Capítulo 41

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POV Helena

Droga de vida! Não acredito que Clara me deixou aqui pra sair com aquela loira sem sal, Clara é minha, eu sei que errei mais eu preciso da Clara comigo, ela é muito importante pra mim, mais do que eu queria admitir.

Há muitos anos eu não dependia de ninguém assim, depois que Clara entrou no carro e elas saíram eu entrei no meu carro e as segui, eu precisava saber onde ela estava levando a minha Clara, percebi que elas pararam eu uma cafeteria, fiquei de longe as olhando.

POV Clara

Depois que deixei Helena  daquele jeito eu não consegui pensar em mais nada eu a amo e sei que ambas erramos, fomos para o café, por mais bonita e legal que Paula fosse eu não conseguia pensar em mais nada nem ninguém, foi agradável a conversa, ela me contou sobre sua empresa, me ofereceu um emprego, mais eu tinha outros planos pra minha vida, quando estávamos no despedindo Paula me puxou para um abraço e me beijou, por um momento eu me entreguei, correspondi ao beijo, mais parecia que faltava alguma coisa, ela não era a boca que eu queria beijar.

POV Helena

Fiquei algum tempo observando as duas, elas tomavam café entre conversas e risadas, parecia que Clara estava um pouco aérea, achei que ela pudesse estar pensando em mim, mais me enganei, quando elas estavam indo embora Paula beijou a Clara e ela correspondeu, meu mundo desmoronou e meus olhos se encheram de lagrimas, a minha vontade era de entrar lá e acabar com a raça daquela loira ridícula, mais ao em vez disso eu saí de onde estava e fui à um lugar que já não frequentava a algum tempo: o clube. Ao chegar Benjamin velo me receber sorrindo, me perguntou se eu queria me divertir com ele e Anna, mais eu disse que iria só beber por enquanto, mais diferente dos outros dias eu não estava entusiasmada com nada disso, segui ao bar do clube e pedi uma dose de whisky, estava sentada e uma ruiva se aproximou de mim, disse seu nome, o qual eu nem prestei atenção, disse que ia beber comigo, sentou ao meu lado e começamos a beber, ela tentava puxar assunto, mais eu só conseguia pensar em Clara beijando aquela bruxa oxigenada, depois de tanto beber e pensar resolvi que aproveitaria a ruiva ao meu lado e não lembraria mais da Clara, pelo menos não naquela noite. Olhei pra ruiva ao meu lado e disse:

- Vamos pra algum quarto mais reservado quero foder você.

Ela só sorriu pra mim e me acompanhou. Ao entrarmos no quarto ela veio querendo me beijar, mais eu disse:

- Eu não beijo ruivinha, apenas fodo, tira a roupa e deita na cama.

Ela me obedeceu sem contestar, tirou a roupa e deitou, ela tinha um corpo bonitinho, mais não estava conseguindo me excitar, retirei meu vestido, ficando só com as peças intimas e deitei em cima da ruiva, estava beijando seu pescoço, mais a imagem da Clara não saía da minha cabeça, não quis saber de preliminares, abri as pernas da ruiva e abocanhei com força seu clitóris, ela gemia e eu a chupava com raiva, dava algumas mordidas em sua intimidade, mais sem passar dos limites claro, depois de algum tempo a ruiva gozou na minha boca, mais eu não estava dura, que merda estava acontecendo comigo? Desde quando eu brochava assim? Após algum tempo a ruiva levantou e velo ajoelhando pra me chupar, estava envergonhada por meu membro não estar rígido, mais ela pareceu não se importar, abocanhou com vontade e por mais gostoso que estivesse eu não me excitava, parecia praga, depois de um bom tempo ela me olhou e disse:

- Ou eu chupo muito mal ou seu membro não funciona.

Disse rindo, me subiu um ódio olhei pra ela e disse:

- Acho que é a primeira opção, mais não preciso dele pra te fazer gozar.

Dito isso eu joguei ela na cama e penetrei-a com três dedos de uma vez e penetrava com força, não demorou muito e ela gozou de novo e meu pênis continuava morto. Vesti minha roupa e saí frustrada sem dizer nada com a ruiva, deixei-a jogada na cama se recuperando do orgasmo. Dirigi pra casa o mais depressa possível, que merda aconteceu comigo? Porque eu não me excitei como antes? Estava envergonhada comigo mesma e aquela cena da Clara não saía da minha mente. Que inferno!

Fui pra casa, precisava de um lugar pra pensar, cheguei na minha nova casa peguei uma garrafa de whisky e fui para o quarto, sentei no chão e enquanto eu bebia eu pensava em tudo que já passei na vida desde a morte dos meus pais, tudo que sofri nas mãos dos meus tios, da conversa com a Malévola e todo preconceito que sofri por ser intersexual, mais nada me machucava mais que o sentimento de culpa por tudo que eu fiz com a Clara e o sentimento de perda ao vê-la aos beijos com a Paula, tudo me lembrava da Clara, seu sorriso doce, seu olhar ingênuo, a forma como ela se entregava a mim de corpo e alma, eu era feliz com ela, mais eu tive que estragar tudo. Como eu pude fazer com ela o mesmo que os canalhas dos meus tios fizeram comigo? Como pude me rebaixar tanto assim? E naquela noite eu me senti solitária sozinha como há muito tempo eu não me importava e agora eu ainda brochava, quer merda aconteceu, nunca brochei na vida. Santo infernol A garrafa de whisky já estava na metade quando eu resolvi que aquele não podia ser o fim da nossa historia, eu iria lutar por Clara como nunca lutei por nada na minha vida, como minha mãe disse naquela carta, sempre em frente, mais antes eu preciso cuidar de mim mesma, pela primeira vez na vida eu encarei tudo que sofri como abuso, pela primeira vez eu percebi que precisava de ajuda profissional, precisava deixar a vergonha de tudo que passei de lado e assumir tudo que me aconteceu se eu quisesse um dia conseguir ser feliz com alguém e quem sabe merecer a Clara de Verdade





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Dependendo a interação posto mais alguns hoje!

Minha Tentação (ADAPTAÇÃO) ClarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora