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—Eu amo você, Lila. — ele disse quando nos separamos. — Sei que menti na primeira vez, mas dessa vez é real, pode acreditar.
Nesse momento uma lágrima caiu de um olho. Odiava ser sensível às vezes. Ele parecia estar dizendo a verdade, mas não sei se acredito cem por cento.
—Eu também amo você, Peeta. — digo com um sorriso e colei nossos lábios novamente.
—Ei pombinhos! — ouvi a voz de Johanna e olhamos para ela. — Hora de ir.
Abaixei a cabeça um pouco constrangida e vi o maxilar de Peeta travar. Antes de levantarmos, ele tocou minha barriga com um sorriso.
—Fique viva, Lila. Por mim e pelo nosso filho. Você vai ser uma ótima mãe, com ou sem mim.
Aquele gesto me deixou mais constrangida do que o apelido de Johanna. Ele também estava entrando na mentira da gravidez e confesso que isso seria de grande ajuda. Fico imaginando como seria se nós dois tivéssemos um filho. Seria parecido com quem? Seriamos realmente bons pais? Sei que ele seria um bom pai, mas eu seria uma boa mãe? Eu teria filhos, claro que eu teria, principalmente se for com Peeta. Mas esse sistema dos Jogos Vorazes me faz não querer ter. Como seria se meu filho ou filha fosse para os Jogos? Como ficaríamos se ele ou ela morresse? Queria que existisse um mundo melhor para eu ter uma família, mas não há outra pessoa no mundo que eu quero passar o resto da minha vida que seja Peeta. Ele é o único que eu amo e que sempre vou amar, mesmo após sua morte.
Começamos a caminhar em direção a árvore do raio. A floresta estava escura, mas já estava acostumada com tal escuridão. Meu olhar foi para o céu quando o hino tocou e os rostos de todos os tributos mortos começou a aparecer. Apareceu Gloss e Cashmare, Wiress, os do 5, os Morfináceos, Blight, os dois do 8, os do 9, os do 10, e Seeder. Enquanto passava a imagem dos tributos, fiquei atenta a qualquer ataque suspeito, seja Johanna cravando seu machado em minhas costas ou Finnick enfiando seu tridente em Peeta. Mas nada. Estava todos parados olhando o rosto dos tributos mortos. Voltamos a andar quando o céu escureceu novamente. Finalmente chegamos na árvore. Ela era enorme, maior do que eu pensei.
—Um raio costuma ter cinco bilhões de joules de energia. — explicou Beetee enquanto passava o fio pelo tronco da árvore. — Não queremos estar por perto na hora do raio. — ele olhou para mim e Johanna com o rolo em mãos. — Vocês duas, vão juntas.