li. the trap

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Uma palavra e várias memórias

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Uma palavra e várias memórias. Um nó se forma em minha garganta. Nosso primeiro beijo, os sacrifícios. Pensamentos contraditórios ainda tentam fazer com que eu esqueça destas coisas, mas tentei ao máximo empurrá-los para longe. Foco apenas em seu rosto a centímetros do meu. Eu consigo sentir, o jeito como cuida de mim, o jeito que segura minhas mãos. Eu consigo sentir seu amor por mim, assim como eu senti naquele beijo na ala hospitalar. Isso é tudo que preciso saber para continuar.

—Vamos lá. — ele diz me ajudando a levantar e me puxando para seguir os outros que começaram a correr.

—Eu sei onde estamos! — gritou Cressida quando viramos para onde seria as escadas para a saída. — Conheço um lugar. Subindo aquelas escadas.

Subimos as escadas e continuamos correndo. No caminho via nossos rostos em outdoor como Procurados. Cressida ia na frente e nós a seguimos. As ruas estavam completamente desertas, mas mesmo assim estávamos atentos a qualquer movimento suspeitos. Chegamos na frente de um estabelecimento, onde Cressida batia na porta sem parar, enquanto Finnick e Gale ficaram atentos a qualquer movimento.

—Vem vindo alguém. — disse Peeta e eu percebi que realmente vinha alguma pessoa.

A porta foi aberta e entramos apressados com Cressida dizendo para fechar a porta assim que todos entraram. Katniss aponta uma flecha para a moça que nos atendeu.

—Kat, não. — sussurrei para ela.

—Está tudo bem, Katniss. — disse Cressida, isso fez a morena abaixar o arco. A loira foi em direção a mulher, que tinha a pele muito puxada para trás e recebeu uma tatuagem de listras pretas e douradas. O nariz foi achatado até praticamente deixar de existir. Eu já vira bigode de gato em pessoas na Capital antes, mas nada assim tão comprido. O resultado é uma máscara grotesca e semifelina que agora nos encara com um olhar assustado e desconfiado. — Tigris, lembra de mim? Estou com a resistência de Plutarch. Precisamos de ajuda.

—Limpo! — disse Gale após revistar a loja.

Tigris intercalava seu olhar para nós. Então, ela começou a andar, fazendo com que nós a seguissemos. Ela nos levou para uma parte onde tinha um tapete, ela o tirou e um alçapão existia por baixo, ela o abriu, e havia uma escada. Olhei novamente para ela, e percebi que ela não me é estranha.

𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | 𝐏𝐞𝐞𝐭𝐚 𝐌𝐞𝐥𝐥𝐚𝐫𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora