[Jujutsu Kaisen] [Satoru Gojo] [+18]
Depois de anos de intercâmbios e viagens, Satoru Gojo finalmente volta a morar na mesma cidade que seu melhor amigo, Suguru Geto.
Ele só não imaginava que a filha mais velha de Geto, Laura, já estivesse adulta e...
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Laura fez do fundo da sala um piquenique no meio da aula.
O professor de dentística falava sem parar sobre o tema da aula do dia enquanto ela é Louise, silenciosamente, compartilhavam alguns sanduíches e tomavam suco de canudinho.
— ...e vocês ficaram? — Lou perguntou, em sussurros.
— A gente se pegou no elevador. Foi uma delícia! — Laura riu baixinho e limpou o canto da boca com o polegar. — Eu queria tanto ter dado pra ele, mas não deu certo.
— Seu pai não tava apagado? Era só não gemer igual uma cadela no cio.
— Mas minha mãe tava acordada — Laura mordeu outro pedacinho do sanduíche. — Ela quase flagrou a gente.
— Jura?
— Ela apareceu bem na hora que ele ia puxar minha calcinha pro lado, ele me empurrou pra trás do balcão — Geto riu com a mão sobre a boca para não fazer barulho. — Fiquei apertando o pau dele enquanto ele conversava com a minha mãe.
— Você é o demônio!
— Para, ele tem um pauzão — Laura suspirou, imaginando quando finalmente poderia colocar tudo na boca.
— Maior que o do Choso?
As duas se entreolharam e Laura apenas confirmou com a cabeça. A risadinha foi um pouco alta demais e algumas pessoas reclamaram, mas logo ficaram em silêncio de novo depois do pedido de desculpas.
Assim que o professor fez a chamada, as duas saíram da sala, pois já não estavam prestando a mínima atenção na aula. Os pinos intrarradiculares poderiam ser prioridade em outro momento.
Elas saíram do prédio e foram direto para a praça dentro do campus. Laura deitou no banco de concreto, usando a mochila como travesseiro, e Louise se sentou ao lado da amiga, ainda mordiscando o sanduíche que enrolava para terminar de comer.
— E como foi o jantar com o professor? — Geto perguntou.
— A sobremesa fui eu.
— Eu te juro, Lou, se a gente reprovar em perio eu mato você!
— Não vamos reprovar! Eu tô dando tudo de mim!
— Literalmente — Laura gargalhou alto e a amiga deu um tapinha no ombro dela. — Mas ele fode gostoso? Ele é muito gostoso.
— Ninguém nunca me comeu como ele 🥺.
— Só não vai se apaixonar! Você sabe muito bem que esse lance é completamente proibido.
— Relaxa, não tenho intenções de roubar o lugar da esposa dele.
As duas ficaram em silêncio por um instante, se entreolharam e voltaram a gargalhar.
Não era novidade que o professor de periodontia era infiel, embora ninguém soubesse nada de casos com alunas, Louise, talvez, fosse a primeira. Muitos boatos corriam pela faculdade de que ele tinha casos fora do casamento, mas a esposa nunca o deixou, decidiu se abster do que acontecia, pois o cartão black, o direito de ser esposa troféu, não precisar trabalhar e ter todos os luxos do mundo falaram mais alto do que a necessidade de procurar chifres.
