TATIANA
Passei a mão pelo peitoral de Leandro e encarei uma de suas tatuagens que ficava na costela escrito "Beatriz" e fiquei me perguntando quem era essa. Sua mãe? irmã? uma mulher do passado dele? Na munha cabeça se passava inúmeras coisas.
— Tu acaba comigo novinha. — Falou me fazendo rir. Ele tentou vir por cima de mim tentando mais alguma coisa mas eu fechei as pernas no mesmo instante.
— Nada disso, estou toda ardida depois desses 3 round, você é insaciável homem. — Brinquei colocando minha calcinha e a blusa dele por cima.
— Maldade, por mim a gente passava o dia inteiro fudendo nesse sofá, e olha que ainda nem te levei pro quarto. — Se ajeitou deitando no sofá.
— Não posso ficar o dia todo aqui, daqui a pouco a minha mãe chega em casa e se ela não me encontrar lá eu tô ferrada, ainda mais depois do que aconteceu ontem.
— Rolou o que?
— Tivemos uma discussão apenas, ela não gosta que eu vá em baile, nem ande com as pessoas que eu ando, paranoia dela. Mas sabe o que me pegou mesmo? foi ela ter falado que se submeteu coisas estando com meu pai, que se envergonha do que fez e que não quer que nada respingue em mim. — Leandro que me olhava, agora desviou o olhar, me fazendo estreitar os olhos. — Você sabe de alguma coisa não é? Leandro por favor me conta! eu preciso saber, minha mãe nunca me fala nada e eu não tenho mais o meu pai presente pra poder perguntar.
— Tatiana isso não me diz respeito, se tua mãe te disse essas paradas é porque ela tem os motivos dela, e quando for a hora ela te conta sobre o passado. — Revirei os olhos me afastando, indo pegar minhas roupas. — Qual foi, vai pra onde?
— Embora, ou procurar alguém que não me trate feito criança, alguém que me conte a verdade, porque eu estou me sentindo a idiota que nunca sabe de nada. — Ele levantou vestindo a box dele e veio até mim.
— Para de graça tatiana, ta agindo feito criança ai cara. — Segurou no meu braço e puxou de uma só vez.
— Criança? é a última coisa que eu sou. A única coisa eu tô te pedindo é que você me conte a verdade, eu tenho o direito de saber.
— Tu quer saber mesmo? vai sustentar a bronca? tua mãe era mulher da vida, foi teu pai que tirou ela das ruas e deu moradia. O paizão tinha uma fiel, quando se envolveu com ela, a Vanessa. Teu pai fazia juras falando que iria largar a mulher dele, grávida na época, pela tua mãe por anos, que passou anos sendo amante do teu pai. — Falou de uma vez parecendo estar vomitando as palavras. — Quando a mulher dele descobriu, armou pra tua mãe tomar umas pauladas de uma penca de mulher, mas tua mãe apesar de ser calma, sabia brigar, e revidou a covardia da outra. A vanessa acabou perdendo o filho que tava esperando e logo depois a sua mãe descobriu sobre você, a mulher do teu pai não aceitou, tentou covardia contra a tua mãe varias vezes, mas não conseguiu e acabou tentando com a própria vida, mas conseguiram salvar ela a tempo. Tua mãe ficou anos se culpando e se martlizando por tudo, apesar do teu pai ter sido todo errado na vida todo mundo sabia que ele era amarradão na dona Rute.
— Minha mãe amante? meu pai era casado? que bizarrice é essa? — Me sentei no sofá com as mãos no rosto tentando processar toda aquela informação.— E essa Vanessa? eu nunca ouvi falar dessa mulher Leandro.
— Ela sumiu. Evaporou, ninguém nunca mais ouviu falar dela. E depois que teu pai morreu, ninguém mais tocou na história. — Deu de ombros.
