A Maldição da Trívia - Uma história de "As Fases da Lua" [CONCLUÍDO]

Capítulo 8: Heptagrama

Saint Luna, 15 de agosto de 2021
Domingo - 12:45 P.M.

“You think I don't know
(Você acha que eu não sei)
But I see how you look at me
(Mas eu vejo como você olha para mim)
As if you wanted me
(Como se me desejasse)
As if you loved me
(Como se me amasse)

I know I'm the only one who can affect you like this
(Eu sei que sou a única que te pode te afetar assim)
I go into your deepest thoughts
(Adentro nos seus mais profundos pensamentos)
I dive into your insane feelings
(Mergulho nos seus mais insanos sentimentos)
Not afraid of drowning
(Sem medo de me afogar)”

A última música que Jeremy tocou no show antes de morrer ainda tocava na minha cabeça. Todos ficaram extremamente abalados com a morte dele, pois, dentre todos os membros da banda, Jeremy era o mais carismático.

Assim que voltei para casa, fiquei pensando em Lexie. Pensei em enviar uma mensagem, em saber se ela estava bem, mas não valia à pena. Não importa o que eu fizesse, ela não iria deixar eu me aproximar. A casa vazia trazia um ar melancólico, eu não queria mais ficar sozinho. Uma das minhas mães em missão, a outra, provavelmente ajudando o coven caçando. Fora elas, minha única família é minha tia avó Elizabeth, que mora bem adentro da floresta Sweet.

Pensei em pedir para passar um tempo com ela, pelo menos até alguma das minhas mães voltar.

No dia seguinte, Maya, Dener e eu seguimos até o necrotério para investigar melhor o corpo do Jeremy. Alex estaria lá para recolher o relatório, então não seria um problema para entrarmos. Kaylee e Claire iriam até o local do crime para tentaram descobrir alguma pista que nos ajude. Sei que Adrian falou para não lidarmos com isso sozinhos caso acontecesse algo em Saint Luna, mas ele não está aqui para nos proteger.

— Trouxemos o grimório da minha mãe e alguns materiais caso precisarmos fazer algum feitiço de detecção ou algo semelhante. — Maya afirma apontando para uma mochila que fez Dener carregar, enquanto entravámos no hospital.

Assim que fomos até a recepção, Alex se aproximou com seu uniforme do trabalho e indicou para as recepcionista que estávamos com ele. Caminhamos pelos corredores e pegamos o elevador, parando no andar de número quatro e entrando em uma área um pouco menos movimentada. Alex abre uma enorme porta, dando-nos passagem para entrar primeiro.

— Usem isso. — Alex nos entrega uma roupa azul hospitalar, luvas e toucas.

Maya vai até um trocador ao lado e se veste rapidamente. No caso de Dener e eu, facilmente colocamos a calça e o blusão por cima das nossas roupas, mas Maya precisou trocar pois usava usando uma saia de couro apertada e uma blusa curta que mostrava a barriga e era caída nos ombros.