capítulo 25

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Maratona 2/10


Chegamos à cobertura e ela me indicou uma suíte, avisou que as coisas que comprara para mim estavam no closet, em uma parte reservada. E que tomaria banho em outra suíte. Estava frio, nem por um segundo avançou em mim ou fez menção de tomar banho comigo. Abri a boca para oferecer aquilo, quebrar aquele gelo, mas nem tive oportunidade, sem nem ao menos um segundo olhar, Helena  saiu do quarto. Arrependi-me da mentira sobre ter desejado outra pessoa. De alguma maneira, ela estava irritada, mesmo com seu discurso de não exclusividade. Era difícil entendê-la. Tomei banho e me enxuguei. Vesti uma calcinha fio dental branca, já que tudo que eu tinha parecia sexy e provocativo. E eu queria que me notasse que parasse com aquela frieza. Escolhi um vestido preto tomara que caia, que caía bem no meu corpo, uma faixa marcando a cintura e o corpete rendado modelando meus seios. Sandálias de salto, cabelos soltos e batom vermelho escuro completavam a arrumação. Eu a encontrei na sala, tomando uma dose de uísque. Usava um vestido azul marinho curto, com um decote V, deixando amostra seus belos seios, maquiagem marcada e um salto preto, estava linda e gostosa como sempre. Sorri feliz por estar ali. Olhou-me de cima a baixo e terminou sua bebida, Parecia mais relaxada, embora ainda séria.

- Vamos jantar?

-Sim. Liza ainda está aí?

- Não, mas deixou tudo pronto. É só esquentar no micro-ondas.

Fomos para a cozinha, ofereci-me para fazer algo, mas ela negou. Puxou uma cadeira para mim, serviu-me uma taça de vinho e pegou dois pratos na geladeira. Logo estavam aquecendo. Tomei um gole da bebida deliciosa e falei:

-Se amanha for folga da Liza, posso cozinhar pra gente.

- Ela deixa tudo pronto e você estará ocupada com outras coisas, como por exemplo comigo fodendo você.

Corei profundamente, Helena  sorriu. Comemos em paz a deliciosa massa de frutos do mar. Havia também uma salada espetacular e aquele vinho maravilhoso. Relaxei, ao falarmos banalidades. Pensei na noite que teria em casa, sozinha com um sanduiche, de frente para a tevê ou lendo um livro. E ali estava eu, com a mulher que eu amava mais do que tudo, desfrutando de uma comida e bebida deliciosas, sabendo que em breve seria dela. A excitação me assaltou, arfei de leve, senti o coração disparar, Helena  me observava quieta, atenta. Parecia saber exatamente o que se passava comigo. Levantou-se e me estendeu a mão. Pensei que me levaria para a cama, mas ofereceu apenas: - Vamos dar uma volta no jardim.

Caminhamos de mãos dadas sob a lua linda, entre perfume de flores e de grama úmida. Sua casa era linda. Falamos pouco, simplesmente apreciamos a companhia e a visão de tudo aquilo. Quando voltamos em direção à casa, ela parou e me virou, sem dizer nada. Meu interior se revolveu em expectativa e desejo. Lambi os lábios, ansiosa, doida para ser dela, para beijá-la e senti-la dentro de mim. No jardim só nós duas, o luar prateado iluminando apenas um ângulo do seu rosto. Parecia obscura cheia de sombras, decidida, Soltou a faixa branca do meu vestido na cintura e puxou-a, fazendo o tecido ficar solto em meu corpo. Assim, veio para trás de mim levou a faixa aos meus olhos e me vendou. Meu coração disparava. Ainda sem dizer nada, baixou o ziper do vestido em minhas costas, abrindo-o. Suas mãos quentes foram dentro dele, em minha pele, até me arrepiar. Desceu-os até caírem aos meus pés. Fiquel all, imóvel, apenas com a venda, uma calcinha minúscula e meus saltos. A brisa suave deixou meus mamilos duros, a expectativa fez minha vagina umedecer. Helena  mordeu meu ombro, suas mãos percorrendo meu corpo, subindo até meus selos, torcendo os mamilos entre o polegar e o indicador.

