xxxvii. yes, I really love her

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—Está nos alertando

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—Está nos alertando. Foi um aviso. — disse Haymitch.

—Sim, foi. — concordou Boggs.

—Temos que tirá-la de lá! Temos que salvá-la antes que a matem! — suplico em desespero e olhei para o loiro mais velho. — Por favor Haymitch, faça alguma coisa!

—Eu não posso! Não sou nada além de um refugiado político!

—Tem alguma coisa no ar? — ouvi a voz de Coin.

—Não no radar, senhora. — respondeu um homem.

—Estava na mansão. Pode ter ouvido algo. — ela disse olhando para nós.

—Possivelmente. — disse Plutarch.

—Procedimento para um ataque aéreo. Código vermelho. Vamos dar início ao confinamento. — ordenou.

—Não! Temos que ir resgatá-la! Agora! — digo com a voz alterada como forma de ordem.

—Sua posição como Tordo não te dá o direito de me dar ordens, senhor Mellark. — ela disse aparentemente irritada. — Depois do ataque iremos ver o plano de resgate.

—Ela vai morrer! E se depois disso tudo ela já não estiver morta? Temos que ir agora! — novamente digo em tom de ordem. Precisava dela aqui, ela não está segura na Capital, está piorando a cada dia.

—A vida de Dalila Sinclair não é mais importante que todas as vidas que vivem aqui no 13! — Coin disse com a voz alterada.

—Se por um acaso vocês não cumprirem nossa parte do acordo, pode procurar outro Tordo, tanto substituto tanto fixo! Sem a Dalila eu não faço mais nada para apoiar essa causa rebelde!

Não esperei eles responderem, caminhei para fora do Comando. O som das sirenes e a voz mecânica instruindo as pessoas invadiram o local. Minha preocupação foi para Desiree que estava no refeitório quando fui chamado para o Comando. Voltei para o refeitório mas vi que ele estava completamente vazio. Provavelmente ela foi para as escadas onde estão indo para o nível 40. Fui até a escadaria mais próxima, onde vejo todos descendo degrau por degrau, ninguém gritava e nem empurrava ninguém. Tentei procurar Desiree ou alguma das meninas com o olhar, mas tinha tantas pessoas que não consegui achar nenhum rosto conhecido. Foi questão de segundos quando um impacto fez com que todos caíssem, as luzes cessaram e uma espécie de chuva começou a cair em cima de nós. Se antes eles estavam descendo calmamente, agora todos se empurravam e desciam correndo até o nível 40. Não fiquei parado e os segui. Cheguei onde seria os portões de segurança do que imaginei ser um bunker.

𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | 𝐏𝐞𝐞𝐭𝐚 𝐌𝐞𝐥𝐥𝐚𝐫𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora