capítulo 4

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-Helena ....

Ela me ignorou. Aquele era o momento. O Momento de dizer não e de fugir daquilo que seria sofrimento na certa. Eu já sofrera demais na vida. Quando perdi meu pai, quando minha irmã gêmea foi atropelada na minha frente, quando minha mãe ficou doente, sofreu muito por um ano e morreu. Só que não consegui dizer não. Por que era a primeira vez que eu me sentia tão ligada há alguém. Por que eu estava tão obcecada por ela que não conseguiria deixá-la por livre e espontânea vontade. Ela teria que me mandar embora. Então sim, eu sofreria como uma condenada. Por enquanto, eu sabia que receberia qualquer migalha dela. Em silêncio, subimos a escada. A suíte dele era a última, ao lado da minha. Helena  abriu a porta e fez um gesto para que eu entrasse. O quarto era enorme e lindo, praticamente todo branco. O que chamava mais a atenção era a imensa cama de quatro colunas, alta, com lençóis de seda vermelho, o janelão estava aberto e as cortinas voavam suavemente com a brisa que entrava. Era um quarto claro, arejado, belíssimo. Fechou a porta e veio para o meu lado, Sem uma palavra, segurou minha mão e me levou até a cama, parando ao lado desta. Ficou à minha frente e fitou meus olhos. Fiquei quieta, enquanto ela segurava a barra de minha saída de praia e a tirava por minha cabeça,
Largando-a no chão. Devagar, soltou os laços do meu biquíni no pescoço, nas costas e nos quadris. Fiquei totalmente nua perante ela, com os meus cabelos loiros bagunçados. Ainda em silêncio, ela se despiu ficando apenas com sua box preta, linda e sensual, Helena  me fez deitar sobre os travesseiros, no meio da cama, e se deitou ao meu lado. Ficamos frente a frente, apenas nos olhando.

Por fim ela falou:

- Não quero ver você triste.

- Não estou triste.

-Está. Não retruque!

Ela segurou uma mecha do meu cabelo, depois acariciou meu ombro. Disse bem séria:

- Não costumo me envolver com mulheres virgens e inocentes como você, Cla. Minhas mulheres sabem exatamente onde estão se metendo quando se envolvem comigo.

- O que você quer dizer?

- Que você não devia estar aqui. Fiquei quieta, com medo que Helena  me dispensasse. Seus olhos castanhos, semicerrados pelos cílios espessos, não saíam dos meus.

- Mas eu quero você, Clara. Quero ser a primeira á estar dentro de você. Onde eu quiser. Quero fazer amor com você até cansar.

- Helena ..... – Meu coração batia loucamente.

- Você deve saber onde está se metendo, gosto demais de sexo. Sou dominadora, pornográfica até se você ficar vou querer tudo. Você perderia – O que quer dizer com tudo?

- Submissão. Entrega total. Quero que seja toda minha e que realize os meus desejos. Em troca, eu realizo os seus. Eu estava com medo de perguntar mais. – Mas não quero ver você triste ou exigindo algo que não posso te dar. Nada de ciúme, cobrança, ou compromisso. É isso ou nada.

Decida-se agora.

-Eu não sei... não sei até onde posso chegar. É tudo novo para mim. – Falei com sinceridade, confusa. – Por exemplo, vocês ontem...

-Transei com suas três amigas. Todas nós transamos, na sala de estar, juntas. Comi Erika junto com Belle. Revezamos, Ruby me chupou. Meti em todos os orificios da Bruna, Ruby gosta de apanhar e de ser humilhada. Fez o que todo mundo mandou. Quer saber mais?

- Não! – Tive vontade de tapar os ouvidos, horrorizada. Helena  continuava impassível, sem me tocar. Murmurei:

- Eu não posso fazer isso. Ficamos nos olhando um momento. Por fim ela falou:

- Vou te levar de volta ao acampamento. Antes que ela se mexesse, eu segurei seu braço nervosa.

