Deixe-os ouvir

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Um vislumbre do que Harry e Draco fazem durante seu 8º ano em Hogwarts.

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— Draco - Draco, espere! Não podemos fazer isso aqui...

— Por que diabos não?

Harry faz uma pausa por dois motivos - um, porque ele precisa recuperar o fôlego, e dois, porque ele não consegue pensar em um motivo bom o suficiente para que eles não deveriam estar fazendo isso.

— P-porque... isso é uma... porra ... de uma biblioteca... e a aula começa em dez minutos...

— Foda-se aula — Draco resmunga no canto suado entre as clavículas de Harry.

— Foi você quem quis voltar este ano — Harry o lembra, da melhor maneira que alguém pode lembrar de algo a outra pessoa quando ela está no meio de ter o pescoço fodido pelo namorado.

— Não — Draco diz. — Foi você. Porque você é muito nobre para o seu próprio bem.

É verdade que Harry não se sentiu bem em aceitar nenhuma das muitas ofertas de emprego que recebeu pelas janelas de Grimmauld Place, quando ainda nem havia concluído seus NIEMs. Então ele decidiu seguir o conselho de Hermione e perguntou a Draco o que ele achava de retornar a Hogwarts para...

Harry resiste a um gemido e faz um som sufocado e abafado enquanto os lábios de Draco apertam seu pulso, jogando sua cabeça para trás contra uma estante lotada de livros.

A ação é forte o suficiente para emitir um barulho estrondoso que ecoa pelas estantes silenciosas, lembrando Harry de onde eles estão e o que estão fazendo.

— Me deixe ouvir você — Draco sussurra, sua voz tentadora no ouvido de Harry - rouca e doce e tudo que Harry ama no jovem à sua frente.

— Mas... mas alguém pode...

— Ninguém vai te ouvir. Todo mundo está almoçando, como pessoas normais. — Draco lambe uma listra no pomo de adão de Harry.

Harry fecha os olhos com força, lutando para formar um pensamento coerente. — Nesse caso, Hermione não é normal...

— Você está certo — Draco se afasta abruptamente, deixando Harry com suas vestes abertas, olhando para seu loiro favorito, de aparência desgrenhada e lábios rosados. — Hermione pode ser um problema.

Mas ele está errado, Harry percebe. Porque nada poderia ser um problema agora. Não quando Draco Malfoy está ali - delicioso e desejável - e não quando ele acabou de chamar Hermione pelo primeiro nome, e definitivamente não quando Harry se sente tão feliz que pode explodir.

Deus, Harry o ama, e de repente ele não se importa se a escola inteira ouve - ou mesmo o mundo inteiro - porque Harry Potter ama Draco Malfoy, pra caralho, e agora ele quer - precisa ter seu corpo de volta contra o seu. Mesmo que isso signifique que eles vão acabar trepando no meio da Biblioteca de Hogwarts.

Então Harry puxa Draco para mais perto com os punhos de sua camisa, e tem um segundo para saborear a expressão de surpresa de seu namorado antes que seus lindos e pálidos traços se tornem uma composição de prazer presunçoso.

Harry ataca a boca de Draco, enxugando seu sorriso com a língua, até que Draco é quem perde o controle sobre suas cordas vocais e se contorce nos braços de Harry. Merlin, Harry é viciado no jeito que ele soa, no jeito que ele se move.

Ele deixa cair as mãos dos ombros de Draco até sua bunda, massageando e apalpando a carne firme. Draco morde um pouco duramente o lábio inferior de Harry, rosnando um palavrão que faz o pênis de Harry se contorcer onde ele roça agradavelmente contra o de Draco.

Temptation on the Warfront | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora