entre tapas e fodas

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Olá leitores gostosos, aqui em fale é a kiwi, voltei com tudo, e a qualidade subiu ein. Cap não revisado.

Rodopiei por entre a porta do estabelecimento, senti meus pés vibrarem com o sol lá fora, estava radiante. Nunca havia patinado tanto como na noite anterior. Childe insistiu em ficar até meia noite para que depois do treino eu pudesse usar a pista, com direito a boas risadas e trapalhadas dele me imitando, sentia que voltava para as eras de ouro, onde eu era uma estrela.
Depois da festa de meses atrás, nunca mais fizemos coisas íntimas, mas parece que só minha companhia tem saciado o ruivo.
Me sentei em uma das cadeiras acolchoadas vermelhas, estavam em um dos cafés da concorrência, olhei atentamente para os preços no painel me baseando nas coisas que seriam úteis pra mim mais tarde. Aposto que seria.
Pego meu celular e começo a descer o feed de uma rede social qualquer, até sentir braços me rodearem firmemente, o cheiro de baunilha se instalar no ar e o cabelo castanho se sobressair sobre os meus. Amber, era por isso que eu estava aqui.
Dias atrás nosso professor de ciência e neurologia passou um trabalho que valia grande parte da nota, decidimos fazer juntas. Amber se encaixa muito em psicologia, e pretende se especializar em áreas pedagógicas. Já eu? me sinto receosa e triste, nunca foi meu real objetivo. Agradeço ao menos por ter a oportunidade de entrar na faculdade depois de tantos tempos em pistas geladas e sem expectativa de uma mudança repentina.

- Bom dia lora! - ela sorri, se sentando de forma despojada na cadeira em frente.

- bom dia!

Amber usava uma roupa espojada, uma calça de tecido leve e uma jaqueta similar a couro vermelha, sua blusa era branca com uma frase genérica de roupas de loja de 15 contos. Eu realmente queria ter a mente de Amber de não querer estar arrumada 100%, junto com as sardinhas e o rosto fofo dela. Somos amigas desde que me mudei para essa cidade.

- Pensei que ia me dar um bolo, já tava indo embora. - falei de forma humorada.

- sei que não chegou a muito tempo. - ela ri.

Os próximos 5 minutos foi uma explicação básica de como fazer o trabalho, junto a comentários engraçados e irônicos sobre o dia a dia.
Os atendentes aproveitaram o momento de silêncio após isso, para anotar os pedidos.

- Nossa, esqueci de te comentar, tô namorando com a Eula.

- sério? Desde quando? - pergunto enquanto pego meu laptop na bolsa.

- Algumas semanas só... - ela diz como se estivesse escondendo algo.

- verdade? - arqueio uma das sobrancelhas, esperando uma coisa a mais, talvez um detalhe não passado.

- tá, tá. Já ficamos várias vezes muitas vezes. - ela ri.

os copos de café são colocados na mesa, com cuidado.

- Mas me fala, e o ruivinho sensação? - ela faz uma cara sacana.

- Quê?

- Lumine, sem se fazer de besta. - revira os olhos e bebe o café. - já te falei a minha historinha pós ano novo, agora é sua vez.

- não rolou nada demais...- eu disse, vidrada nervosamente na tela do laptop. Sabia que estava vermelha.

- Lumine, é a segunda vez que tu fala isso. - ela começa a rir.

- engraça, rainha da comédia.

- desembucha, vocês tão namorando né?

- não, céus, não.

Por um minuto passou flash's e delírios sobre a noite da festa, fui burra em deixar evidente e ao invés de voltar dormir até o outro dia. Além de ser pega na câmera da chamada de vídeo, que dia legal pra ser eu. maravilhoso.

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