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             Capítulo Dezenove

Wei Wuxian

Minha tia Yu era irmã mais nova de mamãe. Elas sempre foram incrivelmente próximas. Se o marido não estivesse no exército, duvido que ela tivesse se afastado de mamãe. Ficou conosco por três meses depois que meu pai morreu de ataque cardíaco, ajudando-nos a ficar de pé e aprender a viver sem ele. Foi Yu quem pesquisou grupos de luto e encontrou aquele que mamãe finalmente se juntou e que trouxe Qiren e Lan Zhan para nossas vidas. Ela nos provocava o tempo todo sobre como ela era uma casamenteira para minha mãe e como ela me deu um ótimo irmão no negócio também.
Eu amava minha tia. Ela e eu tínhamos um vínculo forte. Mesmo morando na Flórida, meu tio tentou ser um pai para mim até que Qiren entrou em nossas vidas. Eles tentaram nos mudar para lá com eles e vovó, mas mamãe disse que a Georgia era sua casa, e graças a Deus por isso. Se não, eu não teria Lan Zhan.

Minha tia abriu a porta no segundo em que meu pé bateu no primeiro degrau da varanda. Não esperava que já estivessem lá.
— Se não são meus dois sobrinhos favoritos!

Foram as primeiras palavras que saíram de sua boca enquanto ela corria em minha direção para um grande abraço.

O que você pensaria se soubesse que dormi com ele todas as noites? Que eu o amo e quero estar com ele?

— Ei, tia O. É bom te ver. — Dei-lhe um aperto forte.
Ela se virou para Lan Zhan em seguida. — Eu sei que você é Senhor Calmo, Tranquilo e Controlado, mas faz muito tempo desde que eu o vi, então vai dar um abraço na sua pobre tia também? Senti tanto a falta de vocês, meninos. Estou sempre me gabando para todos que conheço sobre como tenho os dois melhores sobrinhos de todos os tempos.

Era um pouco exagerado, mas era Yu. Ela era amigável e era basicamente como a luz do sol em forma humana.
— Sempre tenho um abraço para você, Yu. — Lan Zhan disse a ela, um leve tom em sua voz que ninguém ouviria exceto eu. Não porque ele não a amasse ou não se sentisse próximo a ela. Presumi que era porque ela estava nos matando com a coisa da família e do sobrinho, e ainda nem tínhamos entrado em casa.

Yu sorriu para nós, então bagunçou meu cabelo. — Vocês dois estão próximos como sempre, eu vejo.

— Ele é meu melhor amigo. — Respondi. Achei que era assim que eu iria nos abordar neste fim de semana. Eu não planejava chamar Lan Zhan de meu irmão.

Um passo de cada vez.
— Ele está bem. — brincou Lan Zhan.

— Você é um pirralho. — Yu o provocou.
— Pare de monopolizar meus filhos. — Mamãe disse atrás dela.

— Os dois podem estar em Atlanta agora, mas ainda não os vejo o suficiente.
Olhei a tempo de ver Lan Zhan se encolher.
— Ei, mãe. — Eu disse, abraçando-a.
— Estou tão feliz por poder vê-lo novamente. — Ela me beijou na bochecha antes de ir para Lan Zhan. Ela colocou a mão na dele. — Você parece cansado. Por que parece tão cansado? Wei Wuxian, você está se certificando de que seu irmão durma o suficiente?

Entre rodadas de foder seus
miolos, sim.

— É ele que fica acordado a noite toda pintando. — disse Lan Zhan.

— Bem, estou acostumada com isso dele, não de você. Algo está errado. Você está bem?  Porque é claro que Wei-Lan Sanren perceberia imediatamente que algo estava acontecendo. Era assim que ela era.

— Ele está bem, mãe. — Respondi, assim que Lan Zhan disse: — Estou bem, Sanren. Obrigado.

Ele piscou para mim.
— Pare de me copiar.

𝐅𝐨𝐫𝐜̧𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨𝐬 𝐋𝐢𝐦𝐢𝐭𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora