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Acordei com uma dor insuportável na minha cabeça. Tentei me levantar mas dois braços fortes me impedem de fazer tal ato.
—Não faça esforço, continue deitada. — tentei identificar sua voz. Peeta? O que ele faz aqui?
Começo a olhar ao redor e vejo que estou em uma caverna, como eu vim parar aqui? E por que Peeta está aqui?
—O que aconteceu? — pergunto.
—Você dormiu por dois dias. Acho que a pancada que você levou ao cair te deu uma concussão. — ele explica e me entrega a minha garrafa de água.
—Como eu vim parar aqui? — pergunto bebendo um pouco de água.
—Eu te carreguei. — mas é claro, eu sou leve, e como ele é forte, pode me carregar facilmente.
—E quanto a Katniss? Ela conseguiu escapar junto com a Rue?
Peeta desvia o olhar e fica quieto por alguns segundos. Meu coração apertou imediatamente.
—Peeta? — ele me olha de novo. — Elas conseguiram escapar, não é?
Ele respira fundo antes de me responder.
—Elas não conseguiram escapar Dalila. Katniss está morta. — ele fala meio baixo.
Senti um nó sendo formado em minha garganta e lágrimas começam a cair. Não, não, não, não, ela não pode estar morta, não pode! Coloquei a mão na boca para conter os soluços, eu perdi a minha melhor amiga, minha irmã de consideração, eu a perdi. Peeta se aproxima de mim e me puxa para um abraço e comecei a chorar descontroladamente em seus braços.
—Foi minha culpa! — disse com a voz embargada. — Eu deveria tê-la arrastado comigo, ou fazer um plano menos arriscado. Foi culpa minha, eu deveria ter salvado ela, Peeta!
—Não foi culpa sua Dalila. Você fez o que tinha que fazer para salvá-la.
—Se eu tivesse feito mais ela estaria viva! Eu deveria ter me entregado para Cato, assim eu estaria morta e não ela!