Your Past Condemns Me ~ Filha Do Madara Uchiha

LIX

Sn on

Depois da conversa que tive com meu pai, consegui ficar mais tranquila. Eu vejo que talvez o Deidara seja minha alma gêmea, mas fiquei preocupada com o que ele disse.

Fiquei pensativa por um tempo, mas tudo foi interrompido com barulhos de pedras contra a janela, quer dizer, eu achei que fossem pedras, mas eram moedas de cinquenta centavos. Fui até a janela e a abri, olhei para baixo e não vi ninguém, mas já sabia que ele estava dentro do meu quarto. Me virei e então vi o... Deidara? Pensei que fosse o Itachi.

Deidara- ×Oi.× – Ele disse sussurrando.

Sn- ×Quê que você tá fazendo aqui?!×

Deidara- ×Vim te ver!... Você tá melhor?× – Ele disse enquanto se aproximava de mim e me examinava, mesmo sem saber se estava boa ou não.

Sn- ×S-sim× – Meu rosto ficou vermelho quando ele se aproximou, então vi ele sorrindo.

Deidara-... – Ele pegou em minhas mãos e se aproximou. –... ×Eu vim te buscar×

Sn- Cê tá maluco?! Eu não vou ir embora.

Deidara- Fala baixo!

Sn- Deidara, eu gosto muito de você, mas eu não vou embora da vila! Eu não vou me renegar por sua causa

Deidara- Eu sei! Mas eu já pensei em como te tirar daqui.

Sn- Aé? Como?

Deidara- Então quer dizer que você topa?!

Sn- Vai falar ou não?

Deidara soltou minhas mãos e andou pelo meu quarto enquanto olhava algumas coisas.

Deidara- Eu te sequestro

Sn-... Me sequestrar? Tá maluco?! Ninguém vai acreditar nisso.

Deidara- Claro que vão, e não tem como contestar.

Sn-... Deidara, não tem como! Não dá.

Deidara- Vamos, Sn?

Sn- Deidara, não dá! Não agora.

Deidara- Por que não?!

Sn-... Eu tô com alguns probleminhas com o clã. Algumas pessoas estão... Organizando uma rebelião contra a vila, e... Eu não posso simplesmente sair em um momento como esse. Essa é a minha casa! É o meu lugar. Eu não posso abandonar, Deidara.

Deidara- Só pra deixar claro, eu não quero que você abandone a vila, só que fique um pouco comigo. Mas tudo bem, eu entendo sua posição.

Sn-... Obrigada.

Deidara- De nada... Mas então eu volto pra te buscar, entendeu?

Vi a porta do meu quarto sendo aberta, então eu congelei.

Madara- Deidara, sai do closet.

Ele saiu com medo e então olhou para o meu pai.

Madara- Sn, vai.

Sn- Mas, pai-

Madara- Deidara tem razão, não vão desconfiar. Aliás, vocês vão apenas conversar, e se divertirem um pouco. E em relação ao clã, eu vou cuidar disso, e quando você voltar a gente conversa.

Sn-... Mesmo?

Madara- Lembra o que eu te disse hoje mais cedo?

Sorri e então abracei ele.

Sn- Obrigada, pai.

Madara- Não tem de quê... Só não faça nada errado, ok?

Sn- Tá bom.

Madara-... – Ele olhou para Deidara e ativou o Sharingan. – Um mês no máximo!... Entendeu, Deidara?

Deidara- U-u-uhum.

Madara- Tomem cuidado para que não vejam vocês. Tchau, meu amor! Toma cuidado, tá bom?

Sn- Tá bom, pai!... Obrigada.

Madara- De nada... Cuida da minha princesa, tá bom, Deidara?

Deidara- Cuidarei dela com minha vida.

Madara- Acho bom mesmo.

Me despedi de meu pai e então saímos da minha casa. Não pegamos nada, pois caso fossem procurar em minhas coisas, saberiam que eu teria fugido, por faltar coisas.

Eu e Deidara saímos despercebidos. Fomos na floresta e então vi um pássaro branco enorme. Deidara subiu e pegou em minha mão para me ajudar a subir.

Deidara- Se segura, amor. – Me segurei na cintura dele e coloquei minha cabeça encostada em seu pescoço.

Sn- Não me chama de amor!

Deidara- Tá bom, amor.

Sn- Eu não namoro você, Deidara.

Deidara- Tô nem aí! Te amo mesmo assim.

Depois de algumas horas voando no pássaro, Deidara pousou no meio da floresta. Ele me ajudou a descer e então fiquei olhando pra ele.

Sn- Aqui não tem nada, Deidara

Deidara- Calma, calma! Você é apressada, em? – Ele chegou perto de mim e colocou a mão em meu ombro. – Olha. – Ele tirou o anel e foi até uma pedra. Ele fez um selo com as mãos e então apareceu um tipo de entrada na pedra. Ele encaixou o anel na pedra, e então uma casa apareceu em nossa frente. – Mágica!

Sn- Isso foi... Incrível!

Deidara- Eu que pensei nisso! Incrível, né?

Sn- Nhe...

Deidara deu uma risada nasal e pegou em minha mão. Entramos na casa e vi ela toda limpinha e organizada.

Sn- Não sabia que você era tão organizado assim.

Deidara- Não sou bagunceiro!... Mas também não sou tão arrumado.

Sn- E como tá tudo tá organizando?

Deidara- Bem... Digamos que aqui não é só minha casa!... É a casa dos outros membros também.

Sn- Puta merda, Deidara! Me trouxe pro meio de um bando de criminosos?

Deidara- Relaxa! Na maior parte do tempo eles não ficam aqui. Estamos só nós dois! – Ele chegou mais perto e olhou para mim. –... Vem! Vou te mostrar o meu quarto. – Ele pegou em minha mão e me guiou até o quarto do mesmo. Subimos as escadas e então entramos em um corredor. Deidara abriu uma das portas presentes no local, e então mostrou o quarto dele. – Lindo, né? É, eu sei!

Sn- Convencido.

Deidara- É, e você ama.

Entramos no quarto dele e ele se jogou na cama. Eu fiquei em pé olhando pra ele.

Deidara- Tô cansado pra caralho! – Ele me olhou confuso e então se sentou. – Vem cá, não fica aí em pé.

Fui para o lado dele e me sentei na cama.

Sn-...

Deidara-... Tá brava por eu ter te trazido pra cá?

Sn- Não, só tô... Com medo.

Deidara- Vai dar tudo certo, tá bom? – Ele me abraçou e beijou o topo de minha cabeça. –... Não queria que você se sentisse obrigada a vir comigo.

Sn- Eu não senti, sério!... Só tô com medo mesmo.

Deidara- Eu tô aqui com você, e não vou deixar nada de ruim te acontecer. Caso nos encontrem, então assumirei a culpa e falarei que te sequestrei! Não tem erro, tá?

Sn- Hum... Se você diz.

Deidara- Relaxa, amor.

Sn- Não me chama de amor.

Deidara- Tá bom... Amor.

Sn- Deidara! – Joguei um travesseiro na cara dele e ele deu risada.

Deidara- Calma, tô brincando! – Ele me abraçou e beijou meu rosto. –... Eu te amo, morena.

Sn- Eu também te amo.

Continua?