Saint Luna viveu em paz durante trinta anos. A Ordem das Bruxas estava mantida, o mal havia cessado e tudo estava em perfeita harmonia. Tudo saiu do eixo quando o Livro Primordial das Sombras foi roubado, e agora o caos se instalou novamente. Enquan...
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— Onde você estava, hein? — Kaylee pergunta desconfiada enquanto andávamos na floresta.
— Treinando. — Respondo de maneira rápida. — Eu estava no hospital tentando curar pacientes com doenças incuráveis. Queria testar até onde meu dom vai.
— Ah. — Responde Kaylee. — Conseguiu?
— Não. Mas mesmo assim, ajudei quem consegui. — Dou de ombros e olho para trás. — Cadê o Vincent e a Maya?
Kaylee e Dener olham para trás também, e logo percebemos que nenhum dos dois estava conosco.
— Será que se perderam? — Dener questiona. — Vou voltar para procurá-los.
— Não! Melhor ninguém mais se separar. — Diz Kaylee. — Maya é forte, não vai acontecer nada com eles. Eles só devem estar dando uns pegas antes da Trívia nos perturbar de novo.
— É, e além disso, acho que chegamos no ponto do ritual. — Digo, apontando para a parte aberta do matagal.
Havia um grande desenho de heptagrama no chão, junto com velas negras iluminando cada ponta.
— Ela deve estar próxima. — Kaylee conclui assim que nos aproximamos. — O Adrian também está demorando muito!
Ouço uma espécie de rugido vindo de dentro da floresta, e eu sabia que não era um urso, um lobo ou outra coisa. Não demorou muito para vermos um ser negro feito de sombras nos atacar, mas aquilo provavelmente era apenas uma distração.
Imediatamente Kaylee sacou sua espada e Dener seu arco, e logo partimos para cima da criatura.
A lua mal iluminava o caminho entre as árvores, mas eu podia sentir a presença maligna se aproximando. Kayle ergue uma espada negra em mãos, pronta para cortar através das trevas que se formavam diante de nós. Ao seu lado, Dener preparava seu arco e flechas, tremendo um pouco, mas sem hesitar.
Eu sentia meu coração acelerar conforme o monstro de sombras se materializava à nossa frente. Era uma criatura gigantesca, feita de escuridão pulsante e olhos vermelhos brilhantes, emitindo um uivo de raiva que ecoava pela floresta. Era bem semelhante ao monstro que encontramos no hospital abandonado.
— É DA RAÇA DO BILAU! — Dener grita de um dos lados, se preparando para atacar.
Sem hesitar, invoquei o poder do vento, criando uma tempestade que começou a rodopiar ao redor do monstro, tentando desestabilizá-lo. Enquanto isso, Kaylee avançava com sua espada, cortando através das sombras com golpes rápidos e precisos. Ela conseguiu ferir a criatura algumas vezes, mas o monstro revidava com garras afiadas, arranhando seu braço esquerdo.
Dener, de uma distância segura, disparava flechas carregadas com foco mágico, cada uma encontrando seu alvo nas áreas mais vulneráveis da criatura. Ele estava focado, mas mesmo assim, um tentáculo sombrio se enrolou em volta de sua perna direita, o arrastando pelo chão com força descomunal.