capítulo 8

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- Nós vamos transar no quarto. Respondeu sacana.

Eu estremeci, enquanto meu coração disparava loucamente no peito. Dei uma vacilada e então senti meu rosto ficar em chamas. Não tive coragem de olhar para lado nenhum. Seguimos para a sala, em direção à escada. Eu parecia uma massa de sensações desconexas, arrepiada, com os nervos à flor da pele, Lu indagou, um tanto ansiosa:

- Tem vaga para mais uma? Olhei nervosamente para ela que sorriu cinicamente, seus olhos penetrando nos meus, notando meu estado.

- Vá até lá daqui a meia hora. Era como se me desafiasse a contrariá-la. Por um momento nossos olhares pareceram medir forças, mas eu estava perdida desde o início. Lembrei-me dos termos dela e que eu concordara. Mas me dei conta de que, por mais que tudo tenha sido excitante na noite anterior, eu não queria aquelas orgias nem outras pessoas me tocando. Eu só queria ela. O desejava tão absurdamente, que só o a via pela frente. Como se Helena  tivesse tirado todas as minhas forças, me escravizado. Lu concordou rapidamente e ficou na sala, sem dizer mais nada, ela me levou pela escada, aparentemente muito tranquila. Eu a invejei, sentindo meu rosto pegar fogo, um tanto trêmula e desconfortável. Meu Deus, o que eu estava fazendo? Por que permitia aquilo? Por que não negava? Por que aquilo significaria me negar também a ela. E estava tão de quatro que não conseguia. Entramos na sua suíte, que ainda estava gelada, com o ar condicionado ligado, e com as persianas fechadas, mergulhando-a na penumbra, e seguimos até a cama. Paramos ao lado dela, uma de frente para a outra, ainda de mãos dadas. Com a mão livre, ela ergueu meu queixo e me fitou dentro dos olhos.

- Está nervosa?

- Sim.

- É minha pelo tempo que ficar aqui. Não é assim, Clara?

-Você sabe que sim.

- Ótimo. Você é uma boa menina. Vai ser recompensada por ser tão obediente. -Ela sorriu sensualmente e acariciou meu rosto com carinho. – Sei que ainda não se acostumou totalmente com isso, mas é o que faço. Entendeu?

-Sim.

-Como pode manter esse olhar tão doce e puro com uma mulher pornográfica como eu? – Sua mão escorregou por minha garganta, por meu peito, entre meus seios, até pousar sobre o cinto da saída de praia, que ela desfez puxando o laço. – Fico me perguntando se ao final desses dois dias esse seu olhar vai mudar, depois que for usada por mim e por quem eu quiser, do jeito que eu escolher. O que você me diz, Clara?

- Eu não sei. É tudo muito novo pra mim. – Murmurei, excitada, confusa. Helena  soltou minha mão e despiu minha saída de praia. Então foi a vez do biquíni. Passeou os olhos semicerrados por meu corpo nu, enquanto ela continuava de short jeans e blusa preta. – Está dolorida? – Concordei com a cabeça.

- Quer descansar hoje? Fiquei na dúvida, pensando que seria uma boa desculpa para não ter que transar com Lumiar  na verdade, eu preferia muito ficar só com ela, mas ela também não tocaria em mim. E poderia transar com uma das outras. Além do mais, o desejo já me percorria como uma droga, ansioso, quente por ela. Sabia que não resistiria, não conseguiria ficar longe dela. Ainda mais sabendo que nosso tempo era tão curto.

- Não. Helena  não disse nada. Começou a se despir sem pressa, largando as peças de roupa sobre o chão. Olhei com desejo seu corpo maravilhoso, seu membro duro, lambi os lábios, encantada, pensando que nenhuma mulher era tão linda como ela, me fez sentar na beira da cama. De pé, se aproximou lentamente, deitou-se sobre meu corpo. Distribuindo beijos e chupões. Mordi os lábios, na tentativa de conter meus gemidos, mas já estava totalmente entregue. Joguel a cabeça para trás e deixei

Ela comandar, não tinha outra escolha.

