Ele perdeu tudo, sua família, parte de seu corpo, sua dignidade, apenas uma pessoa foi causadora de sua dor e ainda assim, ele foi tido como o grande vilão.
Bastou apenas um olhar para ela, que se tornou obcecado.
Gancho faria tudo para tê-la, até...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Diante do que vejo seus olhos sombrios, meu coração dispara, e o ar parece rarefeito. Encaro Harold com olhos arregalados, sentindo-me vulnerável diante da sua descoberta. Larry, Willy e o Bob, percebendo a tensão, formam uma barreira protetora ao meu redor.
— Então, meretriz, me desminta se for capaz. — Harold pronuncia as palavras com um tom sinistro, enquanto seu olhar cruel parece penetrar minha alma. — Achou que poderia nos enganar para sempre?
Me sinto presa entre a hostilidade de Harold e o apoio incerto dos outros 3 homens, me questiono o que fazer, para onde correr ou como fugir. Minha mente busca respostas, tentando entender como ele descobriu meu segredo tão bem guardado. Sinto a pressão crescer ao meu redor, enquanto Larry e Willy trocam olhares nervosos, prontos para agir caso as coisas saiam do controle.
— Não, não sei do que está falando. — Minha voz vacila, mas mantenho o olhar firme, resistindo ao medo que ameaça me consumir. — O senhor está enganado.
— Harold, velho caquético, pare de beber, a bebida está corroendo seu cérebro. — Bob ri, não acreditando nas acusações que Harold faz a mim.
Meu coração parece que vai sair pela boca, tento parecer indiferente diferente as acusações desse senhor, mas o modo como ele me olha, fica visível que não é um chute qualquer, ele realmente sabe quem sou.
— Diga quem é farsante! — Ordena entre berros, os olhos tenebrosos quase pulando para fora de suas órbitas.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
O homem nem ao menos me toca, parece sentir nojo de mim e o pior que não entendo seus motivos, é como se minha pele tivesse algum tipo de doença terrível e contagiosa.
— O senhor está enganado. — murmuro nervosa, sentindo o suor molhando minhas costas.
— Tem certeza disso? — o cinismo, o sorriso de desprezo, me deixa encurralada. — Falsária!
As palavras cortantes do homem ecoam em meio a ventania e meu coração acelera diante da intensidade da acusação. Willy tenta intervir, mas o olhar decidido do senhor denuncia que não será facilmente dissuadido.
