capítulo 13

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-Estou morta de fome. Que tal se a gente tomasse café e depois saisse para explorar a ilha? Queria te mostrar as cavernas do outro lado.

- Ótima ideia. – Sorri, pois eu passaria mais tempo ao lado dela. E assim fizemos. Tomamos um farto café da manhã e saímos apenas com roupa de praia e shorts, para a manhã quente e linda daquele domingo. Prendi o cabelo num rabo-de-cavalo, pus um boné e levei meu protetor e uma canga numa bolsa pendurada no ombro. Seguimos contornando a casa, caminhando por uma trilha entre a vegetação que eu ainda não tinha visto. Helena falava um pouco da ilha e que conhecia cada recanto, era um lugar que gostava de vir para relaxar. A trilha terminava em outra praia, só que essa quase não tinha areia. Era cercada por pedras e rochedos. Helena me deu a mão, disse para ter cuidado e me guiou até perto do mar, onde vi então a entrada de uma caverna de quase dois metros de altura. Ela me levou

Até lá, dizendo: - À tarde fica difícil entrar aqui, pois a maré sobe. Mas nessa hora pisamos na areia e não tem problema. -Entramos e apesar da penumbra, não era muito escuro. Pois ela era larga e pouco profunda, por isso entrava a luz de fora. Exploramos a caverna como crianças e fiquei maravilhada com as formas e sombras em suas paredes. Dali seguimos para outras, algumas menores, nenhuma delas dava medo.

Uma ficava dentro da água, como aquela no meio do mar em que visitei com Helena quando vínhamos para a ilha. Deixamos nossa roupa em uma pedra grande e mergulhamos para conhecê-la. Foi maravilhoso e me senti livre, relaxada, feliz. Depois nos deitamos na pequena faixa de areia da praia, sob a canga, secando nosso corpo ao sol, nos beijamos e acariciamos, ficamos nuas, trocando carinhos que logo se transformaram em paixão, fui para cima dela e beijei seu pescoço, mordisquei seus ombros e seus mamilos com prazer, cheguei em seu pênis ereto chupando e saboreando a água do mar na pele gostosa e quente dela, continuei chupando até o talo, sentindo seu membro no fundo da minha garganta, chupei forte até deixá-la a ponto de gozar. -Cla.... Vooouuu.... Goozarrr.... Não tirei a boca, suguei todo o gozo de Helena, muito excitada, lambendo-a até seu orgasmo acabar. Depois Helena me pôs de quatro sobre a canga e foi sua vez de me lamber, morder e chupar. Deixou-me louca com mordidas na nuca, com beijos nas costas e sua lingua descendo em minha espinha. Mordiscou minha bunda, chupou meu ânus e minha vagina por trás, me torturou com suas mãos e sua boca. Quando eu ficava a ponto de gozar, ela parava e recomeçava, levando-me a um ponto que cheguei a implorar por satisfação.

- Lena..... Por... favor..... Gemi implorando. – O que você quer Cla? Diz pra mim- pediu sacana – Preciso gozar... Então Helena parou

De me chupar e me penetrou, como fez

Noite passada, deixando-me mais uma

Vez inebriada, me comeu de quatro,

Penetrando minha vagina gostosamente,

Aquele início quando ela me abria toda

E procurava acomodar seu membro em
Meu sexo, quase me fazendo gozar e então
Eu rebolei, subindo e descendo, gemendo
Sem parar. E assim eu gozei, sem parar de
Me mover, falando o nome dela. Fiquei
Mole, exausta, e sem me soltar Helena me
Deitou na canga e, continuou a me comer,
Penetrando cada vez mais forte e rápido
Fiquei extasiada e depois de um tempo
Gozei de novo lambuzando seu membro
E dessa vez ela também gozou, gemendo
Meu nome.
Ficamos mais um tempo nos acariciando e só voltamos para casa quando a fome apertou e já passava bem da hora do almoço. As meninas, Belle e Lumiar  ainda dormiam, almoçamos com Ariel e Elza. Conversando banalidades, eu quase nem falando pois não ficava muito à vontade com elas. Deu para entender que Ariel trabalhava com Helena, e Elza era amiga de faculdade.

Eu estava um pouco tensa, por aquele ser meu último dia ali. A tristeza me engolfava enquanto os minutos passavam mais rápido do que eu gostaria. Tentei disfarçar ao máximo, mas imaginar que no dia seguinte eu teria que aprender a conviver longe de Helena, retornar à minha vidinha triste e oca de sempre, deixava-me desesperada, com um aperto absurdo no

Peito e a garganta travada. Depois do almoço Helena continuou tranquila, conversando amenidades comigo enquanto ficamos deitadas lado a lado na rede da varanda. Aos poucos as outras foram acordando, algumas foram almoçar, ficaram de papo com a gente na varanda ou partiram para a praia. Todas se divertiam, quando eu já estava relaxada, só aproveitando a companhia que Helena me dedicara o dia todo, ela falou em meu ouvido:

- Hoje é nossa última noite juntas, Cla. Eu senti um arrepio de angústia e dor. Muito quieta, esperei que ela continuasse como ela não disse mais nada, virei a cabeça para olhá-la. Ela estava mais linda que o normal, ainda guardava certo mistério em seus olhos. Depois da praia, seu bronzeado estava mais nítido, iluminando os seus olhos. Usava uma simples camiseta branca. Pensar que nunca mais a veria ou estaria assim com ela me deu vontade de chorar.

- O que foi? – Helena acariciou o meu cabelo. Suavemente beijou minha face e sussurrou: - Já está com saudade? – Já. – Confessei, procurando controlar aquela tristeza horrível. Não estava acostumada a fingir e assim acabei sendo bem sincera: - Quando vim acampar com Bruna  e suas amigas, achei que já estava me arriscando demais. Nunca fui muito de sair e esse foi um passo grande pra mim. Nunca, nem nas minhas mais loucas fantasias, imaginei de tudo isso acontecer. Conhecer você, vir parar aqui e... Viver tudo isso.

- E está arrependida?

- Não. – Sorri melancólica. Minha mão

Estava sobre seu pescoço e passei o dedo por ele, brinquei com uma mecha do seu cabelo desarrumado. – Sei que não fui bem o que você queria, prometi que faria as suas vontades, mas no final não consegui. Não estou reclamando de nada. – Seu sorriso safado se ampliou. Nós ficamos a nos olhar fixamente. Tive vontade de dizer o quanto estava apaixonada por ela, mas tive medo de espantá-la ainda mais. Então, disse uma parte dessa verdade: - Foram os melhores dias da minha vida, Helena. Apesar de ter sido também um choque. Acho que me conheço um pouco melhor agora. – Eu gostei muito também, Cla.

- Mesmo eu não... Não tendo...

- Sim, mesmo assim. Vem aqui. Dá-me um beijo. – Sussurrou já me puxando, colando seus lábios macios nos meus. Enterrei meus dedos em seus cabelos e retribuí o beijo com todas as emoções intensas e profundas que me consumiam, sabendo que eu poderia viver mil anos e mesmo assim não esqueceria nunca aquele beijo e aquela mulher. Agarrei-a com todo amor que extravasava por mim, mas que eu não podia confessar. Por fim ficamos ali, nos braços uma da outra e fechei os olhos, muito decepcionada, pois no fundo tinha acalentado alguma esperança. Qualquer indício de que poderíamos nos encontrar fora dali. Mas isso não acontecera.

Minha Tentação (ADAPTAÇÃO) ClarenaOnde histórias criam vida. Descubra agora