A Garota Do Avião...

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~JENNA~

Antes de morrer meu pai lia Romeu e Julieta todas as noites para mim, me dizia que quando duas pessoas que eram Almas Gêmeas morriam juntas significava que se encontrariam em uma próxima vida e possivelmente ficariam juntos de novo.

Nunca me imaginei vivendo um Clichê romântico... até encontrar Emma.

Não sei se Emma é minha alma gêmea, mas prefiro acreditar que sim. Não me importaria de morrer ao seu lado, na verdade Morreria Feliz.

Feliz por estar ao lado da primeira e única pessoa que eu amei de verdade, feliz por ter uma possibilidade de encontrá-la novamente em qualquer outra vida.

Um mês depois do pedido de namoro que fiz na praia, Emma e eu decidimos sair para comemorar, vamos passar o dia juntas, sair para jantar e depois vamos à praia. A mesma praia.

~NARRADOR~

As 9AM em ponto, Jenna encostou seu carro em frente a casa do sr. Myers. Fazia exatamente um mês desde o pedido de namoro na praia, e estava correndo tudo bem.

Não se sentia tão bem como no último mês, desde que seu pai havia morrido. Não que não fosse feliz apenas com sua mãe, ela era, mas Jenna sentia falta de alguém que topasse suas aventuras, que a tirasse da rotina.

J*- Bom Dia Maicon, é muito bom te ver. - disse assim que o homem abriu a porta com um sorriso enorme.

M*- Bom Dia, Jenna! Também é muito bom lhe ver. - disse e puxou a morena para um abraço.

E*- Pai! Deixa um pouquinho pra mim... - Emma surge atrás do pai, com um biquinho fofo e dramático nos lábios.

M*- Pare de besteira Emma; a terá pelo resto do dia. Vão dormir fora? - o homem pergunta, assim que se afasta do abraço.

J*- provavelmente.

M*- traga minha filha em segurança, amanhã de manhã, senhorita Ortega! - disse em tom brincalhão.

J*- Claro senhor Myers, não se preocupe. - abriu um sorriso convencido, entrando na brincadeira. O homem retribuiu o sorriso.

E*- ok, vamos? - Emma caminha até a porta sorrindo para o pai e para a namorada.

J*- Vamos. Até amanhã, sr. Myers! - Jenna estendeu a mão ao pai da garota, que logo retribuído com um aperto.

E*- tchau, Pai! Eu amo você! - Emma o abraça apertado.

M*- também amo você, pequena!

[...]

Após alguns minutos de carro, as duas para em frente a uma cafeteria, assim iniciando seu dia.

O café da manhã de ambas, foi animado, regado de amor e companheirismo, com algumas provocações de dlupo sentido de vez em quando.

Estavam tão imersas em sua própria bolha, que em nenhum momento perceberam o par de olhos azuis idênticos aos da Sinclar, as observando em uma mesa mais afastada, do outro lado da cafeteria.

Os mesmos olhos azuis que não mediria esforços para acabar com aquele amor e felicidade.