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TATIANA

Fiquei enrolando no celular até ouvir a buzina da moto que eu conhecia bem. Peguei a mochilinha que eu fiz com o necessário pra passar uma noite fora. Tranquei a casa e dei um selinho nele antes de subir na garupa da moto, em poucos minutos estávamos na casa dele.
Pra minha infelicidade vi o JN fazendo a segurança. Ele me lançou uma piscadela, sorte dele o Leandro não ter visto, fingi que não era comigo e entrei logo atrás dele.

— Tá com fome? — Perguntou beijando me abraçando por trás e beijando meu pescoço.

— Um pouco, por que a pergunta, vai cozinhar pra mim? — Perguntei em tom de brincadeira.

— Talvez, mas tenho uma idéia melhor. Vou  fazer uma parada maneira pra nós. — Me deu um selinho seguindo pra cozinha e eu fui indo atrás dele.

Me sentei em uma das banquetas da bancada, enquanto olhava Leandro preparando um prato de frios pra gente, ele abriu uma garrafa de vinho, colocando nas duas taças, me estendendo uma delas.

— Que delícia. — Falei olhando pra ele me referindo ao prato de frios na mesa, ou talvez não fosse sobre o prato.

— Primeiro a gente come e depois eu te como, que tal? — Leandro ficou entre minhas pernas, ssegurando minha cintura e deixou um beijo em meu pescoço me fazendo arrepiar dos pés a cabeça.

— É uma proposta tentadora. — Sorri maliciosa e deixei a taça de lado abraçando seu pescoço. Colei sua boca na minha, sentindo sua língua passear e explorar cada parte. Separei nossas bocas com uma certa reluta. Segurei no rosto de Leandro com as mãos, olhando em seus olhos por alguns minutos, o homem pra ser bonito, benza meu deus, benza.

Fomos pra sala e sentamos no sofá, colocamos as coisas na mesinha de centro e me dei a liberdade de por um pagode bem alto pra fechar com chave de ouro.

S T A T U S

Cada um com a sua sexta rs

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Cada um com a sua sexta rs

Em menos de 5 minutos meu Whatsapp ficou uma loucura, só os fofoqueiros de plantão querendo saber onde eu estava, tratei logo de desligar e me grudar no meu branquinho que cantava animado o pagode que estava tocando.

— É ótimo ficar assim, sem todo o falatório que tem nos lugares públicos. — Sentei em seu colo abraçando seu pescoço e ele pousou a mão em minha bunda, acariciando.

— 0 estresse pô, curto esses momentos de paz e lazer em casa. Tatiana? — Chamou minha atenção. — Te fazer uma pergunta, quero que tu me responda na sinceridade, jae?! — Confirmei com a cabeça. — Já teve algum rolo com o JN?

— Que? de onde você tirou isso?

— Tô te fazendo uma pergunta, Tatiana. — Revirei os olhos e senti ele apertar minha bunda. — Não revira os olhos pra mim e responde.

— Não! eu nem conhecia esse cara, de onde é que você tirou isso?

— Eu tenho olhos e ouvidos por todo lado gatinha, me mandaram um papo que ele estava te rondando muito e eu vi no dia do baile ele te comendo com os olhos. Todo de sorrisinho pro teu lado, qual foi.

— Qual foi? você deveria perguntar isso pra ele ue, só uma coisa seus informantes esqueceram de te dizer que foi ele que me cercou em um beco e eu dei um belo de um fora nele. — Leandro passou a mão na barba sem me olhar, parecendo estar perdido nos próprios pensamentos.

— E por que você não me contou essa parada? se malandro tá te cercando, incomodando era só tu ter me dado o papo que eu resolvia essa parada. Ou vai me dizer que você tava gostando do papinho gostoso dele?

— Tá de brincadeira comigo né? se manca Russo. — Chamei logo pelo vulgo pra saber o quão puta eu estava naquele momento. Me levantei de seu colo e calcei meus chinelos. — Não acredito que eu saí da minha casa pra ouvir isso.

— Calma ai cara, foi mal, não era isso que eu queria dizer, me expressei mal. — Levantou me impedindo de ir embora.

— Foi péssimo, péssimo. E você se expressou muito bem, só faltou falar que eu estava me oferecendo pro outro lá. — Tentei passar mas ele me prendeu no sofá ficando por cima de mim. — Sai Russo, quero ir embora.

— Para de graça amor. — Paralisei ao ouvir a palavra que saiu de sua boca. Acho que nem mesmo ele se deu conta do que tinha falado naquele momento. — Fiquei com ciúmes pô, assumo.

— Sabia, Sabia. — Acabei rindo da cara dele, e ele foi saindo de cima de mim, sentando no sofá.

— Ta no circo? tô achando a menor graça. — Me ajeitei sentando em seu colo com uma perna em cada lado de seu corpo.

— Mas eu to. — Dei de ombros. — Pensei que iríamos ficar em paz hoje.

— E não estamos? — Perguntou de cara lavada.

— Você ainda tem a cara de pau de perguntar? Eu só não te contei sobre o JN porque pra mim é sem importância, deixei claro que eu não estava afim e espero que ele tenha entendido.

— Ele vai entender, por bem ou por mal ele vai. Vagabundo é foda, vem na talaricagem sem pena.

— Não vamos estragar nossa noite falando dele. E afinal, o que você me disse na cozinha ainda tá valendo? — Perguntei em seu ouvido e vi ele se animar, me pegando no colo. Leandro subiu as escadas comigo agarrada até entramos em um quarto em tons cinza. Ele me deitou na cama e veio atacando minha boca sem a menor cerimônia.

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