- Espere! l, não pode ser só nós duas? Quero fazer amor com você. Deixo fazer o que quiser comigo. Mas só nós duas.

- Não quero te obrigar a nada, Clara só que meus desejos são diferentes. É tudo ou nada. Fitei-a desesperada. Quando ela ia se levantar, percebi que eu faria tudo o que ela quisesse. Seria humilhada, escravizada, qualquer coisa, desde que ela não me deixasse. Puxei-a para mim e abracei-a com força, beijando-a na boca. Entre os beijos sôfregos, murmurei:

- Sou sua. Faça tudo o que quiser comigo...

Merda, menina! Se eu começar, não paro mais.

-

- Não pare... ela rolou para cima de mim, beijando-me profundamente. Sentir seu corpo quente e gostoso sobre o meu, sua língua dentro da minha boca, seu gosto e sua pele, fez com que meus olhos se enchessem de lágrimas de tanta emoção. Abracei-a com paixão, sem saber se eu fizera a escolha certa. Só sabia que eu fizera a única escolha possível para ficar com Helena . Suas mãos grandes percorreram meu corpo. Seus lábios desceram por meu pescoço, beijando-o, mordiscando-o. Joguei a cabeça para trás, enfiando os dedos em seus cabelos negros, gemendo baixinho. Eu pegava fogo, excitada demais, ansiosa por me tornar sua mulher. Estava também assustada, mas a adrenalina e o medo pareciam aumentar o meu prazer. Helena  lambeu sensualmente meus seios, até me fazer oferecer meus mamilos, esfregando-os em sua boca. Ela sorriu, antes de chupar um mamilo gostosamente. Ergui meus quadris da cama, roçando-me em seu membro rijo por cima da box, Imaginei a dor que eu sentiria quando Helena  fizesse com que eu perdesse minha virgindade. Mas ansiosa para saber. Ela mordiscou o outro mamilo, deixando os dois duros e doloridos. Com o polegar, rodeou meu clitóris, acariciando-o lentamente. Gemi o nome dela, ondulando na cama, fora de controle. Soltou meu mamilo e desceu mais.

-Abra as pernas, Clara. Obedeci, estremecendo sob o dedo que brincava comigo. Ajoelhada entre minhas coxas, excitada ela olhou para meu sexo exposto para ela.

- Tão pequena e rosada... – Murmurou, rouca. Sua boca quente substituiu o seu dedo. Fui às nuvens quando ela sugou e lambeu meu clitóris. Ele pulsou e inchou, espalhando prazer por meu ventre e dali para todo meu corpo. Segurou firmemente minhas coxas, passando a língua pelos lábios vaginais, metendo-a em mim. Sua chupada era tão gostosa que eu senti o gozo se aproximar, fulminante. Mas ela não deixou. Ergueu mais minhas pernas, para seus ombros, abrindo-me toda. Então desceu a língua para meu ânus pequeno e apertado, lambendo-o. Fiquei surpresa com o prazer que senti e rebolei contra sua boca, arfando e gemendo. Helena  me soltou de repente, muito excitada.

-Preciso fazer isso agora, temo que você não tome anticoncepcional, não é?

Olhei pra ela surpresa por sua pergunta, mais na verdade eu usava sim, devido a sentir muita cólica

E ter a menstruação desregulada. – Na verdade eu uso sim, devido a uns problemas- ela me ficou surpresa e aparentemente feliz.

- Que bom, odeio usar camisinha, te prometo

Que não tenho nenhuma doença, faço exames regularmente, pode confiar em mim. Disse sorrindo, eu apenas balancei a cabeça concordando, excitada demais pra pensar em qualquer coisa, andou até o criado mudo ao lado de sua cama, retirando um objeto conhecido, um lubrificante, fiquei fascinada quando ela removeu sua box e seu membro duro e ereto saltou, observei-a colocar o lubrificante no seu membro e deitou-se entre minhas coxas, fitando meus olhos
- Sabe que vai doer, mas será só da primeira vez.