-Você gosta disso, não é, Clara? Pode ficar tão viciada em sexo quanto eu. – Roçou seu sexo duro no meu. Gemi. – Ontem fiquei com ciúme ao ver como Lumiar  e Mérida lambiam a sua bocetinha tão doce, agora vou matar a minha vontade de sentir seu gosto na minha boca e quando estiver saciada do seu gosto eu vou te foder com força. -Falou de maneira sexy, fazendo meu coração errar uma batida. Respirei irregularmente, sem conseguir tirar os olhos de cima dela. Aquela mulher me tinha nas mãos, me deixava completamente de quatro por ela. Eu sentira prazer com as outras, mas só porque ela estivera todo o tempo comigo. Era diferente. Com ela eu delirava, ia além do prazer, para um lugar desconhecido e assustador. Incontrolável. Helena  lambeu os lábios carnudos, antes de ajoelhar e colocar a cabeça entre as minhas pernas e encostar a boca em meu clitóris. Sugou-o gostosamente e estremeci por inteiro, arrebatada de tanto tesão, minhas pernas se tornando como gelatinas. -Ah... – Gemi alto, alucinada quando ela lambeu e sugou mais forte. E então sua língua desceu, entrou em mim, se fartou do mel que escorria, sem deixar qualquer espaço sem saborear. Fiquei a ponto de

Gozar e implorei: - Por favor... Helena..... Ah!!... Ela não teve dó. Segurou minhas coxas erguidas e abertas, chupou-me com vontade, toda minha vagina, descendo até meu anus, retornando com a língua dura até o meu clitóris. Quando ondulei num pré-orgasmo, ela afastou a cabeça e me olhou intensamente. – Você tem um gosto delicioso. – Retirou sua boca da minha vagina e me puxou para o meio da cama, guiou seu membro para minha entrada, me penetrando com calma, fazendo sentir cada centímetro adentrar meu canal apertado, depois lambeu meus seios fazendo com que me contorcesse de prazer na cama. Agarrei os lençóis da cama, enquanto Helena  estocava em mim devagar, só me abrindo e aproveitando a sensação de estar dentro de mim. – Mais rápido Lena...... por... favor... Gemi, gritei, lasciva. Seus olhos castanhos com tonalidade mais escura entregando o desejo que sentia, fixaram-se nos meus e ela deitou sua cabeça no vão do meu pescoço aumentando a velocidade e força que entrava e saía de mim. Abri-me além do limite para que seu membro pudesse ir mais fundo em mim, me tocando em lugares desconhecidos, comecei a dar pequenas reboladas, fazendo Helena  gemer baixinho no meu ouvido, mordi os lábios, pois aquela sensação era indescritível, a melhor coisa que já senti na vida. -Nossa.... que buceta apertada e gostosa Cla... vou... abri -la toda.... com meu pau.- falou de forma ofegante sussurrando em meu ouvido.

Senti meu corpo estremecer com sua voz rouca e sensual no meu ouvido, nossos olhares se encontraram, nós conectávamos da maneira mais íntima possível, ela me penetrava cada vez mais rápido e forte gemendo cada vez mais alto, estava dolorida, um pouco ardida, mas o prazer era tão intenso que nada atrapalhava aquelas sensações alucinantes, seus gemidos misturados com os meus me deixaram a beira do gozo, Helena  pegou minhas mãos e colocou acima da minha cabeça, e me estocou olhando no fundo dos meus olhos não resisti, gritei seu nome quando o gozo veio avassalador, arrastando-me vertiginosamente para o prazer.

Helena  me beijou para abafar meus gemidos, deu mais algumas estocadas e gozou também gemendo meu nome enquanto me beijava, após algum tempo, saiu de dentro de mim com calma e desceu beijando meu corpo até chegar em minha intimidade onde ela limpou todo o meu gozo misturado com o seu, subiu beijando meu corpo e me beijou a boca com volúpia, sua língua gostosa em minha boca me alucinava, seu sexo ainda duro roçando ao meu levava-me a outra galáxia. Espalhando paixão em minha pele. Ficamos agarradas, até que afastou a boca da minha e me olhou bem dentro dos olhos. Sorriu devagar, maravilhosa com o cabelo escuro e despenteado e suado, sua expressão de satisfeita. Lentamente levantou-se da cama, seu corpo tomando toda a minha visão, enquanto ela ordenava:

- Deite-se direito na cama, logo Lumiar  estará aqui.

Foi como um balde de água fria, chocada, percebi que até havia me esquecido dela, tornei me muito consciente da minha vagina ardendo, dolorida, ainda sentindo as sensações de tê-la dentro de mim. Como eu podia agora querer outra mulher?

Minha Tentação (ADAPTAÇÃO) ClarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora