Notas da Autora: Vou avisar mais uma vez e pela última, porque já fiz isso no começo da história. O enredo pode causar gatilhos naqueles que são sensíveis aos temas abordados. Então, sugiro que tenha plena consciência de continuar a leitura sabendo que algum momento pode te afetar emocionalmente (ou não), isso vai de pessoa em pessoa. Se não quiser continuar lendo, obrigada por ter acompanhado até aqui, e se pretende fazer o contrário, boa leitura, meu bem.
› Não estou romantizando assuntos problemáticos, apenas para aqueles que se interessam por este estilo de fanfic. Cada obra tem um final e esta também terá um, mas não pense que está lendo uma história fofa com um casal saudável.
A mente da garota está um caos e há bons motivos para isso. Sua feição ainda está amedrontada e ela não consegue pensar em nada, além do quão assustador o rosto daquela moça havia ficado após o tiro em que levou. Seu coração bate tão fortemente contra o peito, que ela tem a sensação de que não vai conseguir controlar ele tão cedo.
Como em um filme de ação, ela não tem mais a mesma sorte de antes.
Os olhos arregalados são direcionados para a figura feminina que adentra no quarto, com uma sacola na mão. Ela senta calmamente na cama e guia seu olhar felino para avistar a linda face amedrontada.
⏤ Eu sinto muito por ter feito você ver aquilo. ⏤ Da sacola, Jennie tira apenas um pacote de lenços umedecidos e pega um, erguendo o braço para passar, calmamente, o produto macio na pele ainda suja pelo sangue. ⏤ Se eu tivesse enrolado mais um minuto, você não estaria viva.
Jisoo quase pensa que, talvez, seria melhor se isso acontecesse. Sua vida está horrível e, aos poucos, perde a vontade de viver.
⏤ Me dê suas mãos, por favor. ⏤ A garota, sem nem mesmo conseguir pensar em algo e apenas rever repetidas vezes a imagem da atendente morrendo, se sente rendida o bastante e obedece ao pedido.
Ruby nota como os dedos permanecem com o tremor forte, sabe que aquele momento foi muito difícil para o psicológico daquela adolescente processar. Ela respirou fundo e puxou o corpo menor para ficar ao redor dos seus braços, ouvindo baixos soluços por causa do choro descontrolado. Sua canhota foi até os fios longos e afagou levemente a região para tentar passar conforto, enquanto cantarolava baixinho algumas palavras “reconfortantes”.
⏤ Você está segura comigo, não se preocupe. ⏤ Ela sorriu fracamente e permaneceu com a carícia, puxando a figura miúda para se envolver ao seu calor. A morena beijou o topo da cabeça da jovem e alisou o braço dela. ⏤ Eu sei que começamos errado, mas eu gosto de você.
Kim afundou o seu rosto molhado para abafar o choro, as lágrimas desciam sem controle algum e a empresária percebia bem. Afinal, ninguém quer conviver ao lado de sua sequestradora.
Sutilmente, um beijo foi deixado na testa da garota, pousando a mão na bochecha dela e fazendo com que fiquem mais próximas. Jennie sela lentamente os lábios vermelhos de Kim, e ela percebe como a menor parece sem reação com tudo que vem acontecendo.
⏤ Vou te recompensar pela cena de hoje. Voltaremos para a Coreia amanhã cedo.
Notas da Autora: O capítulo de hoje está curto? Claro que está. Mas prometo fazer o próximo um pouquinho maior. Agradeço por ter lido até aqui, meu amor.
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Fanfictionâªð²ðº ð®ð»ð±ð®ðºð²ð»ððŒâ«. ððððððððð â âO termo sociopata é uma forma popular de descrever uma pessoa que tem o transtorno de personalidade antissocial. Os indivÃduos com sociopatia não conseguem entender os sentimentos dos outros e, além d...