Ares

Capítulo 15°

Ares

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Eu tinha cabado de entrar na fortaleza da Rússia e devo dizer que esperava um pouco mais. Estava em um escritório que tinha certeza ser de Antony, até o momento ninguém percebeu a minha invasão, fora aqueles que eu derrubei no caminho até aqui. Coloco todas as armas que peguei dos seguranças em cima da mesa. Me sento na cadeira e puxo meu celular do bolso. Disco o número de Elisa e logo ela me atende.

~ Ares. - ela diz animada.

- Cabei de entrar na fortaleza. Estou esperando eles perceberem que tem visita.

~ Você é bem debochado.

- Essa é minha especialidade. - digo e ela ri. - Liguei porque, preciso fazer tudo certo... Então precisava ouvir sua voz.

~ Não me sinto bem com você ai por minha causa.

- Estou protegendo aquilo que é importante pra mim. Não se preocupe, em vez disso porque não me incentiva?

~ Como deveria fazer isso?

- Não sei.. Eu só tenho que estar concentrado suficiente para não fazer nenhuma merda.

~ Então... Que tal a gente sair quando voltar? E... Eu não preciso voltar pra casa... No mesmo dia. - fico em silêncio por um tempo pois minha mente não está em seu estado perfeito. - Ares? - ela me chama e eu acabo escorregando meu braço da cadrita. Aquilo me fez despertar de meus pensamentos sórdidos. - Talvez eu fui muito precipitada..

- O que... Não é isso. - passo a mão na cabeça. - Acho que me incentivou mais do que imaginava. To pensando, e acho que vou voltar ainda hoje. - digo e ela ri. - Céus, perdi até a vontade de arrancar a cabeça do Antony... Só quero voltar logo.

~ Estou te esperando.

- Até mais. - despeço dela com um sorriso.

Meu coração saltava de meu peito feito louco. Agora estou na dúvida se foi correto ela ter me dito aquilo, que crueldade... Eu estou longe.

Guardo o celular assim que percebo pessoas se aproximando. Logo em seguida a porta do escritório é chutada e vários homens entram apontando suas armas para mim. Por último entra um homem alto com um semblante arrogante que me encarava. Sem dúvida que era Antony.

- Как вы сюда попали? (Como você chegou aqui?)

- Não seja arrogante, porque não fala a minha língua? - digo sorrindo. - Não sou muito fã do Russo.

- Você é grego. - ele diz com o cenho franzido.

- Máfia Vory V Zakone... A fama de vocês é que é uma fortaleza impenetrável. - levanto uma sobrancelha. - Sabe, vou te dizer porque sou um especialista em segurança. Eu que cuido dessa parte na minha familia... as posições de seus homens até que estava bem elaborada. Mas não adianta investir em quantidade sem qualidade. Todos eles eram bem molengas. Sem contar que carregavam apenas uma glock. - digo levantando e soltado uma das armas em cima da mesa o que fez os homens deles se aproximar mais de mim. Ele olhava a quantidade de armas na mesa com um semblante confuso. - São todas de seus homens. Sabe, se eu fosse você substituia as glock, elas são bem ultrapassadas pra mafiosos.

- QUEM DIABOS É VOCÊ? - ele grita e eu sorriso. - Não me faça de idiota. Espera que vou acreditar que um homem sozinho entrou na minha casa e ainda derrotou todos meus seguranças? Quem você acha que é para invadir meu território sem minha autorização?

- Uau... Que hilário. - caio na gargalhada. - Eu que te pergunto idiota. Achou que ia invadir o território alheio e sairia por isso mesmo? Não recebeu meu recado? - ele se assuta quando digo. - Ah, vejo que Anton te disse cada palavras sem erro não é mesmo?

- Você é aquele que matou meus homens na Grécia?

- Temos que concordar que eles mereceram. Invadiram um território sem ser anunciado, achei que não teria problema eu fazer o mesmo. - digo e levanto a mão.

- Por que? Até onde eu sei os Aahbran só tem negócios legais. - ele diz e eu levanto uma sobrancelha.

- Bom e até isso está definitivamente encerrado com vocês. Não acredite só no que sabe... Afinal acaba não sabendo nada Antony Smirnov. A Familia Aahbran é a lei mais absoluta na Grécia e para pessoas como vocês... somos a máfia e você quem nos provocou tentando fazer negócios em nosso território.

- Você pode até ser a lei, mais como disse, é na Grécia. Você está na Rússia e com 20 armas apontadas em sua cabeça. Não acha que vou te deixar sair vivo daqui não é? - ele diz sorrindo. - Vou devolver com a mesma moeda o que fez com meus homens. - o encaro e sorrio. - O que te faz ser tão arrogante? Sem nem mesmo ter por onde fugir?

- É engraçado você dizer isso, porque eu posso sair a hora que eu quiser. Por que acha que vim sozinho? - me levanto e todos ficam atentos em meus movimentos.- Porque eu sou mais que suficiente. Se eu quiser eu faço sua máfia desaparecer em dois segundos. - os homens engatilha suas armas e eu estalo o pescoço. Com minha influencia faço eles sentirem medo e com isso eles abaixam as armas.

- Какого черта ты делаешь? (O que diabos estão fazendo?) - Antony grita com seus seguranças sem entender nada. Seus homens sentia vontade de sair correndo, mais com a minha influencia eles não conseguia mover seus corpos.

- Oh o que aconteceu? Continuem apontando suas armas para mim. - digo e pego um braço dos homens com a arma e levanto em minha direçao.

- Что происходит? (O que está acontecendo?) - uma mulher aparece e então percebo que é a mãe de Elisa... Yelena Petrova. Uma raiva me consome ao saber que ela maltratava Elisa.

- Vocês devem saber com quem exatamente estão mechendo... Se não vão acabar se arrependendo de muita coisa. - Yelena me encarava e aquele olhar me deixava cada vez mais furioso. Minha fúria é voltada totalmente para ela e um sorriso maligno toma conta de meus labios, para não avançar em seu pescoço transfiro minha força para o braço do homem que eu segurava. Seu braço estoura em minha mão fazendo sangue espirrar por toda parte, o homem grita em terror, Antony tinha um olhar apavorado e Yelena tampa a boca por medo. - Acho que coloquei força demais. - digo tirando a luva suja de sangue. Vou até Antony. - Agora entende a minha arrogância?

- Quem... Quem porra você é? - ele gagueja.

- Ah que falta de educação a minha, não me apresentei. Prazer me chamo Ares... - digo e meus olhos brilham ao ver seu medo. - Ares Aahbran. - ele respirava ofegange pelo medo de eu estar perto. - Se eu souber que você mandou alguém para Grécia novamente... Eu não serei bonzinho na próxima. Agradeça por eu ter vindo só dar um recado e não arrancar sua cabeça. - digo e vou em direção de Yelena que treme de medo. - Если ты попытаешься действовать за моей спиной, знай, что следующее, что мне оторвет в руке, будет твоя шея.
(Se tentar agir pelas minhas costas, saiba que o próximo a ser estourado em minha mão, será seu pescoço.)

Saio deixando Yelena cair no chão de medo, Antony aterrorizado e para completar o momento... o grito do homem ainda era alto e estridente de dor. Ao sair para fora da casa me deparo com um monte de neve e vento gelado.

- Merda, odeio frio.