- Não me importo. Quero você.

Meu coração batia loucamente. Ela me beijou na boca, segurou seu pênis e ajeitou-o na entrada da minha vagina. Estremeci, abraçando-a ansiosamente, preparada, Helena  afastou um pouco o rosto, fitando meus olhos enquanto empurrava lentamente para dentro de mim. Senti meus lábios vaginais se esticarem em volta dela. Cada terminação nervosa se tornou mais sensível quando seu pênis passou dos lábios e parou. Eu tremia incontrolavelmente. Helena  me segurou com firmeza, sem tirar os olhos de minha expressão, como se quisesse ver cada emoção que passava por meu rosto. E enfiou de uma vez, com força, gritei, de susto e dor, quando o senti rasgar meu hímen. Doeu muito mais do que pensei, como se fosse um ferro em brasa dentro de mim. Sentia minha vagina esticada até seu limite, apertada. Ardendo muito. Comecei a chorar.

- Calma, amor... vai passar. Calma! – ela não se moveu. Beijou meu rosto com carinho e meus lábios, sussurrando palavras carinhosas. Sua mão acariciou meu seio, meu mamilo, distraindo-me da dor.

-Assim, quietinha, vou me mover dentro de você só um pouco, para se acostumar. Não vou penetrar tudo,

E assim ela fez. Entre beijos, carícias e murmúrios, meteu suavemente em mim, com seu membro só pela metade, deslizando aos poucos, com dificuldade, ela foi me alargando aos poucos, me deixando mais e mais molhada, entrando e saindo devagar. Comecei a relaxar mais quando a dor foi cedendo. A penetração foi se tornando mais e mais prazerosa. Deslizando apertado, mas sem machucar. Abri mais as coxas para os lados, oferecendo-me. Helena  gemeu com a visão e me penetrou mais fundo.

- Está doendo, Cla?

- Só um pouco. – Ergui os quadris e rebolei muito excitada. – Não para, por favor.

- Porra... Que buceta apertada e quente, quase não cabe meu pau- Helena  beijou-me gostosamente na boca, enfiando a língua ali ao mesmo tempo em que metia alguns centímetros mais dentro de mim. Saiu quase todo, apertado, e voltou entrando ainda mais. Eu o sentia no ventre. A dor era agora só um resquício e eu estava toda preenchida por ela. O prazer aumentava vertiginosamente.

- Ai, que gostoso... – Sussurrei, quando ela penetrou de novo, muito duro, muito fundo. Ainda assim não entrava tudo. Estávamos suadas, coladas, arfantes. Minha vagina toda melada facilitava a penetração. Ela segurou meu bumbum, por baixo do meu corpo, mantendo-me firme. E foi mais fundo e mais forte. Cada estocada era mais intensa, mais rápida, deixando-me louca. Por fim, Helena  meteu bem forte e entrou todo. Gritei pelo prazer indescritível de ser toda preenchida por ela.

Helena  gemeu rouco, passando a chupar meu pescoço com força, chupadas quase brutais. Eu a sentia se enterrar em mim e a volúpia se espalhou por meu sangue. O gozo veio fulminante e estremeci toda sob ela, só gemendo o seu nome, apertando ainda mais meu sexo em seu membro com os espasmos de minha vagina.

Cla... – Ela começou a gozar junto comigo

Nós nos agarramos, estremecendo uma nos braços da outra, com nossos lábios colados. Fiquei mole, extasiada quando tudo terminou. Helena  saiu de dentro de mim devagar, deitou-se ao meu lado e me abraçou. Com a cabeça sobre o seus seios, ouvindo o coração acelerado dela, eu percebi que estava mais feliz do que o possível. Mas aí a realidade do que ela dissera antes voltou e eu tive medo de que aquela felicidade acabasse quando o sexo se tornasse mais do que eu e Helena . Fechei os olhos, mais uma vez tentando me preparar para futuros sofrimentos.

Minha Tentação (ADAPTAÇÃO) ClarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora