Capítulo 26

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🎶Estou solitário pra caramba

Estou sozinho nesta ilha

Solitário pra caramba

Alguém me ligue🎶

Alguém me ligue🎶

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Quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Seul, 10:55 da manhã

Fuck! – Namjoon xingou baixinho, ao sentir a poça que se formava no chão, enquanto digitava o código de acesso ao seu apartamento. Seu cabelo e todas as roupas estavam completamente encharcados devido à temporada de chuvas que havia chegado em Seul.

Oppa, você chegou?! Feliz aniversário!!! Eu estava te esperando para almoçarmos juntos! – Kyung Min, que havia se apressado em direção à porta de entrada, congelou no lugar assim que viu o estado do irmão. — Nossa... Você foi nadar de roupa? – Ela o zoou.

— Oi, Min-ah. E você? Matou aula por causa da chuva, foi?

— Não, eu não tive as duas últimas – a voz dela saiu baixa, mostrando um semblante confuso e olhando-o de cima abaixo.

Uma poça formava-se no hall de entrada enquanto Namjoon tirava os tênis e as meias molhadas.

— Eu saí para correr – ele respondeu à dúvida que era visível na cara dela, arremessando uma meia molhada na direção da irmã. — E, de repente, desabou o mundo – ele explicou, sorrindo ao vê-la tentando desviar da meia e falhando miseravelmente.

— Seu nojento!

Namjoon sorriu ainda mais, removendo o capuz e abrindo o zíper do moletom para se livrar da peça encharcada ainda no hall, largando tudo no chão. Ele passou pela irmã e fez um cafuné no cabelo dela, que foi recebido com um protesto. Ele então, sentou-se todo largado na cadeira de sua, agora, mobiliada sala de jantar.

— Vai tomar um banho quente, hum? Você tá ensopado – ela sugeriu, aproximando-se, com o olhar preocupado.

Kyung Min chegou ainda mais perto de Namjoon e afastou o cabelo molhado que estava grudado na testa dele. Os fios estavam cheios de gotículas que escorriam pelo rosto do mais velho.

— Melhor se cuidar, hum? Você não pode ficar doente... – ela disse preocupada. Min-ah então, cruzou os braços na frente do corpo de forma contrariada quando Namjoon afastou o rosto do toque dela.

Namjoon assentiu, abaixando a cabeça e olhando para as próprias mãos, flexionando a mandíbula. Como ele parecia que não queria mais papo, ela continuou:

Entre dois mundosOnde histórias criam vida. Descubra agora