Five

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 Já fazia mais de uma hora desde que Jimin havia entrado no quarto do Yejun. "— Será que ele tá me evitando?"; mas depois pensei que era normal que ele passar bastante tempo no quarto do filho quando ia colocar ele pra dormir. Mas minha ansiedade gritava, achando demorado dessa vez.

Caminhei sorrateiramente até o quarto do pequeno menino e abri a porta vagarosamente; o que encontrei naquele cômodo me fez sentir o maior idiota do mundo por achar que Jimin estava se escondendo de mim. Jimin-hyung havia adormecido na cadeira ao lado da cama do Yejun, o livro de histórias infantis ainda estava em seu colo. Ele parecia tão cansado, aposto que deveria ter trabalho duro hoje.

Mesmo estando adormecido, Jimin não perdia sua expressão angelical. Eu queria deixá-lo lá, mas se fizesse isso Jimin acordaria com muitas dores por dormir em uma cadeira, ainda mais daquela forma desajeitada.

— Jimin-hyung, acorde. — Chamei acariciando seus cabelos.

O homem abriu os olhos de forma atordoada, olhando ao redor perguntando o que havia acontecido. Sorri tentando acalmá-lo, ainda afagando seus fios castanhos.

— Não aconteceu nada, mas hyung precisa ir se deitar em seu quarto, se continuar dormindo na cadeira irá ter um baita torcicolo. — Ele assentiu. — Venha, me deixa cuidar de você, hyung.

Estendi a mão e ele me fitou por alguns minutos, mas por fim se rendeu e segurou minha mão. Guiei ele até seu quarto enquanto ele esfregava os olhos da mesma forma preguiçosa que o filho sempre fazia quando estava cansado. Me sentei sobre a cama e sorri gentil, esfregando as mãos de forma nervosa sobre minhas coxas.

— O hyung passou o dia cuidando e mimando seu bebê, e agora parece bem

Cansado, não é? — Ele confirmou bocejando. — Venha aqui, o hyung também merece ser mimado e receber muito carinho! — Ditei com os braços abertos atraindo a atenção do mais velho.

— Oh não! Não precisa. — Ele acenou rápido com a mão. — Isso não cabe aos seus serviços.

— Não estou fazendo isso pelo meu trabalho. Estou fazendo isso por você. — Sorri de forma carinhosa. — Venha aqui, hyung.

Jimin correu os dedos pelos fios escuros, parecendo ponderar por alguns minutos, mas por fim exalou um suspiro e caminhou em minha direção. Repousou as mãos sobre meus ombros; envolvi seu quadril em um abraço aconchegante, recostando minha cabeça contra seu peitoral, me permitindo ouvir as batidas de seu coração por alguns minutos.

Eu não sabia o que tudo aquilo significava, mas me sentia estranhamente feliz por estar abraçado ao meu chefe. Jimin não deveria permitir aquele tipo de contato; éramos apenas patrão e empregado; então por que ele não me repreendia? E por que eu implorava desesperadamente para que ele não o fizesse?

Desfiz nosso abraço depois de um longo tempo, e por fim puxei Jimin para a cama, o fazendo deitar de bruços sobre o colchão macio.

— O que ...

— Está tudo bem. O hyung tá cansado. Vou fazer uma massagem em suas costas.

Subi sobre seu corpo, prendendo-o abaixo de mim, levei meus dedos até seu ombros, massageando a região, sorri ao ouvir Jimin suspirar aliviado.

— Isso é bom. — Proferiu sonolento, fechando os olhos.

— Que bom. Agora vire para mim. — Puxei um de seus pulsos o ajudando a se virar e ficar de frente pra mim, não pude deixar de sorrir ao vê-lo abrir os olhos preguiçosamente.

Ele estava quase dormindo. Minha massagem foi tão boa assim? Desviei rapidamente meu olhar para seus lábios entreabertos, e mais uma vez aquela velha fisgada em meu baixo ventre me atacou. Aproximei meu rosto de seu pescoço, esfregando lentamente meu nariz contra sua pele macia me embriagando com cheiro inebriante. "— Por que tem que de ser tão sexy, hyung?!" . Qualquer atitude desse homem me faz ter uma vontade descontrolável de provar do seu sabor.

Deixa eu cuidar de você, hyung.Onde histórias criam vida. Descubra agora