Capítulo 28

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Assim que chegam à sede da máfia, Lorenzo e Matteo caminham sérios até a sala onde todos os homens se encontram.

— Acredito que meu pai já tenha explicado o motivo dessa reunião repentina.

— Sim, senhor. — Os seguranças respondem.

— Assim que recebermos a confirmação do Pietro, sobre onde Maxim Petrov está, iremos atacar e salvar a minha irmã. Ela está nas mãos do Petrov há quase oito meses, e ele nos fez acreditar que ela estava morta para que não fôssemos atrás dela.

— Temos que nos preparar para uma possível guerra, ele não vai entregá-la tão facilmente.

Após a fala de Lorenzo, os homens concordam e começam a planejar o resgate da filha do Don.

No aeroporto.

— Finalmente. — Aurora exclama feliz ao ver a amiga se aproximar.

— Ela consegue se superar a cada dia. — Eduardo murmura e Aurora assente concordando. — Você está completamente linda, Bella. — Ele fala a abraçando.

— Você está maravilhosa, senti saudades. — Ela diz, e eles continuam abraçados.

— Eu também senti saudades, Srt. Smith. — Aurora fala com uma expressão séria, e os outros dois riem do drama da ruiva.

— Minha ruiva, é lógico que eu senti saudades de você. Sabe que eu te amo, meu drama.

— Você ficou ainda mais linda com o cabelo assim. — A ruiva fala.

— Eu concordo. — Eduardo fala. — Essas tranças realçam sua beleza.

— Obrigada, gente. Eu amo vocês. Decidi voltar antes da França e também quero te ajudar com os preparativos para o seu casamento.

— Confesso que estava ansiosa para sua volta, para que pudéssemos começar a organizar. — Aurora fala, enquanto eles caminham para a saída do aeroporto.

— Podemos começar amanhã se quiser.

— Sim, só preciso comunicar a dona Anna, mãe do Matteo.

— Sabe, Bella, a nossa querida ruivinha teve momentos quentes com o noivo. — Ele coloca a mão próximo da boca. — Dentro do escritório do pai dela. — Ele sussurra, e Bella engasga com a saliva, e Aurora sente suas bochechas esquentarem.

— Eu não acredito, você vai me contar tudo, cada detalhe. — A morena fala, eufórica.

— Então, ele foi até a minha casa, acho que para conversar com o meu irmão. Quando ele apareceu, eu estava chorando e o Edu enxugando minhas lágrimas. Então, pediu para conversar, e fomos ao escritório. Descobri que eu posso ser punida por uma mentira do meu pai, e nós nos beijamos duas vezes, e na segunda, ele me colocou em cima da mesa e me tocou. — Ela fala tudo detalhadamente, enquanto os amigos ficam calados, apenas observando a ruiva falar enquanto dirige.

— Só isso? — Bella pergunta.

— Como assim, só isso? Eu estava tentando odiar ele, e agora só de ver ele, eu já fico desejando que mais momentos como aquele aconteçam.

— Eu acho que você está começando a gostar dele, mesmo que tudo tenha acontecido de forma tão repentina. Esse desejo de estar juntos parece ser recíproco, e não adianta negar, eu te conheço desde sempre. — Ela fala, e Aurora fica em silêncio, perdida nos seus próprios pensamentos.

— Nós entendemos que é complicado, ma princesse. — O loiro fala, e Bella assente.

— Obrigada por estarem do meu lado sempre, vocês sempre serão os melhores amigos que eu poderia ter. — Aurora fala, depois de alguns minutos, enquanto estaciona o carro na frente da casa de Bella.

— Nós amamos você, jamais iríamos deixar você sozinha. — Bella fala, e ambos abraçam a ruiva, que sorri feliz por estar ao lado de pessoas que ama.

— E então o que iremos fazer hoje? — O loiro pergunta, depois que eles entram em casa.

— Fofocar e comer muitas besteiras. — A morena fala, enquanto dá uns pulinhos animados.

Eles passam o restante do dia na mansão Smith e conversam sobre assuntos aleatórios apenas para descontrair e matar as saudades.

Depois de horas de reunião, Matteo e Lorenzo saem da sede da máfia e vão até a casa do moreno, que mantém o semblante sério.

— Você ainda não recebeu nenhuma resposta do Pietro? — Lorenzo pergunta, quando eles chegam à mansão.

— Não, mas creio que logo ele nos dará a resposta que precisamos. — Matteo fala, confiante.

— Eu quero tanto encontrar a minha lua. — Assim que termina de falar, um som de toque de celular preenche o ambiente.

— É o Pietro. — O moreno mostra a tela do celular com o nome do hacker. — Novidades, Greco? — Ele atende, colocando no viva voz.

— Sì, Don. Eles estão em São Petersburgo, lá ele possui apenas duas propriedades, mas apenas uma teve movimentação suspeita nos últimos oito meses, tempo exato que a srta Giordano sumiu. Poderão entrar no país pelo leste e pousar em uma pista clandestina, de lá poderão ir até o endereço que irei enviar e assim encontrarão a sua irmã. — O hacker fala, e Lorenzo e Matteo escutam tudo atentamente. O loiro tenta controlar as emoções.

— Obrigado por tudo, Greco. Em alguns minutos, a transferência será feita para sua conta. Parabéns pelo trabalho. — Matteo fala.

— Desculpe-me a demora, senhor Matteo, mas queria entregar todas as informações juntas. Eu mandei um arquivo para o seu email com tudo que eu falei e os endereços.

— Valeu cada minuto de espera. Mais uma vez, obrigado pelo seu trabalho, Pietro. — Matteo agradece e logo desliga.

— Eu nem acredito, nós traremos a Luna para casa. — O loiro fala, esperançoso, e Matteo sorri em concordância.

— Sim. Esperei tanto por esse momento. Precisamos avisar o meu pai e... — Ele para de falar, quando vê sua mãe se aproximando. — Mamá, a senhora está linda. — Ele diz, e ela sorri feliz.

— São seus olhos, meu querido. — Ela fala, abraçando-o. — Vocês estão bem? — Anna pergunta, olhando para Lorenzo, que a olha sorrindo genuinamente.

— Estamos sim, mamá, apenas com fome. — Ele diz, e ela olha brava para os dois.

— Passaram mais um dia enfiados naquela sede e não comeram?

— Desculpa. — Eles falam em uníssono e baixam a cabeça.

— Os dois, vão agora para a cozinha. — Ela diz, e eles obedecem imediatamente.

Alguns dias depois, na Rússia, Maxim Petrov entra no quarto onde Luna está presa.

— Você parece tão abatida, querida. — Ele debocha.

— Ti odio, bastardo, voglio la tua morte più della mia libertà. (Eu te odeio, desgraçado, desejo a sua morte mais do que a minha liberdade)

— PARA DE FALAR EM ITALIANO, PORRA. — Ele grita de ódio, e a morena o olha com um sorriso sarcástico.

— É tão fácil desestabilizar você, bastardo. — Ela zomba, e ele desfere um tapa no rosto dela.

— Você tem que aprender a obedecer, ou gosta dos castigos que recebe? — Ele indaga, e ela cospe em sua cara, demonstrando o nojo que sente dele.

— Você vai morrer da pior forma possível, isso é o que eu te garanto. — Ela fala, e quando ele está pronto para mais uma sessão de espancamento contra ela, a porta é aberta brutalmente.

— Сэр, итальянцы. (Senhor, os Italianos.)





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