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TATIANA

— Oh malucona, tava te caçando igual doido, atende a porra do celular não?

— Eu tenho vida Leandro, e não se esqueça do teu showzinho de ontem, porque eu não esqueci. — Comecei a subir o morro e ele veio junto acompanhado com a moto.

— Pô cara eu errei, vai ficar nessa até quando? — Ignorei continuando o meu caminho. — Fica mrm se fazendo de maluca, tô achando é bonito pra tua cara.

Quando eu me dei conta já estava no portão de casa e o outro vindo atrás de mim, segurou no meu cabelo fazendo meu corpo chocar com o dele.

— Quando eu falar contigo é pra tu responder, tá achando que é bagunça?

— Ih, me solta cão. — Sai de perto dele que se jogou no sofá.

— Fez o que de bom pra almoçar? nem vi fumaça sair desse barraco hoje, bati várias vezes e nada.

— Fui almoçar na minha mãe, mas nem comi direito, uma tia minha e a filha dela estavam lá, mas não dou certo no mesmo lugar que ela. — Falei sentado perto dele no mesmo sofá, ele ficou acariciando a minha bunda enquanto eu falava.

— Tava querendo bater um rango fora do morro, bora dar um giro pelo Leme. — Sorri na hora, tava varada de fome. — Falou em comida o humor até muda né, como é que pode.

— Claro, deixa só eu colocar uma roupinha direita, e pegar um casaco que perto da praia faz logo frio.

Entrei no meu quarto e coloquei um conjuntinho de short e top tomara que caía listado branco com azul e peguei minha bolsa branca. Voltei pra sala onde Leandro estava todo concentrado no celular, vez ou outra de risinho, achei logo estranho, mas deixe estar.

— Pô pensei que não saía de casa hoje. — Reclamou e fui saindo de casa na frente. Subimos na moto e ele deu partida rumo ao leme, paramos no meu restaurante favorito, a camida caseira do lugar era porradeiro demais. — Ta com essa cara aí por que?

— Ainda pergunta? eu não gostei nenhum um pouco de ontem, me tratou como se eu fosse qualquer uma que sai dando pra qualquer um aí, eu não aceito essas coisas Leandro, e não vou começar agora.

— Pô, sei que tô erradão e pá, mas tenta entender também, porra fiquei cego de ciúmes. Desculpa teu nego em. — Beijou meu pescoço.

— Vou pensar no teu caso. — Falei sorrindo sentindo meu corpo arrepiar. Nossa comida chegou e eu me senti menos estressada, queria ter ficado com a minha mãe, mas com a Eduarda no mesmo local não dá.

(•••)

Em casa quando chegamos Leandro jurou que ia conseguir alguma coisa, mas o máximo foi dois beijinhos e dormir agarradinho durante a tarde. Depois do nosso almoço no leme eu só pensava em uma coisa, chegar em casa, ligar meu ar no máximo e descansar nem que fossem minutos. Mas ultrapassei e quando dei por mim ja eram 19h da noite e o outro nem na cama estava mais. Gritei por ele mas nada, devia ter ido embora. Mandei mensagem mas apareceu só um pontinho, que é quando a pessoa não tem internet, estranhei né o homem nunca tá offline.

No visor do meu celular brilhou o nome da Karen, e eu logo atendi, fazia tempo que não falava com as minhas ratazanas.

Karen

- Até que fim né, to te ligando ao maior tempão, tava fudendo?

- Quem me dera, tava é dormindo muito. Aconteceu o que?

- Reage e vamos viver esse sábado bolado, vai ter pagode na quadra.

- Será que devo? - Perguntei em tom de brincadeira.

- Ah deve, aproveita que tô motorizada passo ai pra te pegar 23h.

- Tá bom, marcelly vai?

- Essa ta cheia de segredinho, some do nada, deve ta com algum macho novo e não quer contar, depois da última também né, sei não se vai brotar, mas falei com ela né, vai que aparece.

- Hum, vou agitar as coisas pra mais tarde então.

Desliguei o celular, mas antes deixei mais algumas mensagens pro Leandro. Arrumei o quarto, desliguei o ar e resolvi fazer uma jantinha pra reforçar antes de sair pra beber. (•••) Ouvi buzina de moto do lado de fora ja e sai quase que correndo, se não a Karen era capaz de acordar os vizinhos com aquela buzina.

— Quem é essa gostosa?!! — Dei uma voltinha entrando na onda. Eu estava vestindo um vestido rosa e um salto branco que me deixava bem altinha.

— Motona em, qual ficante da vez?

— Dessa vez essa bebezinha é minha, presentinho do meu boy que ta preso. — Alisou a moto que era uma pcx preta novíssima.

— Não te aguento cara, esses dias tava com o menino da boca principal. — Ela deu de ombros.

— Muito fraquinho, me fortalecia em nada, vou querer homem duro pra quê? sai fora.

— Aproveita tira uma foto minha aqui, fazer fama com a sua bebê nova. — Falei rindo.

— Que mona abusada em. — Subi na moto e fiz algumas poses enquanto ela tirava a foto. — Vou tirar mais nada, tu apagou umas 10 fotos já.

— Aí ficou estranha, uma salvou olha. — Mostrei e ela aprovou, postei rapidinho e subi na garupa da moto dessa vez, em segundos estávamos na quadra, Karen andava igual foguete.

Status

sabadou no cpx!!

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⏰ Última atualização: Apr 05 ⏰

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