Capítulo 21°

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Ares

Assim que eu soube a localização não pensei duas vezes e fui o mais rápido possível. Hércules tinha falado para Apolo então ele está logo atrás com Kristen.

Assim que destruo a porta do galpão a minha primeira visão é de Elisa amarrada no chão e quando vejo sangue em seu rosto minha ira se multiplicar. Sinto veias saltarem em meu pescoço pela força que estava contendo. Então percorro o lugar e meus olhos fervem ao ver Yelena que estava aterrorizada ao meu ver.

- O QUE ESTÃO ESPERANDO. MATEM ELE. - ela grita em desespero e vários homens vem ao meu encontro sem dar tempo de socorrer Elisa primeiro.

Sem dificuldade alguma eu arremesso todos que se aproximam para longe, fazendo os mesmo baterem com força no chão. Em um momento, quatro dos homens me ataca em sincronia. Um tenta me enforcar enquanto os outros disparava socos. Arranco o cara de trás usando o corpo dele para bater nos outros três e então quebro seus dois braços o empurrando para o chão.

- ELISA. - ouço a voz de Kristen e logo a mesma vai até minha mulher para socorre-la.

- Eu sei que tá muito puto nesse momento. - diz Apolo do meu lado. - E por esse motivo eu não vou interferir ao menos que me peça.

- Eu tô bem consciente de tudo... Mas... - olho para Elisa que me olhava aflita. - Se caso eu perder o controle... - olho para Apolo novamente. - Me pare. Pede para Kris tirar Elisa daqui, não quero que ela veja isso.

Ele afirma com a cabeça e vai em direção de Kristen e a mesma tira Elisa do galpão mesmo ela gritando em protesto. Apolo fica parado me encarando e eu sabia que ele cumprirá com sua palavra e não vai interferir o que me dá total liberdade para expressar a minha raiva.

Os homens sacam suas armas e todos se voltam para minha direção. Nesse momento uso a minha influência fazendo todos paralisar. Meus olhos são presos totalmente em Yelena que tremia encostada em uma parede. Libero toda a raiva que estava sentindo e o caos se instala entre os homens fazendo os mesmos lutarem entre si. Passo entre eles até chegar na mulher. Puxo um dos homens e em sua frente ergo seu braço e o estouro em minha mão fazendo o grito de dor e pavor ecoar no galpão. Yelena tem ânsia ao ver o sangue e carne escorrendo em minha mão.

- Lembrou de algo? - meus olhos queimava de ódio em apenas ver sua figura. - Aquela época deixei bem claro que isso iria acontecer com seu pescoço se fizesse algo... e aqui estamos.

- Vo... Você não pode. Atualmente sou a única no comando da Vory V Zakone... Eles vão te caçar até o fim do mundo se fizer algo comigo. A querida Elisa não estará segura em nenhum lugar. - ela diz com a voz tremendo de medo.

- Vory V Zakone? - solto uma gargalhada e jogo os resto do braço do homem em sua direção. - Presta atenção... - me viro para os homens dela que lutava entre si. Libero uma quantidade de terror e em segundos eles param e colocam a mão na cabeça e fica de joelhos gritando, logo depois engasgam com seu próprio sangue e caem mortos no chão. Yelena dá um grito de medo e eu a encaro sorrindo. - Eu posso destruir a Rússia inteira, acha que não sou capaz de fazer a merda de uma máfia sumir do mapa?

- Por... Porque tá fazendo isso? Eu... Não sei quem diabos é... Mas eu juro que nunca vou...

- Jura? Não seja tola. O que te faz acreditar que eu deixaria passar dessa vez? Eu já tinha te dado uma chance na Rússia. - agarro seu pescoço e seu corpo treme. - Quando uma pessoa tem medo de abelhas, ela se mantém o mais longe possível de uma colmeia para não ser picada. Isso me faz acreditar que você não tem medo não é mesmo? Pois veio direto para colmeia. - ela começa a engasgar e mesmo vendo ela prestes a morrer minha raiva não passava. - Acho que arrancar sua cabeça seria muito pouco para o ódio que sinto de você. Sua dor seria momentânea e logo passaria. - a solto e ela tosse com a mão no pescoço. - Vou lhe fazer ter uma dor mais duradoura. - agarro seu cabelo fazendo a mesma me olhar. - Eu Ares, o sanguinário deus da guerra, progenitor do medo e do terror, lhe desejo a pior das dores, o pior dos medos e o pior dos terrores, mesmo depois da morte... Tenha os mais belos dos pesadelos mesmo estando acordada. - enquanto eu falava sua pupila ficava totalmente dilatava ouvindo cada ordem e o medo e o terror se instala em seu ser. - Você vai passar pelo inferno na terra e quando acabar com a própria vida achando que irá se livrar de tudo... Então o verdadeiro inferno começara de novo e de novo. Viverá em um limbo feito exclusivamente para você.

Solto seus cabelos e a mesma cai no chão em prantos. Ela começa a gritar com a mão na cabeça e logo começa a se bater. Aquilo seria pior que a morte, a dor e o terror acompanharia ela mesmo depois da morte, mais mesmo assim eu não estava satisfeito. Eu precisava... Eu precisava acabar com ele. Estava prestes a arrancar seu coração quando meu braço é segurado.

- Chega Ares. - tento me soltar pois aquela vontade era mais forte que eu. - Você pediu para te parar e eu vou fazer isso. - olho para Apolo e no reflexo de seus olhos vejo a minha expressão. Eu estava sorrindo feito um psicopata e aquilo me fez parar totalmente. - Acho que entendeu agora... Estava prestes a perder o controle.

- Obrigado. - digo e passoa mão no rosto.

Vou andando em direção da saída passando pelos corpos. Eu nunca cheguei de perder totalmente o controle pois sempre Apolo estava perto para me parar... Mas sei que se caso acontecer eu me odiaria para o resto da vida. Na hora eu não sinto que é algo errado, mais a sensação de matar e querer ver sangue era satisfatória no momento. Eu iria virar um animal sem controle nenhum, com apenas um desejo... Ver a catástrofe reinar.

Ao sair do galpão eu fico em alerta pois, na frente de Elisa e Kristen estava um carro preto com quatro homens parados nos olhando e um deles que parece ser o chefe estava com um papel em mãos.

- Precisamos conversar senhor Aahbran.

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