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No dia seguinte, descemos até o Centro de Treinamento. As roupas eram um pouco diferentes da do ano passado, essas sendo uma regata e bermuda, a única coisa que era igual era as cores, vermelho, preto e branco.
—Lembre-se Lila, hoje é dia de fazer aliados. — disse Peeta enquanto andávamos. A porta se abriu e vi um tributo vomitar no piso da luta de espadas.
—As opções não me entusiasmaram até agora. — digo olhando em volta.
—Vamos imaginar em quem podemos confiar menos e trabalhar a partir daí.
Concordei com sua sugestão e começamos a andar pelo Centro de Treinamento, percebi que estava mais tecnológico do que no ano passado. Effie não exagerou quando disse que a Capital não poupou gastos. Vi os irmãos do Distrito 1 atirando facas nos bonecos amarelos de holograma. Decidi que neles não é bom confiar visto que são do grupo de Carreiristas. Vi Brutus treinando um pouco longe de mim e nem cheguei perto. Enobaria estava treinando luta de espadas e cerrou os dentes quando me viu, também me afastei. Johanna Mason estava treinando com seu machado e também passei longe. Resolvi ir para a estação de elaboranção de nós, ainda precisava aperfeiçoar muito nisso. Peguei uma corda e comecei a treinar junto com o treinador, a estação estava completamente vazia se não fosse por ele. Pedi para ele me explicar todos os nós e armadilhas possíveis para eu aprender e assim ele fez até eu começar a fazer sozinha, com ele olhando de longe.
—Precisa de alguma ajuda? — ouvi a voz de Finnick perto de mim e me segurei para não revirar os olhos. — Sabe, você não está fazendo certo.
—Se você parar de falar talvez eu consiga acertar. — digo não tirando a concentração do que estou fazendo.
—Tão gentil... — ele disse de uma forma irônica. Olhei para ele um pouco irritada. Finnick apenas sorri e pega uma corda e começa a fazer movimentos rápidos com ela. — Eu irei te mostrar como se faz um nó perfeito. — incrível que ele não precisava nem olhar para suas mãos para ver o que estava fazendo. Continuei olhando para ele. — Pare de me olhar desse jeito.
—Que jeito? — pergunto arqueando a sobrancelha.
—Como se quisesse me fuzilar com o olhar. — talvez eu realmente quisesse. Ele termina seu nó em poucos segundos e me mostra o resultado. Estava perfeito. — Viu só? Isso é um nó perfeito.
