan pergunta me encarando confuso.

- nada. - digo forçando um sorriso.

- tem certeza? - ele pergunta na tentativa de me fazer dizer alguma coisa.

- tenho, vamos embora. - coloco o sinto, cruzo meus braços e começo a encarar a rua. Luan dá partida e sai.

Passamos o caminho todo sem dizer uma palavra se quer, ainda bem, porque eu não queria descontar a minha raiva nele.

Depois de longos minutos, finalmente chegamos em casa.

Luan narrando:

Eu estava muito preocupado com o comportamento da Bruna, ela estava agindo estranho desde que encontrou com Rian, mas o que eu achei mais estranho foi ver ela chegar nervosa depois de ir pegar a bolsa.

Descemos do carro e ao caminharmos para a porta da frente sentimos um forte cheiro de algo podre.

- que cheiro é esse? - Bruna pergunta meio enjoada.

- não sei... - ascendo a lanterna do meu celular e clareio o degrau da escada e me deparo com uma caixa de madeira com um bilhete preso na tampa. - de novo não... - digo pegando o bilhete e o abrindo.

Quando abro me deparo com manchas de sangue no papel.

"Aceite nossa lembrancinha"

Ao ler essa frase eu gelo e então crio coragem e abro a caixa, mas o cheiro ruim aumenta. A princípio não parecia ter nada lá dentro, mas quando tirei o pedaço de pano de cima percebi que era o pedaço da roupa que Luíza estava usando no dia que ela morreu e embaixo havia mais um bilhete e algo enrolado em outro pedaço de tecido ensanguentado.

"Tome muito cuidado, pois vocês quatro vão terminar assim, ou talvez pior...
Boa sorte com o que o destino lhes reserva, vocês vão precisar."

Nessa hora minhas mãos começam a tremer, mas mesmo assim desenrolo o tecido do objeto e acabo tomando um susto com o que eu encontro no meio daquela roupa.

- o que tem aí?- Bruna pergunta tapando o nariz enquanto me encarava. Eu estava completamente paralizado...

Continua...

Quem vocês acham que enviou essa caixa e o que tem dentro dela?

Descubram no próximo capítulo ♥️♥️

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