Meu Sobrinho E O Ano Novo

30.2K 192 5
                                    

Eu achava que incesto era apenas uma fantasia sem sentido de contos eróticos e filmes pornôs, até o que aconteceu na festa de reveillón passada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu achava que incesto era apenas uma fantasia sem sentido de contos eróticos e filmes pornôs, até o que aconteceu na festa de reveillón passada.

Tudo começou no próprio dia 31, eu decidi ir até a casa da minha irmã devolver um vestido que ela havia me emprestado para ir em uma festa. Cheguei por volta das 4 da tarde, as ruas já estavam um pouco vazias, o que me fez chegar bem rápido. Quem atendeu a porta foi o meu sobrinho, Vinícius, ou Vini, como eu gostava de chamá-lo.

- E aí, Vini. Tudo bem? Cadê a sua mãe? Vim devolver o vestido dela.
- Oi, tia. Ela viajou com meu pai para Rio das Ostras, pode entrar.

Dei alguns passos adentro e entreguei o vestido nas mãos do Vini, que foi até o quarto guardá-lo. A casa parecia bem vazia sem minha irmã e seu marido, apesar de serem pessoas bem expansivas, comunicativas e divertidas, Vini sempre pareceu o oposto deles. Era um garoto quieto, introvertido, com a franja dos seus longos cabelos cobrindo os olhos. Apesar disso, eu e ele sempre tivemos uma relação muito boa. Em especial, creio eu, por eu ter apenas 30 anos de idade e ele ter acabado de fazer 18. Eu era bem nova para ser sua tia, mas com idade o suficiente para ser sua irmã mais velha. E como Vini era filho único, acho que ele sentia falta de alguém como eu, Alguém que fosse de sua família e quem ele podia confiar sem ser os seus pais.

- E você não quis viajar com eles? - Perguntei enquanto ele voltava do quarto.
- Não, você sabe que eu odeio aquela casa em Rio das Ostras, mal tem internet e eu detesto praia.
- Entendi... Mas você vai passar o reveillon sozinho então?
- Vou, por quê?
- Ah, porque é meio triste né? Se tu não vai passar o réveillon com a família, ao menos é legal passar com os seus amigos.
- Eu não tenho muitos amigos, e a maioria deles ou tá viajando ou vai passar com as suas próprias famílias.

Parei por um segundo, eu me sentia mal por ver que Vini era um garoto tão solitário. De certa forma, ele gostava da solidão, mas eu achava aquilo um tanto triste para um garoto da idade dele, que deveria estar curtindo o auge de sua juventude. Foi então que uma ideia me veio à cabeça.

- Por que você não passa comigo então, Vini? Vamos lá para casa, a bebe um pouco e comemora o ano novo.
- Eu não sei, tia. Eu não quero incomodar. Além disso, eu não vejo sentido em comemorar o ano novo. É só outro dia normal, como qualquer outro.
- Ai, deixa de ser antipático, Vini. Você é sempre assim. Anda, vamos logo, pega suas roupas, você não vai passar o ano novo sozinho não.
- Tá tudo bem, tia. Eu não ligo.
- Eu sei que você não liga. Mas deveria. Anda, pegue as suas coisas, eu espero aqui.

Ele suspirou, como se percebesse que não havia nenhum argumento que ele pudesse dar que fosse me convencer do contrário. Quando ele saiu cabisbaixo pegar a roupa, pensei talvez ter sido indelicada exigir que ele viesse comigo, mas ele precisava disso mais do que nunca.

Quando chegamos em casa, fui direto tomar um banho. Por volta das 8 da noite, preparei umas pizzas congeladas que haviam na geladeira e abri a primeira lata de cerveja. Dei uma golada longa e deliciosa naquele néctar refrescante, tão delicioso que me fez gemer assim que eu o terminei.

Histórias Que Nossos Pais Não Contam (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora