xlvii. real feelings

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"Sempre."

É uma palavra que Peeta sempre dizia quando eu acordava assustada de um pesadelo. Tanto em meus sonhos tanto na vida real.

Quando acordo para a vida real, no interior de um quarto hospitalizado no 13, sinto novamente o remédio para dormir entrando em minhas veias. Voltei para os sonhos, onde eu estava no trem na Turnê da Vitória, eu havia acordado de um pesadelo e Peeta adentrou meu quarto preocupado, pedi para ele ficar comigo e após ele se deitar ao meu lado na cama, ele disse "sempre".

Logo os sonhos vão para o dia em que nos conhecemos, estava voltando da escola com Desiree quando passamos na frente da padaria, onde vimos sua mãe batendo nele. Eu havia ficado lá vendo aquela situação, até que ele se virou e nos viu, de início ele ficou surpreso e assustado mas depois começou a ser o garoto gentil e doce que ele era. Quando estávamos indo embora, Desiree mencionou estar com fome, ela era apenas uma pequena garotinha de oito anos e eu tinha onze anos, prestes a fazer doze no mesmo ano. Peeta ouviu nossa conversa e nos deu pães e bolinhos. Por que ele daria aquilo para mim? Após esse dia, Desiree sempre fazia questão de ir visitá-lo, com o tempo, acabou se tornando amiga dele e de seu pai, e no fim acabei tendo outros sentimentos por ele além da amizade. Mas ele nunca me amou, e quando demonstrava qualquer sinal de que me amava, eu o ouvia dizer que amava Katniss. Os machucados que sofri fisicamente na Capital não chega aos pés da humilhação que passei por causa disso. De fingir um romance com Peeta na frente das câmeras e por detrás delas a gente era completos estranhos, isso começou a ocorrer depois dos Jogos. As imagens dele tentando me matar na arena, enquanto dormia, e dentre outras formas vieram nos meus sonhos novamente, ressaltando mais ainda que ele nunca me amou de verdade.

O efeito do morfináceo estava passando, visto que eu comecei a sentir dor do lado esquerdo do meu corpo, onde a bala me atingiu, não foi o homem que estava com a arma em meu maxilar que atirou, foi alguém mais distante, na multidão. Senti uma fisgada na minha costela, fazendo eu gemer de dor e levasse minha mão até o local que estava enfaixado, ótimo, mais uma vez que quebro a minha costela indo para a coleção!

𝐃𝐀𝐘𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 | 𝐏𝐞𝐞𝐭𝐚 𝐌𝐞𝐥𝐥𝐚𝐫𝐤Onde histórias criam vida. Descubra agora