8.1 | Confusão é o meu Nome🏴‍☠️

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Como falei antes, nem sempre tenho Internet, então tenham paciência comigo. ❤️

— Inferno! — berro, jogando com força minha caneca longe

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— Inferno! — berro, jogando com força minha caneca longe.

Respiro fundo, mas ainda assim me sinto como um touro furioso. Tento recuperar o autocontrole que me foi arrancado, só por vê-la rodeada de homens, eles a tocando, recebendo os sorrisos dela, sorrisos que deviam ser somente meus!

— Não! — nego em concordar com meus ridículos pensamentos.

Posso sentir o gosto dos lábios carnudos contra os meus, os seios fartos, tão deliciosos contra a palma da minha mão, contra meus lábios famintos por sua carne, por sua alma, por ela.

O que estou fazendo? Que diabos estou fazendo?

Apesar de todo o meu temperamento colérico, jamais perdi de fato meu controle, não como fiz há minutos atrás.

Nem mesmo minha noiva me causou tal sentimento, essa sensação amarga, que parece me corroer e envenenar por dentro, a ponto de perder a razão, querer destruir qualquer um que olhe para ela, Aicha.

Estou a um fio de quebrar a simples regra que impus a mim, assim que a verdade sobre ela me foi revelada.

— Não posso confiar nessa... maldita fada! — caminho de um lado para o outro, tentando conter o furor que sinto.

— É tudo um teatro, ela está tentando me deixar de joelhos, refém, preso em seu feitiço. — vou reforçando em voz alta, tentando enfim, colocar isso em minha maldita cabeça.

Olho para o chão, vendo o pedaço de tecido que rasguei como um insano, um depravado, um homem sem educação e cavalherismo. Me sinto como um monstro, porque mesmo que ela tenha me ferido, enganado, não podia tê-la tocado daquela maneira.

Droga, eu a forcei, a beijei contra a sua vontade, não é?

O simples pensamento me deixa doente, faz com que eu me sinta o ser mais vil de todos.

Saio de meu gabinete, querendo me afastar do cheiro dela que parece impregnado em mim, em minha mão, boca, pele, na minha alma condenada.

— Senhor... — um dos homens me chama.

Olho para Willy irritado, furioso, pois ele estava ao lado dela, a tocando, tocando o que deveria ser meu, tocando o que acabei de marcar como meu, o que quero reivindicar, desde que a vi.

Willy faria sucesso de fosse um lorde na velha Londres, ele tem boa aparência, duas mãos,  ele não é a metade de um homem, como eu sou.

Para o inferno se ele tem caso com outro marujo, para o inferno se mulheres não acendem o maldito pau que ele tem entre suas pernas. Ele a tocou, a faz sorrir, ele sorriu para ele, tocou em suas mãos, ela nem usou as luvas que mandei fazer.

Tomada Pelo Capitão Gancho - Era Uma Vez Vilões #1Onde histórias criam vida. Descubra agora