Ele perdeu tudo, sua família, parte de seu corpo, sua dignidade, apenas uma pessoa foi causadora de sua dor e ainda assim, ele foi tido como o grande vilão.
Bastou apenas um olhar para ela, que se tornou obcecado.
Gancho faria tudo para tê-la, até...
O wattpad tinha excluído o APP, tive que reescrever.
Espero que gostem, se gostarem vote e comente, já estou escrevendo o próximo. Qualquer opinião sobre o capítulo é sempre bem vinda. Críticas construtivas também. ❤️
ESSA É MINHA ÚLTIMA TENTATIVA REPOSTANDO O CAPÍTULO, SE NÃO FOR, JÁ NÃO SEI MAIS O QUE FAZER.
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Medo, jamais senti medo antes; depois que perdi tudo, mas agora com ela desfalecida em meus braços, é apenas medo que sinto correndo em minhas veias.
Porra, o que eu fiz?!
— Inferno! — Solto o rugido, parecido com o de um animal.
Todos meus marujos me olham em estado de choque; posso ver o choque com uma mistura de revolta pelo que acabamos de presenciar, assim que voltamos para o lobo do mar.
— Aquele velho filho da puta! — Escuto alguns xingamentos em relação a Harold.
— Está satisfeito, senhor? — Willy berra, fazendo todos se calarem.
Jamais nenhum dos homens falou alto ou abertamente comigo com algum tipo de hostilidade.
— O que... — mal tenho tempo de exigir do que diabos o ruivo está falando.
— Willy, não comece... — Bob, seu companheiro, pede, tocando-o no ombro.
— Willy é o cacete, Bob! Capitão, muito lhe respeito, mas tudo isso é um pouco culpa sua! — cospe as palavras, parecendo ter um pouco de raiva de mim.
A acusação é como uma facada em meu peito; Willy não precisa ecoar em alto e bom som o que sei, o que grita em minha mente e peito. Não consigo dizer nada; pela primeira vez, não consigo emitir uma palavra.
— Willy! — Smee chama a atenção do homem, que parece ser o único a ter coragem de me dizer algumas verdades agridoces.
— O senhor, desde que chegou, a trata pior do que um bicho, senhor. Sei que Peter é um desgraçado e que ela era amiga dele, mas Sininho não tem culpa; ela é só mais uma vítima daquele garoto sádico.
— Não sabe o que está falando, marujo. — bufo com raiva, lembrando de toda a verdade que descobri sobre ela.
— Então, se não sei o que falo e se a odeia tanto, senhor, a deixe ir embora. — o conselho de William me faz tremer de raiva.
— Nunca! Você está me entendendo? Nunca DEIXAREI ELA IR! — Berro fora de mim, apertando-a com mais força em meus braços, temendo que a roubem de mim.
O silêncio é constrangedor; odeio a forma como sou olhado, como se fosse um obcecado, louco ou até mesmo um viciado.
Talvez seja isso; ela é minha obsessão, minha loucura, meu maior vício, e matarei qualquer um que pense em tirá-la de mim.