Arfei encostando-me nela, sentindo seu pênis já duro na minha bunda, comecei a rebolar de leve sobre seu membro, uma de suas mãos desceu mais, penetrou em minha calcinha e se espalmou sobre a vulva que eu mantinha depilada para ela. O dedo longo entrou em mim, fácil, pois eu pingava. Foi fundo, enquanto ela murmurava em meu ouvido:

- Está pronta para mim. Como sempre.

-Sim, Helena -Gemi baixinho, cheia de desejo. Ela veio para frente, sem tirar o dedo do meu interior, que me penetrava devagar. Estremeci, mordi os lábios. E senti sua boca quente em meu mamilo frio, arrepiado, sugando-o forte. Cambaleei um pouco, sem ver nada, apoiando minhas mãos em seus braços. Ela continuava vestida, movendo a mão, chupando meu mamilo. E virei uma massa sofrega cheia de paixão e luxúria, já no ponto de gozar, abrindo um pouco mais minhas pernas para facilitar seu acesso. Segurei seu pulso com ambas as mãos, rebolando contra seu dedo que fazia magia, que me deixava doida. Mas então, como se soubesse que o orgasmo vinha voraz, puxou a mão, afastou-se.

-Por favor... Ainda implorei, mas sua voz foi dura: -Ajoelhe-se. Obedeci, caindo de joelhos em parte do meu vestido e parte do gramado úmido, Ouvi o barulho do zíper de seu vestido.
Seus dedos vieram em meu cabelo, outra mão direcionou minha cabeça em seu sexo, lambi os lábios e os abri, beijando suavemente seu pénis, Inebriando-me, com o tamanho e grossura, chupei a com vontade, ansiosa, faminta e então Helena  segurou nos meus cabelos fazendo um rabo de cavalo e começou a mover-se para frente e para trás, metendo em minha boca com um desejo tão intenso que minha vagina latejou, molhou-se mais, teve um espasmo. Helena  aumentou a velocidade que entrava e saía de minha boca fazendo com que eu o devorasse e acelerasse. Mas sua voz saiu dura, rascante:

- Pensou em fazer isso com outra pessoa? No início não entendi, tão envolvida estava pelo prazer de chupá-la. Tentei abrir os olhos, mas nada vi com aquela faixa sobre eles. Então parei um pouco. Sentia seu olhar autoritário, sua energia emanando sobre mim.

-Responda Clara.

E então me lembrei do advogado do qual eu falara. Arrependi-me de novo daquilo.

- Não. Só penso isso com você. – Murmurei.

- Tem certeza?

- Sim.

- Então prove. Busquei-a, excitada, agoniada. Voltei a chupa-la com um desejo absurdo, que me consumia como chamas vorazes. Levei meus dedos a sua cintura, acariciando-a enquanto me fartava com seu pênis.

-Mais forte. – Helena  exigiu rouca. Obedeci. Devorei-a vorazmente, deliciada, latejando. Seus dedos eram exigentes em meu cabelo, fazendo-me chupar mais do que eu conseguía. Então segurou meu queixo e falou duramente:

-Vou gozar em sua boca, beba tudo. Eu a queria faminta continuei chupando até sentir seu liquido sair ali em jorros quentes, que eu engoli com prazer, adorando seu gosto e sua textura, adorando tê-la dentro de mim, escorrendo mais e mais para meu interior. Helena  gemeu rouco, despejando mais e mais gozo. E eu o tomei. No final, chupei-a docemente, pegando cada gota, fazendo-a estremecer e rosnar um palavrão, limpando-a todo até deixá-la limpa. Afastou-se. Eu tremia, arrepiada, latejante, cheia de desejo. Sem uma palavra, ela me fez deitar sobre a grama fria e abriu minhas pernas. Lambeu minha barriga, enfiou a lingua em meu umbigo, tirou minha calcinha. Eu me retorci e gemi. Removeu a faixa em meus olhos e olhei-a na hora, maravilhada ao vê-la nua. Com olhos ardendo, velo entre minhas coxas, lambendo-as em seu interior. Gemi rouca, estremeci mais. Sua língua estava então em meu clitóris, deixando-o duro e inchado, em lambidas duras e úmidas.

