A última coisa que Christina deseja é atrair a atenção dos Salvadores e de seu temível líder. Eles chegaram a Alexandria com o objetivo de levar tudo, porém, ela não poderia permitir que levassem os medicamentos de sua irmã.
Por sua irmã, ela fará q...
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'O que aconteceu em perdoar e esquecer, Christina?' Negan me pergunta em um tom perigoso. 'Pensei que tivéssemos apertado as mãos para um novo começo. Agora, isso não parece um novo começo.'
'Sinto muito', me desculpo rapidamente. 'Você tem razão.'
'Você não quis dizer isso?' Ele pergunta com uma carranca profunda no rosto. 'Você mentiu para mim?'
Recuo quando ele da um passo em minha direção, mas mesmo tendo me afastado da cadeira, não há muito espaço para ir, por ser pequeno o consultório.
'Eu não quis dizer isso', começo francamente. 'Eu bão mentiria para você novamente. Prometo que estou fazendo o meu melhor que posso, simplesmente não consigo...'
'Você não pode o quê?' Ele pergunta impacientemente.
'Não posso esquecer! Posso trabalha para você posso ser leal a você, mas não posso esquecer a expressão no rosto dos meus amigos quando eles voltaram depois de tudo que você fez naquela floresta.'
Em vez de recuar, dou alguns passos em sua direção agora. Tenho me contudo desde que cheguei aqui. Com medo de dizer a coisa errada, com medo de liberar sua raiva. Como ele pode esperar que eu simplesmente siga em frente depois de tudo o que fez? Sim, ele fez uma coisa boa para mim, mas não é o suficiente para esquecer. Além disso, Ella está certa. Ele encontrou os remédios para nós, mas eles não são nossos. Eles são apenas mais uma coisa que ele pode manter acima de nossas cabeças.
'Não consigo tirar da cabeça a imagem de Spencer.' Continuo, fixando os meus olhos ferozmente nos dele. 'Ou o rosto da Olívia com aquele buraco de bala. Ou Rony...'
Sufoco um soluço, pensando no doce velhinho. Negan não pode ter matado pessoalmente, mas tento certeza que teria sobrevivido com a medicação certa.
'Tive que colocá-lo no chão.' Digo, engolindo as lágrimas. 'Porque você tomou os remédios dele.'
Eu enfio meu dedo em seu peito para demonstrar empatia e ele cambaleia um pouco para trás. Espero que ele grite comigo ou agarre a minha garganta novamente como fez em Alexandria, mas ele não faz em nenhum momento.
'Você está diferente desde que chegamos aqui', continuo, sem nem ter certeza até que ponto parar. 'Eu pensei que você fosse o próprio diabo antes, mas talvez... Talvez eu estivesse errada sobre isso. Talvez você possa ser gentil. Mas lembro-me de como era ser alvo de sua raiva. Você tem ideia do quanto fiquei assustada quando descobriu que escondi os remédios? Ou quando você me agarrou pela garganta? Achei que você fosse me matar.'
