── 𝙂𝙀𝙊𝙍𝙂𝙄𝘼 𝙎𝙏𝘼𝙍𝙆, filha do ilustre Howard Stark e também espiã da S.H.I.E.L.D. Com sua história preenchida de momentos traumáticos descobrimos que "Stark" não é o único legado que ela guarda.
"𝘵𝘩𝘪𝘴 𝘪𝘴 𝘯𝘰𝘵 𝘢 𝘭𝘰𝘷𝘦 𝘴𝘵𝘰𝘳𝘺
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Manhattan, New York 18,10,1985 NARRADOR
"Hoje, dezoito de outubro de mil novecentos e oitenta e cinco nasce a segunda filha do bilionário dono das Indústrias Stark: Georgia Maria Stark."
Não havia outro assunto além do nascimento da meiga e pequena Geo, que teve sua vida mostrada a mídia desde seu nascimento. Pele pálida e macia, olhos esverdeados com pouco de castanho, lábios avermelhados, além do cabelo preto com um tom curioso, que puxava para o roxo.
── Típica padrão. ── Comentava Anthony, o irmão mais velho da bebê.
── E você não é, meu filho? ── Maria Stark, a mãe da moça, retruca. Estava com Georgia em seu colo, em um hospital que com certeza custou muito para garantir a proteção da família.
Tony apenas ignorou, confessava que uma irmã não era seu maior sonho, ainda mais nos seus 15 anos. Mas estava feliz demais para ligar, havia outros motivos para estar mais animado e uma recém nascida idêntica a todas as outras não ia atrapalhar seus planos.
Bom, era assim que ele pensava.
── Até que ela é bonitinha. ── Admite, se aproximando e observando atentamente a todos os detalhes da garota. Por um momento, ele para e sussurra para a neném: ── Espero que você me ajude no dever de casa.
── Deixe de ser estúpido, Anthony. ── Finalmente, intervém Howard. ── Passa numa faculdade aos 15 e não consegue nem fazer uma lição de casa?
── É chato. ── Assume. ── Se ela for tão inteligente quanto eu sou, ela consegue fazer quando eu estiver com preguiça.
── Pare... ── A mãe do menino fala, com um riso preso. ── Apenas observe sua irmã, ela é uma fofa.
── Bleh. ── Faz uma cara de nojo, fazendo sua mãe soltar o riso que ela segurava. ── Algum dia eu me acostumo. ── Diz antes de se retirir da sala do hospital.
Rapidamente, a feição de Maria se desmancha, encarando rispidamente ao marido.
── Tem certeza que isso vai dar certo?
── Não. ── Suspira Howard. ── Mas espero que sim, foram anos de pesquisa.
── Lembre-se que ela é minha também. ── Argumenta. ── Não quero que saia do controle, já me arrisquei muito, não quero que ela se arrisque também.
── Não se preocupe, querida. ── Diz por fim, se aproximando da esposa e selando seus lábios com o dela.
Todos sabiam que era mentira. Todos sabiam que iria sair do controle.
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