-Ah, meu Deus! – Enlouqueci, alucinada. E ela me chupou gostoso, dentro de mim, em todo lugar, tomando meu creme, se fartando, sem preâmbulos, segurou meu joelho aberto e se deitou sobre mim, seus olhos exigentes, seu rosto contorcido pelo tesão, me penetrou lentamente, deixando-me sentir cada centímetro que deslizava em mim. Torturada, movi os quadris, puxei-a mais a segurando na bunda dura, abri bem as pernas oferecendo-me.

-Ai, Helena , que delícia... Ai... Ahhhhh...

-Você gosta Cla? – Sua voz era muito grossa, um rosnado que percorria ainda mais meus sentidos

Já bombardeados por ele. -Sim, eu adoro... Oh... E rebolava quando ela

Metia tudo devagar, tirava, metia de novo. Estava quente e arfante, em tremores descontrolados.

Implorei:

-Por favor, mais rápido... Preciso de mais...

-Quer que eu te foda?

-Sim...-Choraminguei.

-Então diga.

-O que?-Em melo a toda aquela volúpia quente e voraz fitei seus olhos dominadores.
Diga o que sente. Agora.

Você sabe...-Percorri minhas mãos em suas costas, apaixonada.

Diga

Amo você, Helena . Amo você! E ai ela me pegou sem dó. Meteu com tudo dentro de mim, penetrou-me com estocadas duras, brutas, doloridas, gritei alucinada por um orgasmo fora de série, jogando a cabeça para trás, estremecendo por inteiro, meu corpo suspenso, rodando, subindo e caindo, gozamos juntas gemendo.

Helena ...... Ahhhhh..... E ela me olhando, me devorando também com aquele olhar duro, continuou me penetrando forte, quando fiquei mole de tanto gozar, pegou-me no colo, prendendo minhas pernas em volta de sua cintura, levou-me assim para dentro da casa, largando nossas roupas no jardim. Ainda estava totalmente molhada. Abracel-a forte pelo pescoço, lambi a sua pele gostosa perto da clavicula. Sentou-me na beira do sofá, segurou meus quadris e voltou a me comer forte, firme, seu olhar me queimando. Eu ainda a queria, apesar de extremamente satisfeita. Meu sangue corria denso e líquido, meu coração batia muito rápido, eu me sentia drogada por ela. Estimulei seus selos, mordi seu ombro. E a senti toda, me abrindo, empurrando meu útero, buscando espaço em meu interior. Helena  continuou me penetrando, quando sentia que eu estava perto de gozar ela parava e começava de novo, não estava aguentando mais então pedi:

Por favor, Lena, me faz gozar... Você quer gozar Cla?

-Quero....

-Você vai gozar gostoso no meu pau, mais quando EU quiser...

-Por favor...

Helena  fingiu que não me ouviu e continuou com sua tortura, após algum tempo ela sussurrou em meu ouvido, enquanto entrava e saía de mim lentamente:

-Confessa que você é louca por mim Clara, que você adora quando meto meu pau em você. Lambi sua orelha e disse com todo meu amor: -Sou louca por você, Helena ... Queria viver com seu pênis dentro de mim e essa sua boquinha gostosa.

-Porra, Clara. Gosta disso, não é? No fundo sabe que é minha.

-Sim, sou sua.

-Minha. – Penetrou-me com violência, puxando meu cabelo na nuca, me obrigando a fitar seus olhos. – Não vai olhar para outras pessoas, só se eu mandar, se eu permitir, se estiver junto. Você entendeu?

-Sim

-Prometa.

-Sou sua. Só sua, Helena , sabe disso. – Choraminguei.

-Sei e vou foder você até que não se esqueça. E assim fez. Beljamo-nos na boca, nossas mãos e corpos famintos, enlouquecidos, enquanto Helena  continuava com penetração firmes dentro de mim, ali gozamos de novo, juntas, enlouquecidas pelo tesão monumental, por uma força que parecía viva, que nos consumia.

Minha Tentação (ADAPTAÇÃO) ClarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora